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Resgate vegetativo do Camu-Camu a partir de brotações epicórmicas de ramos destacados

Resumo

A clonagem do camu-camu por estaquia tem apresentado resultados distintos e às vezes controversos. O emprego de material juvenil tem sido indicado para espécies de difícil enraizamento. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a emissão de brotações epicórmicas em megaestacas e estacas de ramos destacados, bem como a clonagem do camu-camu a partir dessas brotações. A pesquisa foi desenvolvida por meio de quatro experimentos, sendo os dois primeiros relacionados com a emissão de brotações epicórmicas, enquanto os demais se referiram à clonagem do camu-camu a partir dessas brotações. Nos experimentos de emissão de brotações, foram estudados os fatores: matriz x posição do ramo; matriz x substrato. Nos demais ensaios, utilizando estacas padronizadas com dois pares de folhas, confeccionadas a partir das brotações epicórmicas, foram avaliados os fatores: matriz x tipo de estaca x concentração de ácido indolbutírico (AIB); matriz x polímero hidrorretentor x ambiente. O número e a velocidade de brotação variam em função da planta-matriz. O AIB influencia negativamente a estaquia, e estacas da porção basal da brotação apresentam maior potencial de enraizamento em relação às da porção superior. O ambiente com irrigação por nebulização intermitente é mais adequado para a propagação do camu-camu por estaquia. O resgate vegetativo por meio de brotações epicórmicas, em megaestacas e estacas de ramos destacados, apresenta potencial de aplicação para a propagação clonal do camu-camu, necessitando de aperfeiçoamento a fim de elevar sua eficiência.

Termos para indexação
Myrtaceae; Myrciaria dubia; propagação vegetativa; estaquia; enraizamento

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