Resumo
Objetivos: refletir a respeito das experiências do ensino remoto emergencial pelo corpo docente universitário e dos impactos na saúde mental desses profissionais durante a pandemia da COVID-19.
Métodos: trata-se de uma revisão bibliográfica. Foram utilizados os descritores “Docente”, “Saúde mental”, “Covid-19”, “Ensino Superior” nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Os trabalhos encontrados foram selecionados por meio dos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. O texto foi organizado em duas abordagens temáticas: “O ensino remoto emergencial e as dificuldades/ desafios dos docentes ” e “A saúde mental dos docentes durante a pandemia da COVID-19”.
Resultados: diante do atual contexto educacional, os docentes se depararam com novas exigências que repercutiram em sua rotina social e laboral, em virtude do aumento da carga horária, do ritmo e diversidade do trabalho. Evidenciou-se que esses profissionais foram afetados em aspectos financeiros, afetivos e motivacionais.
Conclusão: a pandemia trouxe para o professor uma série de sentimentos e percepções, com novos desafios para a sua prática. Entretanto, é importante estimular o estabelecimento de processos reflexivos em torno do equilíbrio físico e mental no ambiente educacional e fora dele.
Palavras-chave COVID-19; Docente; Ensino superior; Saúde mental
Astract
Objectives: reflections on the experiences of emergency remote teaching by the faculty of the university and the impacts of these professionals’ mental health during the COVID-19 pandemic.
Methods: this is a bibliographic review. The descriptors "Docent", "Mental health", "Covid-19", "Higher Education" were used in Portuguese, English and Spanish. The articles found were selected using the pre-established inclusion and exclusion criteria. The text was organized into two thematic approaches: “Emergency remote teaching and the professors’ difficulties /challenges” and “Professors’mental health during the COVID-19pandemic”.
Results: in view of the current educational context, professors faced new demands that had repercussions on their social and work routine, due to the increase in the number of hours, the pace and diversity of work. It was evident that these professionals were affected financially, affectively and motivational aspects.
Conclusions: the pandemic brought a series of feelings and perceptions to the professor with new challenges in his/her teaching. However, it is important to encourage the establishment of reflective processes around physical and mental balance in and outside the educational environment.
Key words COVID-19; University professor; Higher education; Mental health
Introdução
No final de dezembro de 2019 e início de janeiro de 2020, a China detectou uma nova cepa de coronavírus, nomeada SARS-CoV-2 (Síndrome Respiratoria Aguda Grave do Coronavírus 2), causadora da COVID-19 (Doença do Coronavírus-2019). Diante da proporção alarmante de contágio, do pouco conhecimento sobre o agente etiológico e do crescente número de óbitos a nível global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.1
Esse cenário epidemiológico pandêmico causado pelo novo coronavírus implicou a adoção de medidas econômicas, políticas, sociais e sanitárias nas esferas federal, estadual e municipal, que tinham como foco o distanciamento social, a redução da propagação do vírus e a prevenção do colapso do sistema de saúde.2 Diante da preocupação com a transmissibilidade entre docentes, discentes e funcionários, as Instituições de Ensino Superior no Brasil e no mundo suspenderam as aulas presenciais e adotaram - a grande maioria delas - estratégias de ensino e aprendizagem virtuais, com o objetivo de tentar reduzir o índice de evasão dos estudantes, e prosseguir com as atividades acadêmicas, bem como com seus calendários letivos.3
Entretanto, essa urgente adesão ao ensino remoto para atender à demanda caótica do momento se tornou mais um grande desafio para os professores. Em meio as adversidades impostas pelo contexto completamente atípico, marcado por cobranças, medo, incertezas, dúvidas e expectativas - destinou-se aos docentes uma necessidade real e inequívoca: reinventar e inovar suas estratégias pedagógicas, preservando, ao mesmo tempo, a qualidade do ensino.4
Assim, a nova realidade educacional tem exigido mudanças momentâneas e permanentes quanto à utilização de meios e Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na perspectiva crítica, reflexiva, interativa e motivacional para os estu-dantes.5,6 Tais mudanças têm evidenciado ainda mais os obstáculos e as responsabilidades da classe docente universitária.7
A migração emergencial, complexa, impositiva e desestruturada para o ensino remoto acarretou aumento de horas trabalhadas, dificuldades de adaptação com as ferramentas tecnológicas, bem como o enquadramento de compromissos conjugais, materno-familiares e domésticos na nova rotina diária.8
Adicionalmente a um cenário de crise, considerado por si só um agente estressor, inúmeros docentes vêm adoecendo física e mentalmente em silêncio, como consequência da pressão para atingir os objetivos impostos pelos gestores, da culpabi-lização pela inadequada estrutura das instituições de ensino e da evasão dos estudantes.9,10 Pesquisas demonstrando a relação do sofrimento psíquico e a instabilidade emocional dos docentes em decorrência do ensino remoto emergencial são escassas na literatura científica. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo: refletir a respeito das experiências do ensino remoto emergencial pelo corpo docente universitário e dos impactos na saúde mental desses profissionais durante a pandemia da COVID-19.
