Resumos
Com o objetivo de analisar a resposta sorológica à leptospirose, utilizando-se da técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM), no período de 2008 a 2009, foram avaliadas 72 amostras de soros de mamíferos silvestres pertencentes ao Parque Zoológico Municipal de Bauru. Destes, 60 (83,3%) foram reagentes aos seguintes sorovares: Pyrogenes (15,2%); Pomona (9,4%); Autumnalis (8,9%); Whitcombi (6,8%); Tarassovi (6,3%); Hardjo (5,7%); Butembo e Bratislava (4,7%); Wolffi (4,2%); Copenhageni (3,7%); Javanica, Hardjobovis e Hardjo prajitno (3,1%); Hebdomadis e Australis (2,6%); Canicola, Cynopteri e Djasiman (2,1%); Icterohaemorraghiae e Hardjominiswajezak (1,6%); Castellonis, Bataviae, Sentot, Gryppotyphosa e HardjoCTG, (1,0%); Panamá e Andamana, (0,5%). Além dos animais silvestres, foram analisados 50 soros de roedores sinantrópicos, capturados no interior do Parque, onde 48 (96%) foram reagentes à leptospirose. Os sorovares prevalentes foram: Bratislava (14,1%); Cynopteri (11,4%); Butembo (10,3%); Autumnalis (9,2%); Pyrogenes (8,7%); Hardjo miniswajezak (7,6%), Australis (5,4%), Hardjo (4,9%); Hardjo prajitno (3,8%), Djasiman e HardjoCTG (3,3%), Whitcombi, Copenhageni e Tarassovi (2,7%), Pomona e Shermani (2,2%), Canicola (1,1%), Castellonis, Bataviae, Gryppotyphosa, Panama, Wolffi, Andamana, Patoc e Hardjobovis (0,5%). Os resultados obtidos demonstraram a necessidade do monitoramento sorológico contínuo dos animais do zoo, e adoção de medidas de controle frente à leptospirose, tais como a verificação de pontos de alagamento nos recintos e o controle de roedores, visando a não disseminação desta zoonose no ambiente do parque.
Animais silvestres; leptospirose; diagnóstico; roedores; zoológico
Aiming to analyze the antibody response to leptospirosis the microscopic agglutination test (MAT) was used in the period 2008 to 2009. Seventy-two serum samples from wild mammals belonging to the Bauru Municipal Zoological Park, state of São Paulo, Brazil, were tested. Of these, 60 (83.3%) were reactive to the following serovars: Pyrogenes (15.2%), Pomona (9.4%), Autumnalis (8.9%); Whitcomb (6.8%); Tarassovi (6.3%); Hardjo (5.7%); Butembo and Bratislava (4.7%); Wolffi (4.2%); Copenhageni (3.7%), Javanica, Hardjobovis and Hardjo prajitno (3.1%); Hebdomadis and Australis (2.6%); Canicola, Cynopteri and Djasiman (2.1%); Icterohaemorraghiae and Hardjominiswajezak (1.6%); Castellonis, Bataviae, Sentot, Gryppotyphosa and HardjoCTG (1.0%); Andamana and Panama (0.5%). The animals showed no evidence of antibodies to serovars Shermani and Patoc. Besides the wildlife, 50 sera were analyzed from synanthropic rodents captured inside the park, where 48 (96%) were positive to leptospirosis. The reactive serotypes were: Bratislava (14.1%); Cynopteri (11.4%); Butembo (10.3%), Autumnalis (9.2%); Pyrogenes (8.7%); Hardjo miniswajezak (7.6%); Australis (5.4%); Hardjo (4.9%); Hardjo prajitno (3.8%); Djasiman and HardjoCTG (3.3%); Whitcombi, Copenhageni and Tarassovi (2.7%); Pomona and Shermani (2.2%); Canicola (1.1%); Castellonis, Bataviae, Gryppotyphosa, Panama, Wolffi, Andamana, Patoc and Hardjobovis (0.5%). Serovars Sentot, Hebdomadis, Icterohaemorraghiae and Javanica were negative. The results demonstrated the need for serological monitoring of animals in the zoo, and adoption of control measures against this zoonotic disease, such as checking points of flooding and rodent control in order to prevent the spread of this zoonotic disease in the environment of the park.
Wild animals; leptospirosis; diagnosis; rodents; zoo
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
09 Set 2014 -
Data do Fascículo
Set 2012
Histórico
-
Recebido
14 Jun 2011 -
Aceito
10 Jul 2012