Acessibilidade / Reportar erro

ANASTOMOSE ÚNICA NO BYPASS GÁSTRICO (BYPASS GÁSTRICO COM UMA ANASTOMOSE OU MINI BYPASS GÁSTRICO): A EXPERIÊNCIA COM BILLROTH II DEVE SER CONSIDERADA E É UM DESAFIO PARA OS PRÓXIMOS ANOS

RESUMO

Introdução:

Bypass com anastomose única ou mini-bypass gástrico foi apresentado como oopção de tratamento cirúrgico para pacientes obesos, a fim de reduzir o tempo da operação e evitar complicações pós-operatórias após bypass gástrico Y-de-Roux. A principal complicação tardia pode estar relacionada ao refluxo biliar.

Objetivo:

Relatar as experiências publicadas após a anastomose Billroth II e seus efeitos adversos em relação aos sintomas e danos sobre a mucosa gástrica e esofágica.

Método:

A coleta de dados foi baseada na busca nas bases Medline, Pubmed, Scielo e Cochrane. Um total de 168 artigos foram revisados, tendo sido escolhidos 57 deles.

Resultados:

De acordo com os resultados relatados durante a operação da era aberta para doença péptica e resultados mais recentes para o tratamento cirúrgico do câncer gástrico, o refluxo biliar e suas consequências são mais frequentes após o Billroth II em comparação com a anastomose gastrojejunal em Y-de-Roux.

Conclusão:

Esses achados devem ser considerados para a indicação de cirurgia bariátrica.

DESCRITORES:
Anastomose única; Bypass gástrico; Refluxo biliar.

ABSTRACT

Introduction:

Single anastomosis gastric bypass (one anastomosis gastric bypass or mini-gastric bypass) has been presented as an option of surgical treatment for obese patients in order to reduce operation time and avoiding eventual postoperative complications after Roux-en-Y gastric bypass.The main late complication could be related to bile reflux.

Aim:

To report the experiences published after Billroth II anastomosis and its adverse effects regarding symptoms and damage on the gastric and esophageal mucosa.

Method:

For data recollection Medline, Pubmed, Scielo and Cochrane database were accessed, giving a total of 168 papers being chosen 57 of them.

Results:

According the reported results during open era surgery for peptic disease and more recent results for gastric cancer surgery, bile reflux and its consequences are more frequent after Billroth II operation compared to Roux-en-Y gastrojejunal anastomosis.

Conclusion:

These findings must be considered for the indication of bariatric surgery.

HEADINGS:
Single Anastomosis; Gastric bypass; Bile reflux.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, o bypass gástrico de anastomose única (SAGB, bypass gástrico de anastomose única ou bypass mini-gástrico) foi apresentado como opção de tratamento cirúrgico para pacientes obesos, a fim de reduzir o tempo de operação e evitar complicações pós-operatórias após bypass gástrico em Y-de-Roux (RYGBP)44 Bruzzi M, Rau C, Voron T, Guenzi M, Berger A, Chevallier JM. Single anastomosis or mini-gastric bypass: long-term results and quality of life after a 5-year follow-up. Surg Obes Relat Dis. 2015; 11: 321-6.,3333 Lee WJ, Ser KH, Lee YC, Tsou JJ, Chen SC, Chen JC. Laparoscopic Roux-en-Y vs. mini-gastric bypass for the treatment of morbid obesity: a 10-year experience. Obes Surg. 2012;22:1827-34,3737 Mahawar KK, Kumar P, Carr WR, Jennings N, Schroeder N, Balupuri S, Small PK. Current status of mini-gastric bypass. J Minim Access Surg. 2016;12:305-10.. Até agora, os resultados com este procedimento em termos de perda de peso, redução do IMC e melhorias de co-morbidades são bastante semelhantes ao RYGBP e a gastrectomia vertical66 Carbajo MA, Jiménez JM, Castro MJ, Ortiz-Solórzano J, Arango A. Outcomes in weight loss, fasting blood glucose and glycosylated hemoglobin in a sample of 415 obese patients, included in the database of the European accreditation council for excellence centers for bariatric surgery with laparoscopic one anastomosis gastric bypass. Nutr Hosp. 2014; 30: 1032-8.,3030 Lee WJ, Chong K, Lin YH, Wei JH, Chen SC Laparoscopic sleeve gastrectomy versus single anastomosis (mini-) gastric bypass for the treatment of type 2 diabetes mellitus: 5-year results of a randomized trial and study of incretin effect. Obes Surg. 2014;24:1552-62,5555 Victorzon M. Single-anastomosis gastric bypass: better, faster, and safer? Scand J Surg. 2015;104:48-53.. No entanto, existe um risco potencial de complicações relacionadas ao refluxo biliar, mesmo que modificações da técnica sejam realizadas, a fim de evitá-lo. Não está confirmado se com estas modificações técnicas pode-se eliminar completamente o refluxo biliar. Até o momento, apenas foram publicados resultados clínicos sobre sintomas ou achados endoscópicos. As complicações tardias relacionadas à bile e avaliações objetivas estão faltando para demonstrar que o refluxo biliar e suas consequências não existem.

O objetivo deste artigo é realizar análise das experiências relatadas com a anastomose Billroth II (BII) e seus efeitos adversos em relação aos sintomas e danos objetivos na mucosa gástrica e esofágica para considerar esses problemas em pacientes que serão submetidos à SAGB e promover investigações mais objetivas.

MÉTODO

Foi analisada a literatura mais relevante sobre a experiência existente com a anastomose BII publicada durante a era da cirurgia da úlcera péptica, e as publicações mais recentes sobre os resultados após anastomose BII laparoscópica com gastrectomia distal para câncer gástrico (especialmente realizada em países asiáticos). Para a coleta de dados, Medline, Pubmed, Scielo e Cochrane foram incluídos. Os descritores utilizados foram “refluxo biliar após Billroth II”, “refluxo biliar”, “gastrite biliar após gastrectomia” e “câncer de coto gástrico». Um total de 168 artigos foi revisado, escolhendo-se 57 deles para serem incluídos na análise focada na presença de sintomas, efeitos na mucosa esofágica e gástrica e avaliação objetiva do refluxo biliar, comparando os resultados publicados após anastomose BII vs. reconstrução RYGBP.

