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Produção de isomaltulose obtida por células de Erwinia sp. submetidas a diferentes tratamentos e imobilizadas em alginato de cálcio

Nas últimas décadas, houve um incremento nos estudos da obtenção da isomaltulose, devido às suas propriedades físico-químicas e fisiológicas benéficas à saúde. Propriedades que incluem a baixa cariogenicidade, baixo índice glicêmico e maior estabilidade, propiciam o uso deste adoçante como substituinte da sacarose em alimentos, além de poder ser convertido para isomalte, um açúcar álcool dietético e não cariogênico aplicado na indústria de alimentos e farmacêutica. A isomaltulose (6-O-α-D-glucopyronosyl-1-6-D-fructofuranose) é um dissacarídeo redutor obtido através da conversão enzimática da sacarose, pela enzima α-glicosiltransferase. Foram realizados diferentes tratamentos para a preparação de células íntegras, células lisadas e extrato enzimático bruto da linhagem Erwinia sp. D12 imobilizados em alginato de cálcio. A coluna de leito empacotado de grânulos contendo células de Erwinia sp. sonicadas e imobilizadas em alginato de cálcio (CSI) atingiu máxima conversão de 53-59% de sacarose em isomaltulose e apresentou atividade por 480 horas. O xarope convertido foi purificado e a cristalização da isomaltulose foi realizada por abaixamento de temperatura. Os cristais de isomaltulose apresentaram pureza de 96,5%.

alginato de cálcio; células imobilizadas; Erwinia sp.; isomaltulose


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