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The harm principle and the greatest happiness principle: the missing link

Neste artigo, apresento uma solução possível para o clássico problema da aparente incompatibilidade entre o Princípio da Maior Felicidade de John Stuart Mill e seu Princípio da Liberdade, argumentando que na esfera "concernente aos outros" os julgamentos de experiência e o conhecimento acumulado através da história têm força moral e legal, enquanto na esfera "autoconcernente" os julgamentos dos experientes têm apenas valor prudencial, e a razão para isto é a ideia que cada um de nós é um juiz, melhor do que qualquer outra pessoa, para decidir o que nos causa dor e que tipo de prazer preferimos (o assim chamado argumento epistemológico). Considerando que o Princípio da Maior Felicidade não é nada mais do que o agregado da felicidade de cada pessoa, levando em consideração o argumento epistemológico concluiríamos que, deixando as pessoas livres até mesmo para causar dano a elas mesmas, ainda estaríamos maximizando a felicidade, e então ambos os princípios (O Princípio da Maior Felicidade e o Princípio da Liberdade) poderiam ser compatíveis.

John Stuart Mill; Princípio da Maior Felicidade; Princípio da Liberdade


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