Estudo antropológico sobre a percepção cultural de um grupo de residentes no Município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, em relação à experiência de doença de Chagas e ao impacto das ações de saúde na vida social. Foi realizada uma pesquisa etnográfica baseada no instrumento de entrevista aberta, buscando identificar a percepção individual de 35 habitantes de Bambuí (chagásicos e não) que viveram na região desde os anos quarenta, quando as ações de saúde foram promovidas para combater a doença de Chagas. Dentro de uma ampla análise da percepção social do efeito das ações de saúde implementadas, procurou-se observar as representações culturais do processo do adoecer. O estudo pretende contribuir para que as intervenções de saúde possam atuar de forma integral, incluindo os aspectos sócio-culturais com a população à qual se dirigem. A perspectiva cultural assume um importante papel para evitar sofrimento social.
Doença de Chagas; Controle de Doenças Transmissíveis; Antropologia Cultural