RESULTADOS

Para a restauração do trato gastrointestinal após ressecção distal parcial do estômago existem três opções: gastroduodenostomia (Billroth I), gastrojejunostomia com anastomose BII ou com anastomose em Y-de-Roux. Após Billroth I ou II existem três riscos potenciais: gastrite biliar, esofagite biliar ou câncer gástrico que mantêm relação íntima com o refluxo biliar no coto gástrico. Em relação à presença de refluxo biliar no coto gástrico e esôfago distal, há evidências suficientes relatadas em publicações anteriores durante o período de cirurgia de úlcera péptica e também literatura mais recente após gastrectomia distal laparoscópica para câncer gástrico.

O refluxo biliar foi avaliado com avaliação cintilográfica - Bilitec2000 -, ou medição da concentração de sal biliar. A Figura 1 mostra a imagem cintilográfica típica demonstrando refluxo após a anastomose BII e sem refluxo após a anastomose da gastrojejunostomia em Y-de-Roux (RYGJ). O refluxo biliar demonstrou ser maior após a reconstrução BII em comparação com RYGJ. As altas concentrações de ácido biliar parecem estar associadas a um risco elevado de metaplasia intestinal. Demonstrou-se relação muito estreita entre refluxo biliar e surgimento de sintomas secundários a diferentes graus de gastrite33 Braghetto I, Yarmuch J, Csendes A. Alkaline reflux gastritis. Rev Med Chile. 1983;111:1169-76.,272 Braghetto I. Indicaciones y resultados del empleo de la gastroyeyunoanastomosis en Y de Roux en patología gástrica benigna. Rev Chil Cir. 1993; 45: 48-52,2,99 Chen TF, Yadav PK, Wu RJ, Yu WH, Liu CQ, Lin H, Liu ZJ. Comparative evaluation of intragastric bile acids and hepatobiliary scintigraphy in the diagnosis of duodenogastric reflux. World J Gastroenterol. 2013;19:2187-96..

FIGURA 1
Exame do refluxo duodenogástrico por teste com 99mTc-ethyl hepatic iminodiacetic acid: A) negativo: B) positivo

Após a cirurgia gástrica por úlcera péptica, 25% dos pacientes apresentam sintomas pós-operatórios e 5% sintomas graves no seguimento em curto e médio prazos por esofagite e gastrite biliar por conta de refluxo biliar. Os sintomas mais frequentes são azia, dor, plenitude abdominal, saciedade precoce, diarreia ou dumping, sendo este devido ao esvaziamento gástrico rápido ou síndrome do coto gástrico. A outra importante complicação tardia é o desenvolvimento de câncer gástrico de coto principalmente associado ao refluxo biliar55 Capretti PG, Hüscher C. Follow-up of patients with Roux-technique gastric resection. Comparison of Billroth I and Billroth II gastric resections. Minerva Chir. 1991; 46: 671-7.,3838 Matsuhisa T, Arakawa T, Watanabe T, Tokutomi T, Sakurai K, Okamura S, Chono S, Kamada T, Sugiyama A, Fujimura Y, Matsuzawa K, Ito M, Yasuda M,Ota H, Haruma K. Relation between bile acid reflux into the stomach and the risk of atrophic gastritis and intestinal metaplasia: a multicenter study of 2283 cases. Dig Endosc. 2013;25:519-25,1818 Fukuhara K, Osugi H, Takada N, Takemura M, Lee S, Taguchi S, Kaneko M, Tanaka Y, Fujiwara Y, Nishizawa S, Kinoshita H. Correlation between duodenogastric reflux and remnant gastritis after distal gastrectomy. Hepatogastroenterology. 2004;51:1241-4.,4545 Osugi H, Fukuhara K, Takada N, Takemura M, Kinoshita HH. Reconstructive procedure after distal gastrectomy to prevent remnant gastritis. Hepatogastroenterology. 2004 ;51:1215-8.,2929 Lee MS, Ahn SH, Lee JH, Park DJ, Lee HJ, Kim HH, Yang HK, Kim N, Lee WW. What is the best reconstruction method after distal gastrectomy for gastric cancer? Surg Endosc. 2012;26:1539-47.,3131 Lee WJ, Lee YC, Ser KH, Chen SC, Chen JC, Su YH. Revisional surgery for laparoscopic minigastric bypass.Surg Obes Relat Dis. 2011;7:486-91,2525 Kim Ch H, Song Y, Park Ch H. A comparison of outcomes of three reconstruction methods after laparoscopic distal gastrectomy. J. Gastric cancer 2015;15:46-52,4747 Park JY, Kim YJ. Uncut Roux-en-Y Reconstruction after Laparoscopic Distal Gastrectomy Can Be a Favorable Method in Terms of Gastritis, Bile Reflux, and Gastric Residue. Gastric Cancer 2014:14:229-237,2020 In Choi C, Baek DH, Lee SH, Hwang SH, Kim DH, Kim KH, Jeon TY, Kim DH. Comparison Between Billroth-II with Braun and Roux-en-Y Reconstruction After Laparoscopic Distal Gastrectomy.J Gastrointest Surg. 2016;20:1083-90,5757 Zong L, Chen P.Billroth I vs. Billroth II vs. Roux-en-Y following distal gastrectomy: a meta-analysis based on 15 studies. Hepatogastroenterology 2011;58:1413-24.

