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Origem do homem e presença do mito na metafísica da expressão: um atísbo do não pensado em Eduardo Nicol

Resumo

A presente investigação visa elucidar a presença do mito na obra de Eduardo Nicol. Essa indagação, é claro, não é algo pensado, visto que o autor em questão desde o início de sua filosofia reconheceu que o caminho do pensamento está além do mito, isto é, é matizado pela razão e pela rigor conceitual. Ou seja, para ele, filosofia é sobre o que é fenomenologicamente acessível e sobre o que é racionalmente inteligível. Precisamente por isso, um dos epílogos com que a filosofia de Nicol é conhecida recebe o nome de "Metafísica da expressão", em virtude do fato de que o dado é comumente adquirido por meio de um ato expressivo ou comunicativo. Porém, e apesar dessa posição conceitual, o fato é que a presença do mito está no cerne da filosofia desse filósofo. Deve-se notar que existe um mito particular que prevalece na clareira de sua obra, a saber, o mito do andrógino. Por meio desse mito é possível elucidar a origem do homem e a ideia original sobre o símbolo.

Palavras-chave
Homem; Nicol; Mito; Símbolo.

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