Resumo
O presente artigo argumenta que, no conto de James Joyce “Os mortos” (Dublinenses, 1914), o verbo lie (jazer) – ao se referir tanto à neve quanto ao corpo de Michael Fury – e o substantivo snow (neve) se associam de forma que reforçam a constante presença da morte na narrativa. O objetivo deste artigo é demonstrar como essa associação opera em prol da criação de um sentido de unidade na narrativa e discutir as traduções do par lie-snow pelo tradutor brasileiro Caetano Galindo.
Palavras-chave
James Joyce;
Dubliners
; tradução literária