Desde a década de 80, há grande evidência sobre a alta taxa de danos endoscópicos e histológicos na mucosa esofágica ou gástrica secundária ao refluxo biliar. D’Amato1212 D´Amato A., Montesani C, Cristaldi M, Giovannini C, Peonio A, Santella S, Ventroni G, Ronga G, Ribotta G. Restorarion of digestive continuity after subtotal gastrectomy: comparison of the methods of Billroth I, II and Roux-en-Y. Randomized prospective study Ann Ital Chir 1999:70:51-66 publicou esofagite de refluxo endoscópico e histológico após anastomose BII em 47% dos pacientes e apenas 13% após anastomose RYGJ, e De Vita2121 Inoue H, Rubino F, Shimada Y, Lindner V, Inoue M, Riegel P, Marescaux J. Risk of gastric cancer after Roux-en-Y gastric bypass. Arch Surg. 2007 ;142:947-53. demonstraram gastrite endoscópica em 88,8% e gastrite atrófica histológica em 94,4% após BII, e apenas 29,4% e 58% de gastrite superficial após anastomose em Y-de-Roux, respectivamente (p<0,001). Csendes et al.1111 Csendes A, Burgos AM, Smok G, Burdiles P, Braghetto I, Diaz JC. Latest results (12-21years) of a prospective randomized study comparing Billroth II and Roux em Y anastomosis after a partial gastrectomy plus vagotomy in patients with duodenal ulcers. Ann Surg 2009;249:89-194, em um estudo prospectivo randomizado demonstraram sintomas de refluxo gastroesofágico em 33,3% após BII em comparação com 3,2% após RYGJ (p<0,002). Em adição, eles relataram esofagite endoscópica com metaplasia intestinal no esôfago distal em 20% dos pacientes após BII, enquanto que após RYGJ estes achados estavam presentes em 3,2% (p<0,001). No mesmo trabalho, o refluxo biliar ao coto gástrico com gastrite atrófica crônica apareceu em 40% dos casos após BII contra 10% após RYGJ1111 Csendes A, Burgos AM, Smok G, Burdiles P, Braghetto I, Diaz JC. Latest results (12-21years) of a prospective randomized study comparing Billroth II and Roux em Y anastomosis after a partial gastrectomy plus vagotomy in patients with duodenal ulcers. Ann Surg 2009;249:89-194.

Mais recentemente, autores asiáticos38,18,45,29,31,25,47,20,57 publicaram resultados semelhantes avaliando a presença de refluxo biliar, esofagite de refluxo e gastrite histológica após gastrectomia distal para câncer gástrico comparando BII vs. RYGJ. Eles confirmaram que a esofagite erosiva grau A ou B é significativamente mais frequente após a anastomose BII do que após RYGJ (53,6% vs. 23%, respectivamente, p<0,017) e refluxo biliar e gastrite estava presente em quase 85% dos pacientes BII. Metanálise de Zong et al5757 Zong L, Chen P.Billroth I vs. Billroth II vs. Roux-en-Y following distal gastrectomy: a meta-analysis based on 15 studies. Hepatogastroenterology 2011;58:1413-24, comparando Billroth I vs. BII vs. Y-de-Roux após gastrectomia distal com base em 15 estudos, concluíram que a reconstrução Billroth I ou II mostrou significativamente mais sintomas de refluxo, aumento de gastrite e esofagite em comparação com pacientes com Roux. A gastrojejunostomia e a qualidade de vida melhoraram significativamente em pacientes com reconstrução em Y-de- Roux. Esta metanálise destaca as vantagens clínicas da última após a gastrectomia distal.

Nas Tabelas 1, 2 e 3 estão os resultados comparativos obtidos a partir da literatura revisada em termos de sintomas pós-operatórios de refluxo biliar e achados endoscópicos e histológicos objetivos após BII vs. RYGJ. Todos esses estudos concluíram que a reconstrução BII está associada ao aumento do refluxo biliar em cerca de 70-80% dos pacientes e que promovem sintomas, esofagite erosiva, Barrett e gastrite511 Abe H, Murakami K, Satoh S, Sato R, Kodama M, Arita T, Fujioka T. Influence of bile reflux and Helicobacter pylori infection on gastritis in the remnant gastric mucosa after distal gastrectomy. J Gastroenterol. 2005; 40: 563-9.,1,3434 Lee Y, Tokunaga A, Tajiri T, Masuda G, Okuda T, Fujita I, Kiyama T, Yoshiyuki T, Kato S, Matsukura N, Yamada N. Inflammation of the gastric remnant after gastrectomy: mucosal erythema is associated with bile reflux and inflammatory cellular infiltration is associated with Helicobacter pylori infection.J Gastroenterol. 2004;39:520-6.,11 Abe H, Murakami K, Satoh S, Sato R, Kodama M, Arita T, Fujioka T. Influence of bile reflux and Helicobacter pylori infection on gastritis in the remnant gastric mucosa after distal gastrectomy. J Gastroenterol. 2005; 40: 563-9. 77 Carbajo MA, Fong-Hirales A, Luque-de-León E, Molina-Lopez JF, Ortiz-de-Solórzano J.Weight loss and improvement of lipid profiles in morbidly obese patients after laparoscopic one-anastomosis gastric bypass: 2-year follow-up. Surg Endosc. 2016 Jun 17. [Epub ahead of print] PMID:27317038.

TABELA 1
Sintomas relacionados ao refluxo biliar após BII vs. gastrojejunostomia em Y-de-Roux (%)

TABELA 2
Achados endoscópicos relacionados ao refluxo biliar após Billroth II e gastrojejunostomia em Y-de-Roux (%)
TABELA 3
Achados histológicos do esôfago distal e coto gástrico após gastrojejunostomia à Billroth II ou Y-de-Roux em pacientes submetidos à gastrectomia distal (%)

