RESUMO
Nos sistemas de produção, os produtos naturais vêm se destacando na substituição a produtos sintéticos, dentre eles podemos ressaltar os óleos vegetais ricos em ácido graxos poli-insaturados (PUFA), que são conhecidos, popularmente, por seus efeitos benéficos. Dessa forma, o objetivo com este trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação dos óleos de pequi (Caryocar brasiliense) e girassol (Helianthus annus) sobre parâmetros fisiológicos em leitões na fase de creche. Foram utilizados 180 leitões alojados em granja comercial, distribuídos em três grupos (n=60) conforme suplementação alimentar: óleo de pequi, óleo de girassol e controle negativo. Amostras de sangue e o peso dos animais foram obtidos nos intervalos de quatro trocas de rações da fase de creche para avaliação do desempenho, da resposta inflamatória, do perfil lipídico e do “status” oxidativo. Os parâmetros fisiológicos mensurados demonstraram que os óleos interferiram positivamente na resposta inflamatória sistêmica, por meio dos leucócitos totais e da relação neutrófilo/linfócito (P<0,05); no equilíbrio oxidante-antioxidante, por mensuração de óxido nítrico e do malondialdeído (P<0,05); e no metabolismo lipídico, com a avaliação de colesterol total e triglicérides (P<0,05). Por outro lado, esses óleos vegetais interferiram no ganho de peso e no consumo de ração (P<0,05). Assim, concluí-se que a suplementação com óleos de pequi e girassol melhora a saúde dos animais, mas tem impacto negativo no desempenho zootécnico de leitões na fase de creche.
Palavras-chave: produtos naturais; parâmetros zootécnicos; saúde animal
ABSTRACT
In production systems, natural products have been outstanding in replacing synthetic products, among them, we can highlight the vegetable oils rich in polyunsaturated fatty acids (PUFA) that are popularly known for their beneficial effects. Thus, the objective of this study was to evaluate the effects of pequi (Caryocar brasiliense) and sunflower (Helianthus annus) oil supplementation on nursery physiological parameters. We used 180 piglets housed in a commercial farm, distributed in 3 groups (n=60) according to food supplementation: pequi oil, sunflower oil and negative control. Blood samples and animal weight were obtained at intervals of four nursery phase rations to evaluate performance, inflammatory response, lipid profile and oxidative status. The physiological parameters measured showed that the oils positively interfered in the systemic inflammatory response through total leukocytes and neutrophil / lymphocyte ratio (P<0.05), in the oxidant-antioxidant balance by measuring nitric oxide and malondialdehyde (P<0.05). and lipid metabolism with the assessment of total cholesterol and triglycerides (P<0.05). On the other hand, these vegetable oils interfered with weight gain and feed intake (P<0.05). Thus, it can be concluded that supplementation with pequi and sunflower oils improves animal health, but has a negative impact on the piglet's performance in the nursery phase.
Keywords: natural products; zootechnical parameters; animal health
INTRODUÇÃO
A suinocultura brasileira é marcada, principalmente, pela forma intensiva, e esse tipo de criação vem sofrendo algumas mudanças devido a exigências dos consumidores. A busca da sociedade e do mercado externo por produtos de qualidade tem conquistado alguns progressos na produção de animais, como a substituição de produtos sintéticos por naturais (Baptista et al., 2011). Nos últimos anos, muitos produtos naturais, incluindo os óleos vegetais, são utilizados como aditivos nas dietas de animais de produção para promover estímulo imunológico (Lin et al., 2018), assim como para melhorar o desempenho produtivo por meio de efeitos fisiológicos e ações nutricionais (Liu et al., 2017).
Os ácidos graxos poli-insaturados são constituintes de muitos óleos vegetais e possuem vários efeitos benéficos para os organismos. Dentre eles, podemos destacar a influência no metabolismo de lipídios (Go et al., 2014), no estresse oxidativo (Li et al., 2014) e na função imune (Tangue e Tanghe, 2014). Diante disso, o objetivo com este estudo foi avaliar os efeitos da suplementação dos óleos de pequi (Caryocar brasiliense) e girassol (Helianthus annus) sobre o desempenho, os marcadores inflamatórios, o metabolismo lipídico e o estresse oxidativo em leitões na fase de creche criados em sistema intensivo.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado em granja comercial situada em Maranguape, Ceará, Brasil, latitude 03°88'29", longitude 38°67'75" e altitude de 70m. Essa região é classificada como Aw (tropical quente com inverno seco) de acordo com Köppen e Geiger. O protocolo experimental foi aprovado pelo Ceua/Uece, sob o número 6364557/2015. Foram utilizados 180 leitões, fêmeas e machos castrados de genética comercial, distribuídos aleatoriamente em blocos ao acaso, de acordo com três grupos experimentais suplementados com óleos vegetais: controle negativo, óleo de pequi e óleo de girassol. Cada grupo foi dividido em quatro unidades experimentais, com 15 animais cada, onde duas eram constituídas por leitões com pesos iniciais entre 5,5-6,0kg, e as outras duas entre 6,1-6,5kg.
