Analisa tentativas de popularizar o conhecimento científico em antropologia por meio da exibição de nativos nos Estados Unidos e no Brasil, no século XX e no começo do XX. Focaliza a Primeira Exposição Antropológica Brasileira (Rio de Janeiro, 1882), em que foi apresentado um grupo de Botocudos, de modo relacionável à reificação do mito do selvagem, importante componente da cultura europeia e mais especificamente da construção do conhecimento antropológico no Oitocentos. As conclusões concernem à popularização da ciência e, por extensão, à educação em ciência, em especial quanto aos valores ideológicos subjacentes ao conhecimento científico.
exposições antropológicas; racismo científico; antropologia física; populações indígenas; popularização da ciência