A segunda complicação importante é sobre o risco de desenvolver tardiamente câncer gástrico. Existe vasta informação sobre a patogênese e a incidência de carcinoma de coto gástrico. Em primeiro lugar, os mecanismos fisiopatológicos envolvidos foram estudados por vários autores. O refluxo biliar enterogástrico induz o dano da mucosa gástrica, a hipocloridia favorecendo a colonização bacteriana e a presença de ácido biliar secundário, todos juntos comprovaram fatores de carcinogênese, desenvolvendo gastrite atrofia crônica, metaplasia intestinal, induzindo alterações adenocísticas, cinética celular anormal. O resultado final é o aparecimento de carcinoma de coto gástrico. No coto, a taxa de infecção por Helicobacter pylori atinge 17-68% 3939 Meyer F, Benedix F, Galipp B, Lippert H, Meyer L. Gastric stump carcinoma-a surgical and oncological challenge. Z Gastroenterol. 2011;49:1270-5,1010 Correa P. Clinical implications of recent developments in gastric cancer pathology and epidemiology. Semin Oncol. 1985;12:2-10.,4949 Safatle Ribeiro A, Ribeiro U Jr, Reynolds JC. Gastric stump cancer: whats is the risk? Dig Dis 1998;16:159-168,4646 Paduraru DN , Nica A, Ion D, Handaric M, Andronic O. Consideration on risk factors correlated to thr occurrence of gastric stump cancer. J Med Life. 2016;9: 130-136,4343 Ohira M, Toyokawa T, Sakurai K, Kubo N, Tanaka H, Muguruma K, Yashiro M, Onoda N, Hirakawa K. Current status in remnant gastric cancer after distal gastrectomy. World J Gastroenterol. 2016;22:2424-33.,3535 Lorusso D, Linsalata M, Pezzolla F, Berloco P, Osella AR, Guerra V, Di Leo A, Demma I. Duodenogastric reflux and gastric mucosal polyamines in the non-operated stomach and in the gastric remnant after Billroth II gastric resection. A role in gastric carcinogenesis? Anticancer Res. 2000;20(3B):2197-201.,1515 Domellöf L, Reddy BS, Weisburger JH. Microflora and deconjugation of bile acids in alkaline reflux after partial gastrectomy. Am J Surg. 1980;140291-5.,4040 Miwa K,Hattori T, Miyazaki I. Duodenogastric reflux and foregut carcinogenesis. Cancer. 1995;75:1426-32,5656 Zlatic A, Stojanovic M, Mihailovi D, Dinic BR, Protic M, Veljocovic R. The role of duodeno gastric reflux in formation of precarcinogenic gastric lesions: an eperimental study. Med Pregl. 2013;66:285-91,2323 Kamonishi M, Shimizu N, Shiomoyama S, yamaguchi,H,Ogawa T, Sakai S, Kuramoto S, OOhra T. Etiology of gastric remnant cancer with special reference to the effects of denervation of the gastric mucosa. Cancer 1995;75:1490-96 (Figura 2).

FIGURA 2
Mecanismos envolvidos no desenvolvimento de câncer de coto após gastrectomia distal

Definitivamente, os altos níveis de refluxo duodenogástrico observados após a ressecção gástrica BII estão associados ao refluxo biliar elevado com concentração de poliamina na mucosa gástrica, associada à microflora bacteriana, presença de ácidos biliares secundários e primários livres, que podem contribuir para a alta incidência de câncer no restante gástrico após as operações BII. Todos podem ser considerados fatores causais importantes do aumento do risco de câncer de coto gástrico após essa operação3939 Meyer F, Benedix F, Galipp B, Lippert H, Meyer L. Gastric stump carcinoma-a surgical and oncological challenge. Z Gastroenterol. 2011;49:1270-5,1010 Correa P. Clinical implications of recent developments in gastric cancer pathology and epidemiology. Semin Oncol. 1985;12:2-10.,4949 Safatle Ribeiro A, Ribeiro U Jr, Reynolds JC. Gastric stump cancer: whats is the risk? Dig Dis 1998;16:159-168,4646 Paduraru DN , Nica A, Ion D, Handaric M, Andronic O. Consideration on risk factors correlated to thr occurrence of gastric stump cancer. J Med Life. 2016;9: 130-136,4343 Ohira M, Toyokawa T, Sakurai K, Kubo N, Tanaka H, Muguruma K, Yashiro M, Onoda N, Hirakawa K. Current status in remnant gastric cancer after distal gastrectomy. World J Gastroenterol. 2016;22:2424-33.,3535 Lorusso D, Linsalata M, Pezzolla F, Berloco P, Osella AR, Guerra V, Di Leo A, Demma I. Duodenogastric reflux and gastric mucosal polyamines in the non-operated stomach and in the gastric remnant after Billroth II gastric resection. A role in gastric carcinogenesis? Anticancer Res. 2000;20(3B):2197-201.,1515 Domellöf L, Reddy BS, Weisburger JH. Microflora and deconjugation of bile acids in alkaline reflux after partial gastrectomy. Am J Surg. 1980;140291-5.,4040 Miwa K,Hattori T, Miyazaki I. Duodenogastric reflux and foregut carcinogenesis. Cancer. 1995;75:1426-32,5656 Zlatic A, Stojanovic M, Mihailovi D, Dinic BR, Protic M, Veljocovic R. The role of duodeno gastric reflux in formation of precarcinogenic gastric lesions: an eperimental study. Med Pregl. 2013;66:285-91,2323 Kamonishi M, Shimizu N, Shiomoyama S, yamaguchi,H,Ogawa T, Sakai S, Kuramoto S, OOhra T. Etiology of gastric remnant cancer with special reference to the effects of denervation of the gastric mucosa. Cancer 1995;75:1490-96.

