O absoluto tem vários nomes: a Ideia, Deus, o Sujeito, o Capitalismo, o Comunismo, dos quais o relativo não se separa, nem com os quais coincide. Assim, como o finito consegue lidar com o infinito sem paradoxo? O redescobrimento desta tensão, incompatível com qualquer cumplicidade das figuras do fim, marca a tarefa do pensamento no início do século XXI. Cabe a ele considerar se os dualismos herdados da filosofia moderna ainda continuam a ser válidos, ou então se merecem ser reconfigurados para enxergar o presente rumo a um esboço mais animador do futuro. Portanto, a Filosofia, a Teologia, a Literatura e a Economia Política entram numa constelação restituindo a cada uma delas a alegria do não-contemporâneo.
o absoluto; o relativo; a dualidade; o infinito