Os leitões foram clinicamente avaliados no primeiro dia do experimento mediante observação das mucosas, mensuração da temperatura e análise da presença ou ausência de diarreia e/ou tosse. Foram realizados exames de fezes, e os animais apresentaram-se negativos para presença de ovos e parasitas. Todos os animais foram considerados saudáveis.
Os leitões foram pesados no dia do desmame (D0), que foi realizado quando os animais estavam com 21 dias de vida, e a cada mudança de ração à base de milho e soja específica para fase de creche: pré-inicial 1 (D1), pré-inicial 2 (D2), inicial 1 (D3) e inicial 2 (D4). O experimento finalizou no dia da saída dos animais, com 63 dias de vida, da fase de creche para a fase de crescimento. Com base nos pesos obtidos, foi calculado o ganho de peso diário (GPD) (kg/dia) de cada animal.
O arraçoamento dos leitões foi realizado duas vezes ao dia (manhã e tarde), com dietas isoenergéticas e isoproteícas. A inclusão dos óleos de pequi e girassol, que foram obtidos comercialmente, foi padronizada em 0,2mL de óleo/kg do animal, e seu ajuste era realizado após cada pesagem dos animais. Os óleos foram adicionados com auxílio de uma betoneira imediatamente antes do arraçoamento, quando eram misturadas as quantidades calculadas de ração e de óleos para cada unidade experimental.
A quantidade de ração foi ajustada semanalmente. Na primeira semana, foi ofertado 0,2kg/animal/dia (pré-inicial 1); na segunda semana, 0,4kg/animal/dia (pré-inicial 2); na terceira e quarta semanas, 0,7kg/animal/dia (inicial 1); e na quinta e sexta semanas, 0,9kg/animal/dia (inicial 2). Com base nesses dados, foram obtidos os valores de consumo diário de ração (CDR) e conversão alimentar (CA).
Foram realizadas coletas de sangue por venopunção jugular de três animais de cada unidade experimental, escolhidos aleatoriamente, em D0, D1, D2, D3, D4. As amostras sanguíneas foram coletadas em tubos com anticoagulante (EDTA) e sem anticoagulante. No sangue total, foram quantificados leucócitos totais (x10³/µL) em aparelho de automação hematológico, e o diferencial de leucócitos foi realizado em esfregaço sanguíneo submetido à coloração rápida para obtenção da relação neutrófilo/linfócito. No soro obtido após centrifugação, foram dosados os teores de albumina, ácido úrico (mg/dL), proteína total (g/dL), colesterol total (mg/dL) e triglicerídeos (mg/dL), utilizando-se metodologias específicas conforme o fabricante dos kits comerciais (Bioclin®), em espectrofotômetro
O óxido nítrico (ON) sérico foi mensurado pela metodologia de Griess modificada, em placa de 96 poços (D’Ávila et al., 2008). Para tanto, o reagente de Griess preparado (100μL) foi adicionado a 50μL do soro e 50μL de água destilada em cada poço da placa para obtenção dos valores de nitrito em espectrofotômetro (550nm). Para obtenção das quantidades de proteínas séricas, foi utilizado o reagente de Bradford (200μL) adicionado a 4µL do soro em cada poço da placa, e a leitura realizada em leitor de ELISA (600nm) (Bradford 1976). Os resultados foram expressos em μg nitrito/μg proteína.