Atualmente devido à melhora do tratamento médico com inibidores de PPI, a gastrectomia para doença benigna diminuiu nas últimas duas décadas. Ainda assim, esse tipo de carcinoma de coto gástrico não diminuiu devido ao longo período de latência requerido para a carcinogênese após a operação inicial. Hokosawa e Morgagni19,41 descreveram o risco acumulado de desenvolvimento do câncer de coto gástrico após gastrectomia distal curativa para câncer gástrico precoce, que foi 2,5% aos cinco anos, 2,5 a 6,1% aos 10 anos, 3,2% aos 15 anos e 4% ao seguimento de 20 anos1919 Hososkawa O, Kaisaki Y, watanabe K, Hatori M, Duoden K, Hayashi H, Maeda S. Endoscopic surveillance for gastric remnant cancer after early cancer surgery. Endoscopy 2002;34:469-73,4141 Morgagni P, Gardini A, Marrelli D, Vittiberga G, Marchet A, de Manzoni G, Di cosmo MA, Rossi GM, Garcea D, RovielloF. Gastric stump carcinom after distal subtotal gastrectomy for early gastric cancer: experience of 541 patients with long term follow-up. Am J. Surg. 2015;209:1063-68,4444 Orlando G, Pilone V, Vitiello A, Gervasi R, Lerose MA, Silecchia G, Puzziello A. Gastric cancer following bariatric surgery: a reviewSurg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2014;24:400-5,5050 Scozzari G, Trapani R, Toppino M, Morino M Esophagogastric cancer after bariatric surgery: systematic review of the literature.Surg Obes Relat Dis. 2013;9:133-42.,1313 Di Leo A, Pedrazzani C, Bencivenga M, Coniglio A, Rosa F, Morgani P, MarrelliD, Marchet A, Cozzaglio L, Giscopuzzi S, Tiberio GA, Doglietto GB, Vittimberga G, Roviello F, Ricci F. Gastric stump cancer after distal gastrectomy for benign disease: clinicopathologic features and surgical outcomes. AnnSurg Oncol 2014;21:2594-2600,2626 Komatsu S, Ichikawa D, Okamoto K, Ikoma D, Tsujiura M, Nishimura Y, Murayama Y, Shiozaki A, Ikoma H, Kuriu Y, Nakanishi M, Fujiwara H, Ochiai T, Kokuba Y, Otsuji E Progression of remnant gastric cancer is associated with duration of follow-up following distal gastrectomy.World J Gastroenterol. 2012;18:2832-6,5252 Tanigawa N, Nomura E, Lee SW, Kaminishi M, Sugiyama M, Aiku T, Kitajima M. Current state of gastric stumpcarcinoma in Japan: based on the results of nationwide survey. World J, Surg 2010;34:1540-47,3636 Lundegärdth G, Adami HO, Helmick C, Zack M, Mairik O, Stomach cancer after partial gastrectomy for beningn disease. N Engl J. Med 1988; 319:1540-47,5454 Tersmette AC, Offerhaus GJ, Tersmette KW, Giardello FM,Mooe GW, Tytgat GN, Vanderbrouke JP. Metaanlysis of the risk of gastric cancer after remote partial gastrectomy for benign conditions Cancer res 1990;50:6486-89,2828 Lagergreen J, Lindam A, Mason RM. Gastricstumo cancer after distal gastrectmy for benign ulcer in a population based study. Int J. cancer 2012;131:E1048-E1052,5353 Tassi A, Goracci GL, Volpi G, Cirocchi R. Primary cancer of the gastric stump. Apropos of 8 cases. Ann Chir. 1995;49:155-9.,2121 Inoue H, Rubino F, Shimada Y, Lindner V, Inoue M, Riegel P, Marescaux J. Risk of gastric cancer after Roux-en-Y gastric bypass. Arch Surg. 2007 ;142:947-53.,4848 Rutledge R, Walsh TR.Continued excellent results with the mini-gastric bypass: six-year study in 2,410 patients.Obes Surg. 2005;15:1304-8. A incidência varia de 1-8% dos pacientes submetidos à ressecção gástrica distal com anastomose BII. A incidência é 4-7 vezes mais frequente em relação à população geral e aumenta 28% a cada cinco anos de seguimento. O intervalo de tempo para o surgimento varia de 4-57 anos. O risco diminui dependendo da idade da operação inicial. Pacientes com mais de 50 anos apresentam baixo risco de desenvolver carcinoma de coto gástrico, mas os pacientes bariátricos com frequência têm menos de 30 anos quando submetidos à operação e, portanto, o risco de câncer na idade de 50 anos é considerável. A Tabela 4 mostra a prevalência relatada de carcinoma de coto gástrico após gastrectomia distal exclusivamente para causas benignas1313 Di Leo A, Pedrazzani C, Bencivenga M, Coniglio A, Rosa F, Morgani P, MarrelliD, Marchet A, Cozzaglio L, Giscopuzzi S, Tiberio GA, Doglietto GB, Vittimberga G, Roviello F, Ricci F. Gastric stump cancer after distal gastrectomy for benign disease: clinicopathologic features and surgical outcomes. AnnSurg Oncol 2014;21:2594-2600,2626 Komatsu S, Ichikawa D, Okamoto K, Ikoma D, Tsujiura M, Nishimura Y, Murayama Y, Shiozaki A, Ikoma H, Kuriu Y, Nakanishi M, Fujiwara H, Ochiai T, Kokuba Y, Otsuji E Progression of remnant gastric cancer is associated with duration of follow-up following distal gastrectomy.World J Gastroenterol. 2012;18:2832-6,5252 Tanigawa N, Nomura E, Lee SW, Kaminishi M, Sugiyama M, Aiku T, Kitajima M. Current state of gastric stumpcarcinoma in Japan: based on the results of nationwide survey. World J, Surg 2010;34:1540-47,3636 Lundegärdth G, Adami HO, Helmick C, Zack M, Mairik O, Stomach cancer after partial gastrectomy for beningn disease. N Engl J. Med 1988; 319:1540-47,5454 Tersmette AC, Offerhaus GJ, Tersmette KW, Giardello FM,Mooe GW, Tytgat GN, Vanderbrouke JP. Metaanlysis of the risk of gastric cancer after remote partial gastrectomy for benign conditions Cancer res 1990;50:6486-89,2828 Lagergreen J, Lindam A, Mason RM. Gastricstumo cancer after distal gastrectmy for benign ulcer in a population based study. Int J. cancer 2012;131:E1048-E1052,5353 Tassi A, Goracci GL, Volpi G, Cirocchi R. Primary cancer of the gastric stump. Apropos of 8 cases. Ann Chir. 1995;49:155-9.,2121 Inoue H, Rubino F, Shimada Y, Lindner V, Inoue M, Riegel P, Marescaux J. Risk of gastric cancer after Roux-en-Y gastric bypass. Arch Surg. 2007 ;142:947-53..

