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Parentalidade no contexto da depressão materna no final do primeiro ano de vida do bebê

O presente estudo investigou a parentalidade no contexto de depressão materna, no final do primeiro ano de vida do bebê. Participaram do estudo 22 famílias de diferentes níveis socioeconômicos, distribuídas em dois grupos: um cujas mães (n=10) apresentavam indicadores de depressão, e outro cujas mães (n=12) não os apresentavam, segundo o Inventário Beck de Depressão. Todas eram primíparas e viviam com o pai do bebê, que tinha em torno de 12 meses de idade. Mães e pais responderam a uma entrevista que investigou diversos aspectos da parentalidade. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas indicou que, quando comparadas ao grupo sem depressão, tanto as mães deprimidas como seus maridos relataram maiores dificuldades quanto à divisão de tarefas, preocupações financeiras e divergências e conflitos nos cuidados do filho. Esses resultados corroboram outros estudos que destacaram que a presença de indicadores de depressão materna pode trazer dificuldades para a parentalidade.

Pais; Depressão materna; Poder familiar


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