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Concentração regional da produção de lenha nativa no Rio Grande do Norte, Brasil (1990-2017)

RESUMO:

Este artigo analisou a concentração regional da produção de lenha nativa do Rio Grande do Norte - Brasil, no período de 1990 a 2017. As informações da lenha nativa foram obtidas da produção da extração vegetal e da silvicultura, disponíveis no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Analisou a conjuntura, a distribuição espacial da produção de lenha estadual por meio os quartis e mensurou a concentração por meio dos indicadores: Coeficiente de Gini (G), Índice de Concentração Compreensiva (CCI), Índice de Herfindahl-Hirschman (HHI) e Razão de Concentração [CR(k)]. Os resultados mostraram que houve decréscimo de -2,76% a.a. na produção de lenha nativa estadual, partindo de 5.280 x10³ m³ (1990) para 777 x10³ m³ (2017). O quartil municipal revelou que a maioria dos municípios produz pouca lenha; apesar do G ter inferido uma desigualdade muito forte a absoluta para os municípios produtores de lenha e fraca a nula para as mesorregiões, já o CCI mostrou para os municípios que é não concentrado e as mesorregiões tem concentração regional; HHI corroborou com esta afirmação mostrando um mercado altamente competitivo para os municípios e microrregiões e concentrado para as mesorregiões produtoras de lenha; o CR(k) dos quatro maiores municípios foi constatada uma concentração moderadamente baixa. Conclui-se que a lenha nativa do estado do Rio Grande do Norte possui estrutura de mercado competitiva.

Palavras-chave:
economia florestal; bioenergia; caatinga; semiárido

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