TABELA 4
Resumo do carcinoma de coto gástrico após gastrectomia distal para doença benigna

Publicações recentes relataram câncer gástrico após bypass não-reseccional, situação em que o mesmo mecanismo fisiopatológico com refluxo biliar e presença de colonização bacteriana pode ocorrer. Orlando et al4444 Orlando G, Pilone V, Vitiello A, Gervasi R, Lerose MA, Silecchia G, Puzziello A. Gastric cancer following bariatric surgery: a reviewSurg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2014;24:400-5 publicaram uma revisão da literatura sobre os casos de câncer gástrico decorrentes de qualquer procedimento bariátrico. Globalmente, 17 relatos de casos que descrevem 18 pacientes foram recuperados, incluindo o estudo de caso destes autores. O diagnóstico de tumor foi em média de 8,6 anos após a operação bariátrica, 9,3 anos após RYGB e 8,1 anos após procedimentos restritivos. O adenocarcinoma representou a maioria dos casos localizados no coto gástrico (83%). Após procedimento restritivo, o câncer foi localizado na bolsa em 62,5% dos casos, no piloro em 25% e na pequena curvatura em 12,5%. Scozzari et al5050 Scozzari G, Trapani R, Toppino M, Morino M Esophagogastric cancer after bariatric surgery: systematic review of the literature.Surg Obes Relat Dis. 2013;9:133-42. em outra revisão incluindo 28 artigos descreveram 33 pacientes. As neoplasias foram diagnosticadas em média de 8,5 anos após a operação bariátrica (intervalo de dois meses a 29 anos). O envolvimento linfonodal foi relatado em quase 60% dos casos e metástases em 15%. A taxa de mortalidade relatada foi de 48,1%. Até à data, não é possível quantificar a incidência de câncer esofagogástrico após a cirurgia bariátrica devido à escassez de dados. No entanto, sendo a principal preocupação o atraso no diagnóstico, é de importância crítica avaliar cuidadosamente qualquer novo sintoma do trato digestivo superior que apareça após ela. Outro ponto importante a ter em conta é o fato de que a maioria dos dados disponíveis vem de áreas com baixa taxa de câncer gástrico em comparação com países asiáticos ou latino-americanos onde o câncer gástrico tem alta incidência.

O estudo de Inoue et al2121 Inoue H, Rubino F, Shimada Y, Lindner V, Inoue M, Riegel P, Marescaux J. Risk of gastric cancer after Roux-en-Y gastric bypass. Arch Surg. 2007 ;142:947-53. mostra que o RYGB reduz o risco de câncer gástrico em modelo experimental de carcinogênese induzida por dieta devido ao refluxo biliar mais baixo e menor concentração de bactérias no conteúdo gástrico. Estes dados sugerem que o RYGB pode ser uma opção segura para o tratamento da obesidade mórbida mesmo em áreas com alta incidência de câncer gástrico.

CONCLUSÃO

Em frente a essas experiências anteriores e considerações fisiopatológicas, a SAGB aparece como técnica cirúrgica que viola conceitos cirúrgicos importantes. Na verdade, diferentes autores propõem algumas modificações do procedimento BII clássico, suturando o jejuno muito alto ao longo da linha grampeada vertical para evitar o refluxo biliar. Outros propõem a realização de um tubo gástrico longo e fino e eles acreditam que, dessa forma, é possível criar um sistema de baixa pressão para favorecer o esvaziamento gástrico44 Bruzzi M, Rau C, Voron T, Guenzi M, Berger A, Chevallier JM. Single anastomosis or mini-gastric bypass: long-term results and quality of life after a 5-year follow-up. Surg Obes Relat Dis. 2015; 11: 321-6.,3333 Lee WJ, Ser KH, Lee YC, Tsou JJ, Chen SC, Chen JC. Laparoscopic Roux-en-Y vs. mini-gastric bypass for the treatment of morbid obesity: a 10-year experience. Obes Surg. 2012;22:1827-34,3737 Mahawar KK, Kumar P, Carr WR, Jennings N, Schroeder N, Balupuri S, Small PK. Current status of mini-gastric bypass. J Minim Access Surg. 2016;12:305-10.,66 Carbajo MA, Jiménez JM, Castro MJ, Ortiz-Solórzano J, Arango A. Outcomes in weight loss, fasting blood glucose and glycosylated hemoglobin in a sample of 415 obese patients, included in the database of the European accreditation council for excellence centers for bariatric surgery with laparoscopic one anastomosis gastric bypass. Nutr Hosp. 2014; 30: 1032-8.,3030 Lee WJ, Chong K, Lin YH, Wei JH, Chen SC Laparoscopic sleeve gastrectomy versus single anastomosis (mini-) gastric bypass for the treatment of type 2 diabetes mellitus: 5-year results of a randomized trial and study of incretin effect. Obes Surg. 2014;24:1552-62,5555 Victorzon M. Single-anastomosis gastric bypass: better, faster, and safer? Scand J Surg. 2015;104:48-53.. Todos esses mecanismos são conduzidos para evitar o refluxo biliar. No entanto, a fisiologia gástrica não é apenas um evento mecânico44 Bruzzi M, Rau C, Voron T, Guenzi M, Berger A, Chevallier JM. Single anastomosis or mini-gastric bypass: long-term results and quality of life after a 5-year follow-up. Surg Obes Relat Dis. 2015; 11: 321-6.,3333 Lee WJ, Ser KH, Lee YC, Tsou JJ, Chen SC, Chen JC. Laparoscopic Roux-en-Y vs. mini-gastric bypass for the treatment of morbid obesity: a 10-year experience. Obes Surg. 2012;22:1827-34,3737 Mahawar KK, Kumar P, Carr WR, Jennings N, Schroeder N, Balupuri S, Small PK. Current status of mini-gastric bypass. J Minim Access Surg. 2016;12:305-10.,66 Carbajo MA, Jiménez JM, Castro MJ, Ortiz-Solórzano J, Arango A. Outcomes in weight loss, fasting blood glucose and glycosylated hemoglobin in a sample of 415 obese patients, included in the database of the European accreditation council for excellence centers for bariatric surgery with laparoscopic one anastomosis gastric bypass. Nutr Hosp. 2014; 30: 1032-8.,3030 Lee WJ, Chong K, Lin YH, Wei JH, Chen SC Laparoscopic sleeve gastrectomy versus single anastomosis (mini-) gastric bypass for the treatment of type 2 diabetes mellitus: 5-year results of a randomized trial and study of incretin effect. Obes Surg. 2014;24:1552-62,5555 Victorzon M. Single-anastomosis gastric bypass: better, faster, and safer? Scand J Surg. 2015;104:48-53.,4848 Rutledge R, Walsh TR.Continued excellent results with the mini-gastric bypass: six-year study in 2,410 patients.Obes Surg. 2005;15:1304-8,3232 Lee WJ, Lin YH Single-anastomosis gastric bypass (SAGB): appraisal of clinical evidence. Obes Surg. 2014;24:1749-56.,4242 Musella M, Susa A, Greco F, De Luca M, Manno E, Di Stefano C, Milone M, Bonfanti R, Segato G, Antonino A, Piazza L The laparoscopic mini-gastric bypass: the Italian experience: outcomes from 974 consecutive cases in a multicenter review. Surg Endosc. 2014 ;28:156-63.,88 Carbajo MA, Luque-de-León E, Jiménez JM, Ortiz-de-Solórzano J, Pérez-Miranda M, Castro-Alija MJ. Laparoscopic One-Anastomosis Gastric Bypass: Technique, Results, and Long-Term Follow-Up in 1200 Patients. Obes Surg. 2016 Oct 25 [Epub ahead of print] PMID: 27783366,77 Carbajo MA, Fong-Hirales A, Luque-de-León E, Molina-Lopez JF, Ortiz-de-Solórzano J.Weight loss and improvement of lipid profiles in morbidly obese patients after laparoscopic one-anastomosis gastric bypass: 2-year follow-up. Surg Endosc. 2016 Jun 17. [Epub ahead of print] PMID:27317038. Até agora, na literatura disponível sobre o SAGB, apenas estudos clínicos foram relatados, especialmente focados na perda de peso e na melhoria das comorbidades. As críticas e os preconceitos contra este procedimento foram criados por cirurgiões que preferiram um procedimento mais complexo, como o RYGB laparoscópico. Os dados crescentes indicam que o procedimento é efetivo e durável. O SAGB possui menores riscos operatórios em relação ao RYGB. A perda de peso é melhor após a SAGB devido ao maior componente malabsortivo que o RYGB, mas a SAGB possui maior incidência de deficiências de micronutrientes. Ensaio controlado aleatório e os dados em longo prazo demonstraram que a SAGB pode ser considerada como alternativa mais simples e segura para o RYGB. Os autores propõem renomear “bypass gástrico de anastomose única (SAGB)” porque a característica principal da SAGB é a “anastomose única” em comparação com as duas anastomoses do RYGB5454 Tersmette AC, Offerhaus GJ, Tersmette KW, Giardello FM,Mooe GW, Tytgat GN, Vanderbrouke JP. Metaanlysis of the risk of gastric cancer after remote partial gastrectomy for benign conditions Cancer res 1990;50:6486-89,2828 Lagergreen J, Lindam A, Mason RM. Gastricstumo cancer after distal gastrectmy for benign ulcer in a population based study. Int J. cancer 2012;131:E1048-E1052,5353 Tassi A, Goracci GL, Volpi G, Cirocchi R. Primary cancer of the gastric stump. Apropos of 8 cases. Ann Chir. 1995;49:155-9.,2148,3232 Lee WJ, Lin YH Single-anastomosis gastric bypass (SAGB): appraisal of clinical evidence. Obes Surg. 2014;24:1749-56.,4242 Musella M, Susa A, Greco F, De Luca M, Manno E, Di Stefano C, Milone M, Bonfanti R, Segato G, Antonino A, Piazza L The laparoscopic mini-gastric bypass: the Italian experience: outcomes from 974 consecutive cases in a multicenter review. Surg Endosc. 2014 ;28:156-63.. Esta técnica não está isenta de complicações cirúrgicas, como a hérnia interna de Petersen ou a alça aferente do refluxo biliar5454 Tersmette AC, Offerhaus GJ, Tersmette KW, Giardello FM,Mooe GW, Tytgat GN, Vanderbrouke JP. Metaanlysis of the risk of gastric cancer after remote partial gastrectomy for benign conditions Cancer res 1990;50:6486-89

