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Resposta a Zagorin

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  • 1
    Originalmente publicado em History and Theory, v. 29, pp. 275-296, out. 1990.
  • 2
    Para uma catalogação de alegações teóricas de autores clássicos, ver F. Wagner,Geschichtswissenschaft (Munich, 1966), 8-41.
  • 3
    Para um desenvolvimento deste tema, ver F. R. Ankersmit, De navel van de geschiedenis (Groningen, 1990), introdução. H. White, Metahistory: The historical Imegination in nineteenth Century Europe (Baltimore, 1973), Tropics of Discourse (Baltimore, 1978), e The Content of the Form (Baltimore, 1978); D. LaCapra, History and Criticism (Ithaca/London, 1985); H. Kellner, Language and Historical Representation(Madison, 1989); no último livro, os capítulos 1,3,7,8 e 9 são especialmente representativos do tipo de insight que tenho em mente.
  • 4
    A tese surpreendente que o historicismo não seria um ataque mas, pelo contrário, umnovo ponto culminante na história do Ilustrado programa "modernista" foi defendida por Gadamer; ver H. G. Gadamer, Wahrheit und Methode (Tübingen, 1973), 185-205.
  • 5
    Se o historicismo for transformado de uma teoria sobre temas históricos como nações,povos ou indivíduos em uma teoria sobre termos linguísticos que usamos para falar desses temas históricos, o resultado é o pós-modernismo. O pós-modernismo é a versão nominalista do historicismo.
  • 6
    F. R. Ankersmit, Narrative Logic: A Semantic Analysis of the Historian's Language (The Hague, 1983), 96-104.
  • 7
    Condeno, portanto, certa abordagem pós-moderna sobre o enunciado, conforme podeser comumente visto em textos pós-modernos. Concordo inteiramente com Louch em sua crítica a Barthes sobre as supostas ambigüidades encontradas na frase "segunda-feira. Volto amanhã. Jean Louis." Ver A. Louch, "Does Deconstruction Make Any Difference?", Philosophy and Literature 10 (1986), 330, 331.
  • 8
    Ankersmit, Narrative Logic, 104-40.
  • 9
    Ibid., 116-18.
  • 10
    Para uma exposição da lógica de Leibniz como o cerne da lógica narrativa, ver Ankersmit,Narrative Logic, 140-55.
  • 11
    A forma pela qual a substância narrativa organiza o conhecimento do passado como expressão de enunciados individuais sobre o passado lembra a noção de símbolo de Cassirer. Este atribuiu ao símbolo a capacidade transcendental de organizar o pluralismo da experiência em uma unidade perceptiva que Kant sempre atribuiu ao eu transcendental. Ver S. W. Itzkoff, Ernst Cassirer: Philosopher of Culture (Boston, 1977), capítulo 4.
  • 12
    W. H. Walsh, "Colligatory Concepts in History", in Studies in the Nature and Teaching of History, ed. W. H. Burston and D. Thompson (Londres, 1967); L. O. Mink, Historical Understanding, ed. Brian Fay, Eugene O. Golob e Richard T. Vann (Ithaca/Londres, 1987); ver, especialmente, os capítulos 2, 3, 6 e 9.
  • 13
    M. Oakeshott, Experience and Its modes (Cambridge, 1978), capítulo 3; L. Goldstein, Historical Knowing(Austin/Londres, 1976); e The Constitution of the Historical Past, History and Theory, Beiheft 16 (1977); M. Stanford, The Nature of Historical Knowledge New York, 1987), 114-15.
  • 14
    F. R. Ankersmit, "The Use of Language in the Writing of History", in Working with Language, ed. H. Coleman (Berlin, 1989), 57-83.
  • 15
    De forma geral, podemos dizer que devemos usar as palavras verdadeiro ou falso apenas ligadas às alegações da narrativa. Desta regra geral devem ser excluídas, porém, alegações que contenham os nomes de substâncias narrativas. Por outro lado, seria pedante proibir o uso destas palavras no caso de narrativas muito simples. Ver Ankersmit, Narrative Logic, 178, 179.
  • 16
    F. de Saussure, Course in General Linguistics, translated and annotated by Roy Harris (Londres, 1983), 113.
  • 17
    A. C. Danto, Analytical Philosophy of History(Cambridge, 1968), 155; F. R. Ankersmit, Denken over geschiedenis (Groningen, 1986), 160-3.
  • 18
    Danto, Analytical Philosophy, 156.
  • 19
    Uma síntese brilhante dos últimos desenvolvimentos do pensamento teórico sobre ex-plicações causais na história socioeconômica é o de C. L. Lorenz, De constructie van het verleden (Amsterdam, 1987).
  • 20
    Ankersmit, Narrative Logic, 154-5. Ver também M. Mandelbaum, The Anatomy of Historical Knowledge(Londres, 1977), 49-53 para um argumento assemelhado.
  • 21
    Ankersmit, Narrative Logic, 144.
  • 22
    N. Goodman, Ways of Worldmaking ( Hassocks, 1978), 26. Não é necessário dizer que não segue que todas as diferenças de estilo são também diferenças de conteúdo e viceversa: "apenas alguns traços do que foi dito contam como aspectos de estilo; apenas certas diferenças características do que foi dito constituem diferenças de estilo". Ver Goodman, Worldmaking, 26, 27.
  • 23
    H. White, "Michel Foucault", in Structuralism and Since, ed. J. Sturrock (Oxford, 1979), 81-116; N. Kellner, "Disorderly Conduct: Braudel's Mediterranean Satire", History and Theory 18 (1979), 187-222, reimpresso em Language and Historical Representation (Madison, 1989), 153-89.
  • 24
    Para outra abordagem desta fragmentação da disciplina histórica ver F.R. Ankersmit,The Reality Effect in the Writing of History (Amsterdam, 1989).
  • 25
    Uma tentativa interessante de ligar o problema do uso da história com o do papel dosvalores na escrita histórica, ver C. Lorenz, Het gewicht van de geschiedenis: Over het waardeprobleem in de geschiedwetenschap", Kennis en methode 14 (1990), 129-63.
  • 26
    B. Latour, Science in Action (Stoni Stratford, 1987), especialmente a introdução.
  • 27
    Para uma explicação desta tendência de desintegração das representações narrativas, ver F. R. Ankersmit, "Het verhaal in de filosofie", in Op verhaal komen, ed. F. R. Ankersmit, M. C. Doeser e A. Kibédi Varga (Kampen, 1990).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jun 2001
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