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Influência da fenomenologia e do existencialismo na Gestalt-terapia

Resumo

A literatura sobre a influência da fenomenologia e do existencialismo na Gestalt-terapia é controversa, pois seus fundadores não se ocuparam em esclarecer seus fundamentos filosófico-epistemológicos. Entretanto, entende-se neste artigo que as várias influências sofridas por Perls e seus colaboradores na construção da Gestalt-terapia apontam para uma convergência de um posicionamento fenomenológico-existencial. Discutem-se aqui as possíveis influências da fenomenologia e do existencialismo na Gestalt-terapia a partir da revisão da literatura. Destaca-se a influência da psicologia da Gestalt, a partir de Goldstein, Laura Perls e Goodman, bem como as aproximações às ideias fenomenológicas de Brentano, Husserl e Merleau-Ponty. Da mesma forma, no que se refere ao Existencialismo, aponta-se a articulação das concepções gestálticas com as filosofias de Kierkegaard, Nietzsche, Buber e Sartre. Conclui-se que a influência da Fenomenologia e do Existencialismo na Gestalt-terapia proporciona uma concepção de homem como ser-no-mundo e uma ênfase na experiência vivida.

Palavras-chave:
Existencialismo; Gestalt-terapia; Fenomenologia

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