55 Victorzon M. Single-anastomosis gastric bypass: better, faster, and safer? Scand J Surg. 2015;104:48-53.

56 Zlatic A, Stojanovic M, Mihailovi D, Dinic BR, Protic M, Veljocovic R. The role of duodeno gastric reflux in formation of precarcinogenic gastric lesions: an eperimental study. Med Pregl. 2013;66:285-91
-5757 Zong L, Chen P.Billroth I vs. Billroth II vs. Roux-en-Y following distal gastrectomy: a meta-analysis based on 15 studies. Hepatogastroenterology 2011;58:1413-24. Poucos trabalhos foram dedicados à avaliação objetiva do refluxo biliar. Johnson e cols. 2222 Johnson WH, Fernanadez AZ, Farrell TM, Macdonald KG, Grant JP, McMahon RL, Pryor AD, Wolfe LG, DeMaria EJ. Surgical revision of loop ("mini") gastric bypass procedure: multicenter review of complications and conversions to Roux-en-Y gastric bypass. Surg Obes Relat Dis. 2007;3:37-41. relataram refluxo biliar em quase 60% dos pacientes, semelhante aos artigos publicados durante a era da cirurgia de úlcera péptica33 Braghetto I, Yarmuch J, Csendes A. Alkaline reflux gastritis. Rev Med Chile. 1983;111:1169-76.,22 Braghetto I. Indicaciones y resultados del empleo de la gastroyeyunoanastomosis en Y de Roux en patología gástrica benigna. Rev Chil Cir. 1993; 45: 48-52,2222 Johnson WH, Fernanadez AZ, Farrell TM, Macdonald KG, Grant JP, McMahon RL, Pryor AD, Wolfe LG, DeMaria EJ. Surgical revision of loop ("mini") gastric bypass procedure: multicenter review of complications and conversions to Roux-en-Y gastric bypass. Surg Obes Relat Dis. 2007;3:37-41.. Não temos informações sobre o dano endoscópico e histológico da mucosa esofágica e gástrica, Bilitec 2000, concentração de sal biliar e tipo de sais biliares no coto gástrico, ou avaliação cintilográfica do refluxo biliar em pacientes submetidos à SAGB. É necessário desenvolver esses estudos objetivos para excluir ou confirmar a presença de dano ao esôfago distal ou gástrico. Este é o desafio para os cirurgiões interessados ​​em demonstrar as vantagens do SAGBP nos próximos anos, a fim de convencer que esta técnica é uma opção para a cirurgia bariátrica sem risco das complicações analisadas. Após os resultados desses estudos, poder-se-á elucidar a controvérsia.

