Foi realizado um estudo de corte transversal para avaliar fatores associados à prática de sexo seguro entre estudantes sexualmente ativos de escolas públicas de Minas Gerais, Brasil. Estudou-se a associação de sexo, idade, escolaridade, turno, cor da pele, religião e importância dada à religião, educação da mãe, exposição à educação sexual, promoção do protagonismo juvenil pela escola e participação de profissionais de saúde no ensino, com uso consistente de condom com parceiro casual ou fixo, e uso de anticoncepcionais modernos. Utilizou-se análise bivariada e regressão logística multivariada. Ser do sexo masculino e ter envolvimento de profissionais de saúde no ensino estiveram positivamente associados com todos os indicadores de sexo seguro, e uma mãe com mais de oito anos de escolaridade esteve positivamente associado com uso de condom com parceiro fixo ou casual. Ser aluno do Ensino Médio (versus Fundamental) e ser mais velho associaram-se negativamente com uso consistente de condom com parceiro casual e fixo, respectivamente. Dar grande importância à religião e ser evangélico estiveram negativamente associados ao uso de anticoncepcionais modernos na última relação sexual.
Adolescente; Sexo Seguro; Estudantes