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Morfofisiologia do capim-buffel cultivado sob diferentes suprimentos hídricos na estação seca e estação seca chuvosa

RESUMO

A carência de informações sobre o crescimento de gramíneas forrageiras em ambiente semiárido, sobretudo sob a perspectiva de irrigação, é um dos entraves para a oferta regular de forragem, assim como para o uso racional da água de irrigação. Diante do exposto, objetivou-se avaliar as trocas gasosas foliares, o fluxo de biomassa e as características estruturais do capim-buffel cultivar Gayndah em diferentes suprimentos hídricos (30, 60, 90 e 120% da evapotranspiração de referência - ETo na estação seca e estação seca chuvosa, em delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas com três repetições. O experimento foi conduzido em Sobral, CE (3° 45’ 0.77” S e 40° 20’ 38.55” O, altitude de 101 m) no período de setembro de 2015 a janeiro de 2016. Foi verificada maior taxa fotossintética durante a estação seca, evidenciando adaptabilidade do capim-buffel a ambientes com restrição hídrica. De maneira geral, as melhores características morfogênicas e estruturais e a produção de biomassa foram observadas na estação seca. O regime de 90% da ETo proporciona o máximo de acúmulo de forragem, ao passo que o tratamento de 30% da ETo, possibilita a manutenção do capim-buffel, cultivar Gayndah em estado de latência durante o período de estiagem.

Palavras-chave:
Pennisetum ciliare; fluxo de biomassa; lâminas de irrigação; semiárido; trocas gasosas

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