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Génio e graça estética: uma arqueologia dos discursos sobre ensino da dança em Portugal (1839-1930)

Génie et grâce esthétique: une archéologie des discours sur l'enseignement de la danse au Portugal (1839-1930)

RESUMO

O artigo identifica a emergência de diagnósticos e soluções em torno dos fins e dos meios do ensino da dança em Portugal, e que derivaram na defesa continuada de um Conservatório por vir. Concentra-se em dois momentos - o século XIX e a Primeira República - durante os quais se impôs um discurso em torno da antinomia aptidão natural vs. aprendizagem universal. Com os programas de dança teatral estatuídos em 1911, procura-se suspender esta dicotomia. Porém, estas formações discursivas continuaram a reconduzir os princípios da graça estética e do individualismo do génio, exponenciados pela perceção que então se cultivava da vanguarda estrangeira (Isadora Duncan e Ballets Russes).

Palavras-chave:
Conservatório; Ensino da dança; Dança pantomímica; Génio; História e historiografia

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