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Acesso de usuários de drogas injetáveis ao tratamento anti-retroviral altamente potente: aderência, resistência e mortalidade

Os usuários de drogas injetáveis (UDI) ainda representam um importante grupo de risco para a infecção pelo HIV no mundo em geral, além de constituir o grupo central das epidemias de HIV na Ásia e no Leste Europeu e Rússia. Os programas de prevenção do HIV variam, desde a testagem sorológica e aconselhamento, educação, intervenções comportamentais e em redes, tratamento da dependência química, desinfecção de agulhas com água sanitária, troca de agulhas e ampliação do acesso a seringas, além da redução da transição ao uso injetável e a prevenção primária da dependência química. Com o advento da terapia anti-retroviral altamente potente (HAART), em 1996, houve uma melhora clínica dramática. Além disso, o impacto do tratamento sobre a redução da carga viral de HIV (e, portanto, da transmissão do vírus por todas as vias) fornece uma forte justificativa para a ampliação do escopo da prevenção, no sentido de enfatizar a identificação e tratamento precoce de indivíduos infectados. Entretanto, o tratamento dos UDI apresenta inúmeros desafios, inclusive em relação à aderência, resistência e recaída para comportamentos de alto risco, todas as quais têm impacto sobre questões de acesso e, na última análise, da eficácia da HAART. Um importante desafio para o enfrentamento atual da epidemia do HIV gira em torno da busca de uma abordagem apropriada para o tratamento do HIV/AIDS em UDIs.

Terapia Anti-retroviral de Alta Atividade; Uso Indevido de Substâncias Parenterais; Infecções por HIV


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