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Cacaso não é bem o caso do acaso

A partir da leitura de alguns poemas de Lero-lero, reunião da obra poética de Cacaso, este artigo interroga a visão de que a poesia marginal não tem relevância do ponto de vista literário, tendo sido constituída apenas pela expressividade espontânea dos acontecimentos cotidianos e prescindido de elaboração poética. Ao contrário, constata-se que os poemas de Cacaso apontam para a construção de um simulacro de espontaneidade sustentado não por um descuido formal, mas sim por uma depuração da linguagem que possibilita colocar na corda bamba os valores ditos literários.

Cacaso; poesia marginal; simulacro de espontaneidade


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