Métodos
Trata-se de uma revisão bibliográfica. Para o percurso metodológico, foi realizado um levantamento bibliográfico dos seguintes termos indexados pelas plataformas Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subjetc Headings (MeSH): “Docente”, “Saúde mental”, “COVID-19”, “Ensino Superior” - nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, combinados entre si pelo operador booleano “AND”.
A busca de artigos científicos em formato eletrônico presentes nas bases de dados Cumulative Index to Nursing &Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science Thomson Reuters (Web of Science), bem como no Google Acadêmico (Google Scholar), na biblioteca virtual eletrônica SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foi realizada em setembro de 2020.
Posteriormente, os artigos encontrados foram selecionados por meio dos seguintes critérios de inclusão pré-estabelecidos: artigos originais, de revisão, relatos de experiência, artigos de reflexão, editoriais escritos em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra e gratuitamente, publicados em 2020, relacionados com a pandemia da COVID-19 e que atendiam aos objetivos da pesquisa. Foram excluídos artigos duplicados, dissertações e teses.
Resultados e Discussão
Obteve-se um total de 203 trabalhos encontrados nas bases de dados. Ao aplicar os critérios de exclusão e inclusão, foram selecionadas 11 publicações nacionais e internacionais, descritas na Tabela 1. A análise dos resultados foi organizada em duas abordagens temáticas: “O ensino remoto emergencial e as dificuldades/ desafios dos docentes” e “A saúde mental dos docentes durante a pandemia da COVID-19”.
O ensino remoto emergencial e as dificuldades/ desafios dos docentes
Sabe-se que a realidade atual tem exigido mudanças inegáveis no paradigma educacional que provavelmente irão se perpetuar a longo prazo, sobretudo em um contexto pandêmico cujo término é impreciso. Como forma profilática de propagação e transmissão do vírus, as atividades presenciais acadêmicas foram interrompidas e a continuidade do ensino foi alicerçada no uso das TICs, pautadas pela inovação e flexibilidade, com maior alcance geográfico e temporal. Entretanto, aos professores foi atribuída a importante tarefa de virtualizar o processo educativo em tempo recorde.5,11
O estudo de Santos12 procurou compreender os impactos da COVID-19 no ensino online em Portugal, destacando aspectos comunicacionais, sociais, tecnológicos e pedagógicos. No que concerne aos aspectos comunicacionais, salientam-se os “monólogos digitais”,12 evidenciados pelo empobrecimento da comunicação, partilha de vivências, expressões, sentimentos, emoções, conhecimentos, práticas e saberes entre docente e discente. A ausência da interação e da relação interpessoal natural e física, face a face, bem como a ação de desativar câmera e áudio em videoconferências, consolida a lógica unidirecional do ensino e aumenta ainda mais a percepção dos professores de estarem falando sozinhos.
