Com este texto, proponho que a tendência em pesquisas que vêm se afirmando no Brasil como pesquisas nos/dos/com os cotidianos configura o atravessamento do devir-filosofia e do devir-arte na ciência da Educação. Com esse propósito, traço um caminho de pensamento que consiste em uma articulação entre ideias defendidas por Deleuze e Guattari sobre filosofia, ciência e arte e os pressupostos epistemológicos, teóricos e metodológicos defendidos por pesquisadores que se filiam a essa tendência. Por fim, indico que as pesquisas nos/dos/com os cotidianos problematizam a pureza das linguagens científica, filosófica e artística historicamente construída, transbordando as fronteiras estipuladas entre esses três modos de pensar o mundo.
Cotidianos; Fabulações; Redes; Devires; Possíveis