A cólica eqüina é uma síndrome que cursa com dor abdominal, distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base e disfunção de órgãos vitais como pulmões e coração. Os procedimentos anestésicos nesses animais apresentam particularidades que aumentam o risco de complicações. Os animais devem ser avaliados no período pré-anestésico e as terapias de reposição devem ser instituídas quando necessárias. A medicação pré-anestésica deve proporcionar analgesia e sedação do animal. A xilazina e/ou butorfanol podem ser utilizados com esse objetivo. A indução pode ser realizada com éter gliceril guaiacolato e cetamina com ou sem diazepam, ou mesmo com cetamina e diazepam pela via intravenosa. A manutenção anestésica deve ser feita preferencialmente com isofluorano, mas o halotano também pode ser utilizado. Manter ventilação pulmonar mecânica, com o animal recebendo oxigênio a 100% durante todo o período cirúrgico e pós-operatório imediato. A recuperação deve ser feita em ambiente escurecido e calmo, com forração e piso não escorregadio. Analgesia e oxigenoterapia também são importantes nessa fase.
anestesia; eqüino; cólica; xilazina; butorfanol; cetamina; halotano; isofluorano