Paradoxalmente, como aspectos sociais, destacam-se as incompatibilidades do homeoffice com a vida pessoal.12 Desse modo, o distanciamento físico, a transferência e adaptação do trabalho em casa, bem como a intromissão das tecnologias nas residências, têm causado uma sensação de perda da vida privada e familiar dos professores. A vida online e offline foi miscigenada pela expressão velada “estar mais próximo do aluno” e suas rotinas diárias têm sido totalmente alteradas.13
Em relação aos aspectos tecnológicos, destacam-se a falta de recursos e a tecnofobia.12 Estudo realizado com docentes do nível superior, atuantes em instituições públicas e privadas brasileiras, revelou que 91,9% dos profissionais possuem equipamentos para ministrar aulas remotas. Desse total, apenas 11,3% recebem apoio financeiro das instituições como forma de melhorar o suporte tecnológico.14
De acordo com o Censo da Educação Superior,15 em 2018 havia um total de 384.474 professores do ensino superior atuando na rede pública (45,2%) e privada (54,8%) no Brasil, sendo a idade de 38 anos a mais frequente entre os docentes. Essa faixa etária representa os professores que nasceram na década de 1980, e, portanto, acompanharam a implantação da internet no país. Já os professores com idade mais avançada são culturalmente mais resistentes às mudanças pedagógicas tecnodigitais, o que pode influenciar a capacidade de compreender e utilizar de forma efetiva os equipamentos.16
Outra dificuldade enfrentada pelos professores se refere aos aspectos pedagógicos, ou seja, à fragilidade no desenvolvimento de competências direcionadas às estratégias metodológicas e práticas didático pedagógicas do ensino online.12 De fato, estudo realizado no período pré-pandemia já evidenciava dificuldades na utilização de ferramentas tecnológicas, de plataformas digitais e a falta de formação específica,17 condição que tem se repetido durante a pandemia do novo coronavírus.18
Por outro lado, em estudo14 realizado com docentes do ensino superior do Estado do Rio de Janeiro, 58,1% dos entrevistados possuíam experiência em ministrar aulas remotas, enquanto 29% não possuíam habilidades para isso. Ainda segundo esses autores, 67,7% dos profissionais mencionaram terem recebido treinamentos e capacitações das instituições as quais eram vinculados. Mas um percentual de 21% não recebeu as devidas capacitações.
É importante salientar que dentro da lógica educativa e formativa, é fundamental disponibilizar aos professores carga horária para planejamento, organização das disciplinas e capacitação.19 Uma alteração imediata do modelo educacional tradicional sem a devida capacitação docente pode vir a desencadear efeitos negativos na eficácia, na qualidade do ensino e no desempenho destes profis-sionais.12
A função central do professor não é utilizar recursos digitais de forma aleatória, ou aplicar tecnologias prontas - mas assumir plenamente o papel de construtor e direcionador do conhecimento. Isso implica em organizar e ajustar suas aulas e disciplinas para este novo formato online, de acordo com as necessidades de aprendizagem dos estudantes, buscando alternativas didáticas adequadas e personalizadas que estimulem a participação, a inclusão e a assimilação do conhecimento.20
A saúde mental dos docentes durante a pandemia da COVID-19
Para melhor entender as demandas dos docentes, é necessário analisá-las no contexto trabalhista e de saúde mental. Infelizmente, as mudanças nacionais e globais na legislação trabalhista, a expansão das instituições privadas e o declínio do emprego estável têm impactado a atividade docente. Isso tem gerado, como consequência, uma precariedade e intensificação no trabalho - centrado no lucro e na produtividade. Nesse cenário, o professor, passou a ser um prestador de serviços sazonal, facilmente substituído, que deve cumprir metas, ser flexível e aceitar a multiplicidade de tarefas e pressões, de ordem física e mental, para se manter empregável.21
Estudo realizado em 2019 apontou que a carga horária média de trabalho semanal docente era de 32,5 horas. Do total de entrevistados, 48,3% confirmaram carga horária de 40 horas semanais, havendo confirmações de carga horária superior a 45 horas por semana.9 É importante ressaltar que o ensino remoto emergencial estabelecido pela pandemia tem demonstrado uma capacidade extraordinária dos professores em desempenhar sua atividade laboral em uma jornada de 24/7 - 24 horas e 7 dias por semana.22 Ou seja, uma rotina contínua, sem pausas, com disponibilidade absoluta e irrestrita, que vai além da carga horária contratual, tendo como objetivo sanar as dúvidas dos alunos.