Para avaliação da peroxidação lipídica, foi realizada a quantificação do malondialdeído (MDA) sérico em tubos de vidro, onde foram adicionados 250μL de soro, seguidos por 400μL de ácido perclórico (35%) em banho-maria (37ºC; 1 hora). A mistura foi centrifugada (1400g; 10 minutos), e os 600μL do sobrenadante foram adicionados a 200μL de ácido tiobarbitúrico a 1,2%. Essa mistura foi levada ao banho-maria (95ºC; 30 minutos). Após resfriada, realizou-se a leitura em espectrofotômetro (535nm). Os resultados obtidos foram expressos em nmol/mL de soro (Draper e Hadley, 1990). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo procedimento GLM de programa estatístico SAS (Stastical Analysis System-University Edition). Para os dados de desempenho, foram considerados os períodos de 21 a 28, 21 a 33, 21 a 40, 21 a 47, 21 a 59 dias de vida, e as médias comparadas pelo teste Student Newman-Keuls a 5% de probabilidade. Para os parâmetros de avaliação inflamatória, de perfil lipídico e de estresse oxidativo, foram considerados os dias de coleta 21, 33, 40, 47 e 59 dias de idade, e as médias comparadas pelo teste Student Newman-Keuls a 5% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os parâmetros zootécnicos consumo diário de ração (CDR), ganho diário de peso (GDP) e conversão alimentar (CA) foram avaliados, e seus resultados encontram-se na Tab. 1, onde se pode observar que o GDP foi maior no grupo controle quando comparado aos grupos suplementados com os óleos na primeira e na quarta semana do experimento (P<0,05), assim como o CDR na segunda semana (P<0,05). Esses dados demonstram que a suplementação com óleos de pequi e girassol afeta o desempenho de leitões na fase de creche. Já foi observado que a adição de óleos ricos em ácidos graxos poli-insaturados na dieta de suínos não afeta o desempenho de crescimento desses animais significativamente, apesar de haver uma tendência a um menor ganho de peso diário (Szostak et al., 2016). A redução no ganho de peso pode ser atribuída ao ácido clorogênico, componente do óleo de girassol, pois ele possui esse efeito em animais (Bhandarkar et al., 2019).
As respostas dos organismos diante de desafios de natureza traumática, infecciosa e não infecciosa ocorrem por meio de marcadores inflamatórios que irão determinar uma resposta proporcional à magnitude da agressão (Holvoet, 2008). Os ácidos graxos poli-insaturados dos óleos de pequi e girassol são essenciais para a síntese de marcadores e reguladores da inflamação (Li et al., 2014). Dentre esses marcadores, podem-se destacar os leucócitos totais, a relação neutrófilo/linfócito, as proteínas totais e a relação albumina/globulina, que foram avaliados neste estudo e encontram-se na Tab. 2.
Os leucócitos dos leitões, uma semana após o desmame, suplementados com óleo de girassol, encontravam-se mais elevados quando comparados aos outros grupos (P<0,05). Esse aumento no número de leucócitos pode ser relacionado com a composição rica em ômega-6 do óleo de girassol, que estimula o mecanismo anti-inflamatório em uma fase crítica para os leitões, o pós-desmame, levando a um aumento dessas células nos animais suplementados com esse óleo (Baker et al., 2018).
Avaliação inflamatória sistêmica de leitões na fase de creche suplementados com óleos de pequi e girassol
As proteínas totais dos grupos suplementados com óleo de pequi e óleo de girassol foram maiores em D1 e D3 quando comparadas as do grupo controle (P<0,05). Já a relação albumina/globulina do grupo controle em D3 demonstrou-se mais elevada quando comparada aos grupos suplementados com os óleos (P<0,05) (Tab. 2). O aumento da proteína total e da relação albumina/globulina em D3 pode ser associado ao fato de a albumina, nos animais tratados com os óleos, ter atividade antioxidante natural não enzimática, sendo relacionada com o estresse oxidativo, o que será discutido mais adiante.
Para avaliar a influência do uso dos óleos vegetais sob o perfil lipídico, foram dosados o colesterol total e os triglicerídeos dos leitões (Tab. 3). O colesterol total apresentou-se mais elevado nos animais do grupo girassol em D1 e D3 e nos animais do grupo pequi em D4 quando comparado aos outros grupos (P<0,05). Os valores de triglicérides não variaram entre os grupos (P>0,05). Óleos ricos em ácidos graxos poli-insaturados afetam o metabolismo lipídico dos organismos de maneira favorável (Vijavakumar et al., 2016). Esses óleos são bem metabolizados pelo fígado para síntese e secreção de colesterol, que é essencial para manutenção da homeostase celular, já que é um constituinte tão importante de suas membranas (Go et al., 2014). Como somente o colesterol total foi dosado, não foi possível avaliar o impacto desses óleos no colesterol HDL e no LDH, e a suplementação com eles não influenciou no aumento de triglicérides.
