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Peletização da dieta para leitões recém-desmamados com diferentes pesos iniciais

RESUMO:

Avaliou-se o impacto da forma física da dieta pré-inicial em leitões leves (5,82kg) e pesados (6,32kg) no período pós-desmame sobre o desempenho zootécnico e digestibilidade da dieta, bem como o efeito residual dos tratamentos até o abate. Foram utilizados 48 leitões fêmeas com 21 dias de idade, distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2x2 (farelada/peletizada vs. leitões leves/pesados), com seis repetições na fase de creche e 12 repetições na fase de crescimento e terminação. Os leitões receberam as dietas experimentais dos 21 aos 40 dias de idade. Os dados foram submetidos à análise de variância ao nível de 5% de probabilidade. Observou-se que a peletização melhorou em 39% o ganho de peso diário e 28% a conversão alimentar do desmame aos 40 dias de idade. Ao considerar a redução de desperdício da ração peletizada (9,15 vs. 1,68%) na primeira semana pós-desmame, a peletização da dieta proporcionou aumento do consumo de ração. Ao avaliar a digestibilidade da dieta, observou-se que a energia digestível aumentou de 3.424kcal kg-1 na forma farelada para 3.626kcal kg-1 na forma peletizada. A forma física da dieta proporcionou efeitos positivos sobre o peso vivo dos leitões desmamados e energia digestível da dieta. Porém, não foi observado efeito residual da forma física ou peso ao desmame sobre o peso vivo ao abate.

Palavras-chave:
alimentação; pelete; suínos; processamento térmico

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