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Transferência de investimento na educação com base no custo livre: alguns dados de Portugal, Espanha, Grécia e Itália

Resumo

Durante décadas, a educação tem sido perspectivada como um instrumento de mobilidade social e, também, como uma ferramenta ao serviço do crescimento econômico e do desenvolvimento social. Ao longo dos últimos anos tem vindo a assistir-se a um movimento de diplomados altamente qualificados dos países periféricos do sul da Europa para os países mais desenvolvidos da UE e da OCDE. Neste artigo, analisamos a realidade de quatro países: Portugal, Espanha, Grécia e Itália. A fim de analisar o impacto socioeconómico desta fuga de cérebros, será introduzida uma estimativa utilizando as estatísticas da OCDE (2014) relativas aos custos públicos e privados para educar um aluno desde a escola primária até a conclusão do Ensino Superior. Apesar das diferenças entre as experiências destes países, não há dúvida de que estes países têm vindo a “oferecer” trabalhadores altamente qualificados gratuitamente ou numa base de custo zero aos países “importadores”.

Despesas públicas e privadas de educação; Ensino superior; Emigração altamente qualificada

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