A dieta acrescida de ácidos graxos poli-insaturados constitui uma opção natural na suplementação dietética de suínos. Porém, é necessário que se determine a concentração ideal de suplementação, pois ela pode influenciar, de forma negativa ou positiva, na saúde dos animais (Tanghe et al., 2014). Diante disso, os óleos de pequi e girassol foram escolhidos no presente estudo porque são produtos naturais ricos em ácidos graxos poli-insaturados e podem substituir os sintéticos nos sistemas de produção brasileiros. O óleo de pequi é proveniente de fruto encontrado no cerrado brasileiro e é uma importante fonte de renda para agricultura de subsistência dessa região (Lima et al., 2007). O óleo de girassol, por sua vez, não tem origem no Brasil, mas é amplamente utilizado por sua população na alimentação e vem ganhando espaço na nutrição de animais, por seus efeitos benéficos à saúde (Lage et al., 2016).
Os óleos de pequi e girassol são óleos vegetais ricos em ácidos graxos poli-insaturados, destacando-se o ácido oleico (ômega-9) (Oliveira et al., 2010) e o ácido linoleico (ômega-6), respectivamente (Vijavakumar et al., 2016). Devido a essa composição, esses óleos já são estudados e utilizados, amplamente, por suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes (Lin et al., 2018) (Oliveira et al., 2010). Na produção animal, torna-se relevante comprovar os seus efeitos fisiológicos benéficos e conhecer o impacto econômico de seu uso.
O equilíbrio entre oxidantes e antioxidantes é importante para a manutenção da homeostase dos organismos (Sies, 1991). O óleo de girassol, além de possuir um alto teor de ácidos graxos poli-insaturados, é rico em vitamina E, um antioxidante lipossolúvel (Esmailzadeh e Azadbakht, 2011). O óleo de pequi, por sua vez, também possui em sua constituição ácidos graxos poli-insaturados, e sua ação antioxidante é associada ao seu teor de carotenoides (Miranda-Vilela et al., 2014). Dentre as espécies oxidantes, destaca-se o óxido nítrico, que, no presente estudo, mostrou-se mais elevado no grupo controle em D1 (Tab. 4), demonstrando que os óleos foram eficientes na neutralização desse radical livre no pós-desmame dos leitões, período que induz o estresse oxidativo nesses animais (Buchet et al., 2017).
O dano causado por espécies oxidantes nas membranas celulares gera formação do subproduto malondialdeído (Moselhy et al., 2013), que se apresentou mais elevado nos leitões suplementados com os óleos de girassol e pequi nos momentos D2 e D3 em comparação aos animais dos grupos controle (P<0,05) (Tab. 4). Esse aumento do MDA pode ser relacionado com o aumento do colesterol nesses animais, já que esse esteroide serve com substrato para oxidação em membranas celulares, estimulando, dessa forma, a formação do MDA (Holvoet, 2008).
Parâmetros do estresse oxidativo de leitões na fase de creche suplementados com os óleos de girassol e pequi
Para combater o estresse oxidativo dos organismos, os antioxidantes não enzimáticos, como albumina e ácido úrico, atuam neutralizando os radicais livres. No presente experimento, esses antioxidantes foram avaliados e encontram-se na Tab. 4. A albumina estava mais elevada nos animais suplementados com os óleos de pequi e girassol em D1, no mesmo momento em que o teor de óxido nítrico foi menor. Esse importante antioxidante natural dos fluidos extracelulares age na neutralização de radicais livres, o que, provavelmente, aconteceu no presente estudo (Barreiros et al., 2006). O ácido úrico é o principal produto do metabolismo de nitrogênio e purina das proteínas (Harr, 2002), por isso o seu valor mais elevado no D3 pode ser relacionado ao aumento de proteína total nesse momento. Considerando a tendência atual da substituição de produtos sintéticos na produção animal, os produtos naturais, como óleos vegetais, podem ser utilizados com essa finalidade.
CONCLUSÃO
Os óleos de pequi, rico em ômega-9, e de girassol, rico em ômega-6, apresentaram efeito negativo no consumo de ração e no ganho de peso dos leitões. Por outro lado, a suplementação com esses óleos estimulou os animais no combate à inflamação e ao estresse oxidativo, além de interferir positivamente no metabolismo lipídico. Concluí-se que a suplementação com óleos de pequi e girassol melhora a saúde dos animais, mas tem impacto negativo no desempenho zootécnico de leitões na fase de creche.
AGRADECIMENTOS
À Capes, ao CNPq, à Finep, à Uece e à Granja Xerez, pelo apoio para o desenvolvimento do experimento.
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Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
06 Jul 2020 -
Data do Fascículo
May-Jun 2020
Histórico
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Recebido
03 Dez 2018 -
Aceito
18 Set 2019