Esse comprometimento permanente, muitas vezes durante os três turnos, também é estendido a outras atividades inerentes à docência, como: planejamento das atividades, preparação e gravação de vídeoaulas, leitura de textos, orientação de trabalhos, recebimento e correção dos exercícios realizados pelos estudantes, preenchimento de atas de presença e planilha de notas dos alunos, trabalhos administrativos e burocráticos, vínculos em instituições diferentes, realização de especializações e cursos de aperfeiçoamento, participação em eventos e projetos de extensão, publicações de materiais científicos, dentre outros.23
Além disso, durante a pandemia, o professor tem desempenhado papéis muito além dos pedagógicos, precisando aprender sozinho sobre as TICs e transformar seu domicílio num verdadeiro estúdio de gravação. O professor tem sido um importante motivador, guia acadêmico e conselheiro espiritual dos estudantes, ajudando-os na contenção afetiva e na prática da resiliência.24,25
Devido à complexidade de suas multitarefas, a docência se configura entre as atividades laborais mais estressantes.23 Estudos demonstraram que a probabilidade de professores desenvolverem estresse, depressão e ansiedade é duas vezes maior quando comparados às demais profissões.23,25,26 No Brasil, esses profissionais ocupam o segundo lugar na categoria das doenças ocupacionais.26 Segundo Moreira e Rodrigues,27 alguns transtornos e doenças associadas à conjuntura trabalhista expõem determinações diretas vindas das novas estruturas e constituições do mundo do trabalho. Nesse processo, a literatura que trata da relação entre o meio do trabalho e os impactos na saúde mental dispõe que a conjuntura de exploração e fragilidades das condições trabalhistas trazem prejuízos à saúde de professores e trabalhadores da educação,10 evidenciando o adoecimento expresso pela síndrome do esgotamento profissional (Síndrome de Burnout).28 Na China, vários docentes adoeceram mentalmente devido à pandemia de COVID-19, apresentando transtorno depressivo leve, transtorno afetivo bipolar, ansiedade generalizada, transtorno de adaptação e Síndrome de Burnout.29
Um estudo realizado em Portugal12 mostra que as aulas remotas são experiências difíceis e negativas, revelando esgotamento dos professores, exaustão e desmotivação para lecionarem em ambiente remoto. A percepção sobre tal condição junto a docentes no Brasil18 foi verificada por intermédio de uma nuvem de palavras (word cloud), sendo traduzida por termos como: ansiedade, apavorada, cansaço, desafiador, esgotamento, exaustivo, incerteza, insegurança, medo e sobrecarga de trabalho.
O atual contexto demonstra que os docentes universitários estão inseridos em um ambiente favorável ao adoecimento mental pelos impactos da COVID-19. Esse adoecimento e relaciona às notícias jornalísticas de morbimortalidade, concomitantes à pressão proveniente das Instituições de Ensino Superior relativa ao uso das tecnologias digitais, atreladas à vida pessoal e à carga de estresse da própria pandemia que repercute no medo da morte.11,30
Diante das evidências científicas nacionais e mundiais e da escassez sobre a percepção da saúde mental do docente, faz-se necessário que as Instituições de Ensino Superior ampliem o olhar biopsicossocial para o professor. É imprescindível que, mesmo com esse turbilhão de sentimentos presentes na pandemia da COVID-19, existam estratégias com a finalidade de reduzir a sobrecarga intelectual, física e social dos docentes, bem como espaços onde eles venham a compartilhar suas angústias, medos e outros sentimentos.
Considerações finais
Não se improvisa uma nova normalidade educativa. Em uma situação excepcional, a migração para o ensino remoto emergencial deve abranger também responsabilidades e reorganizações institucionais e governamentais por meio de ações que envolvam planejamento e capacitação. Entretanto, o imperativo sanitário da COVID-19 evidenciou que a virtu-alização do ensino tem sido protagonizada pelos professores, independentemente de suas dificuldades, incertezas, medo, ansiedade, depressão e sobrecarga de trabalho. Sob a alcunha de imobilismo, essa categoria profissional tem transformado e ressignificado a sua prática com criatividade, compromisso e responsabilidade.
As novas exigências educacionais, medidas pelo sistema capitalista contemporâneo, evidenciaram a precarização da atividade docente e o aumento da carga horária online involuntária, estando o docente conectado e envolvido com suas atividades por um período de tempo muito maior e sem remuneração prevista. Este modelo empresarial de ensino, característico das organizações de ensino superior privadas, impacta não apenas nas dimensões financeiras, afetivas e éticas dos docentes, como também nas dimensões motivacionais, levando ao desânimo, à depressão, à ansiedade e à exaustão. Outrossim, deve haver uma maior preocupação e reflexão sobre os desafios e dificuldades das experiências dos docentes com o ensino remoto emergencial, uma vez que este requer equilíbrio físico, mental e econômico.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
24 Fev 2021 -
Data do Fascículo
Fev 2021
Histórico
-
Recebido
05 Out 2020 -
Aceito
07 Dez 2020