Objetivo:
identificar as vivências e sentimentos dos familiares de doadores em uma unidade transplantadora, frente ao processo de doação de órgãos.
Método:
trata-se de pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, tendo como participantes do estudo sete familiares de diferentes doadores de órgãos selecionados mediante sorteio. Através de entrevistas semiestruturadas, foram coletados dados sociodemográficos e relativos as vivências do processo de doação. O material de linguagem foi transcrito e submetido à análise de conteúdo temático.
Resultados:
os participantes consideraram a pouca sensibilidade da equipe médica na comunicação da morte encefálica do familiar - potencial doador - e a ausência de suporte socioemocional diante da situação vivenciada pela família.
Conclusões:
o estudo identificou a necessidade de se oferecer maior apoio socioemocional aos familiares frente a vivência do processo de doação. A partir destes achados outras práticas de atenção e gestão na saúde poderão ser discutidas para impactar no fortalecimento dos vínculos familiares pós-doação, bem como nos índices de captação de órgãos.
Família; Doadores de Tecidos; Humanização da Assistência; Políticas, Planejamento e Administração em Saúde