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EFEITOS DO EXERCÍCIO EXTENUANTE DIURNO E NOTURNO SOBRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE MELATONINA

RESUMO

Introdução:

Há relatos de uma possível relação entre a melatonina, hormônio secretado pela glândula pineal, e exercício.

Objetivo:

O presente estudo tem como objetivo investigar como o exercício extenuante diurno e noturno afeta os níveis de melatonina.

Métodos:

O estudo inscreveu 10 homens sedentários saudáveis que não se exercitavam ativamente. Os sujeitos tinham média de idade de 22,20 ± 0,24 anos, estatura média de 174,60 ± 2,33 cm e peso médio de 69,70 ± 2,42 kg. Duas amostras de sangue foram coletadas dos sujeitos, uma em repouso, às 10h00 da manhã e a outra imediatamente após exercício extenuante. Da mesma forma, foram coletadas amostras de sangue do mesmo grupo de sujeitos depois de 48 horas: às 24h00 em repouso e imediatamente após exercício extenuante. As amostras foram analisadas pelo método ELISA para determinar os níveis séricos de melatonina (pg/ml).

Resultados:

Ao serem comparados os valores de repouso e depois do exercício, verificou-se que os valores séricos de melatonina permaneceram inalterados após exercício. Os valores séricos de melatonina em repouso e pós-exercício, medidos à noite foram mais elevados em comparação com os valores medidos durante o dia (p < 0,05).

Conclusões:

Os níveis elevados de melatonina encontrados no estudo parecem resultar do aumento da liberação de melatonina à noite, e não do exercício. Os resultados deste estudo indicam que o exercício extenuante realizado durante o dia ou à noite, não influenciou significativamente os níveis séricos de melatonina.

Descritores:
exercício; glândula pineal; melatonina; fadiga.

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