REFERENCES

  • 1
    Abe H, Murakami K, Satoh S, Sato R, Kodama M, Arita T, Fujioka T. Influence of bile reflux and Helicobacter pylori infection on gastritis in the remnant gastric mucosa after distal gastrectomy. J Gastroenterol. 2005; 40: 563-9.
  • 2
    Braghetto I. Indicaciones y resultados del empleo de la gastroyeyunoanastomosis en Y de Roux en patología gástrica benigna. Rev Chil Cir. 1993; 45: 48-52
  • 3
    Braghetto I, Yarmuch J, Csendes A. Alkaline reflux gastritis. Rev Med Chile. 1983;111:1169-76.
  • 4
    Bruzzi M, Rau C, Voron T, Guenzi M, Berger A, Chevallier JM. Single anastomosis or mini-gastric bypass: long-term results and quality of life after a 5-year follow-up. Surg Obes Relat Dis. 2015; 11: 321-6.
  • 5
    Capretti PG, Hüscher C. Follow-up of patients with Roux-technique gastric resection. Comparison of Billroth I and Billroth II gastric resections. Minerva Chir. 1991; 46: 671-7.
  • 6
    Carbajo MA, Jiménez JM, Castro MJ, Ortiz-Solórzano J, Arango A. Outcomes in weight loss, fasting blood glucose and glycosylated hemoglobin in a sample of 415 obese patients, included in the database of the European accreditation council for excellence centers for bariatric surgery with laparoscopic one anastomosis gastric bypass. Nutr Hosp. 2014; 30: 1032-8.
  • 7
    Carbajo MA, Fong-Hirales A, Luque-de-León E, Molina-Lopez JF, Ortiz-de-Solórzano J.Weight loss and improvement of lipid profiles in morbidly obese patients after laparoscopic one-anastomosis gastric bypass: 2-year follow-up. Surg Endosc. 2016 Jun 17. [Epub ahead of print] PMID:27317038
  • 8
    Carbajo MA, Luque-de-León E, Jiménez JM, Ortiz-de-Solórzano J, Pérez-Miranda M, Castro-Alija MJ. Laparoscopic One-Anastomosis Gastric Bypass: Technique, Results, and Long-Term Follow-Up in 1200 Patients. Obes Surg. 2016 Oct 25 [Epub ahead of print] PMID: 27783366
  • 9
    Chen TF, Yadav PK, Wu RJ, Yu WH, Liu CQ, Lin H, Liu ZJ. Comparative evaluation of intragastric bile acids and hepatobiliary scintigraphy in the diagnosis of duodenogastric reflux. World J Gastroenterol. 2013;19:2187-96.
  • 10
    Correa P. Clinical implications of recent developments in gastric cancer pathology and epidemiology. Semin Oncol. 1985;12:2-10.
  • 11
    Csendes A, Burgos AM, Smok G, Burdiles P, Braghetto I, Diaz JC. Latest results (12-21years) of a prospective randomized study comparing Billroth II and Roux em Y anastomosis after a partial gastrectomy plus vagotomy in patients with duodenal ulcers. Ann Surg 2009;249:89-194
  • 12
    D´Amato A., Montesani C, Cristaldi M, Giovannini C, Peonio A, Santella S, Ventroni G, Ronga G, Ribotta G. Restorarion of digestive continuity after subtotal gastrectomy: comparison of the methods of Billroth I, II and Roux-en-Y. Randomized prospective study Ann Ital Chir 1999:70:51-66
  • 13
    Di Leo A, Pedrazzani C, Bencivenga M, Coniglio A, Rosa F, Morgani P, MarrelliD, Marchet A, Cozzaglio L, Giscopuzzi S, Tiberio GA, Doglietto GB, Vittimberga G, Roviello F, Ricci F. Gastric stump cancer after distal gastrectomy for benign disease: clinicopathologic features and surgical outcomes. AnnSurg Oncol 2014;21:2594-2600
  • 14
    Di Vita G, Costa R, Siragusa G, Asaro M, Aragona S, Scafidi A, Di Pace G. Gastric emptying after duodeno gastric resection. Minerva Chir. 1991:15;46:169-73
  • 15
    Domellöf L, Reddy BS, Weisburger JH. Microflora and deconjugation of bile acids in alkaline reflux after partial gastrectomy. Am J Surg. 1980;140291-5.
  • 16
    Facchiano E, Iannelli A. Lucchese M Internal hernia after mini-gastric bypass: Myth or reality? J Visc Surg. 2016;153:231-2.
  • 17
    Fukuhara K, Osugi H, Takada N, Takemura M, Higashino M, Kinoshita H. Reconstructive procedure after distal gastrectomy for gastric cancer that best prevents duodenogastroesophageal reflux. World J Surg. 2002;26:1452-7.
  • 18
    Fukuhara K, Osugi H, Takada N, Takemura M, Lee S, Taguchi S, Kaneko M, Tanaka Y, Fujiwara Y, Nishizawa S, Kinoshita H. Correlation between duodenogastric reflux and remnant gastritis after distal gastrectomy. Hepatogastroenterology. 2004;51:1241-4.
  • 19
    Hososkawa O, Kaisaki Y, watanabe K, Hatori M, Duoden K, Hayashi H, Maeda S. Endoscopic surveillance for gastric remnant cancer after early cancer surgery. Endoscopy 2002;34:469-73
  • 20
    In Choi C, Baek DH, Lee SH, Hwang SH, Kim DH, Kim KH, Jeon TY, Kim DH. Comparison Between Billroth-II with Braun and Roux-en-Y Reconstruction After Laparoscopic Distal Gastrectomy.J Gastrointest Surg. 2016;20:1083-90
  • 21
    Inoue H, Rubino F, Shimada Y, Lindner V, Inoue M, Riegel P, Marescaux J. Risk of gastric cancer after Roux-en-Y gastric bypass. Arch Surg. 2007 ;142:947-53.
  • 22
    Johnson WH, Fernanadez AZ, Farrell TM, Macdonald KG, Grant JP, McMahon RL, Pryor AD, Wolfe LG, DeMaria EJ. Surgical revision of loop ("mini") gastric bypass procedure: multicenter review of complications and conversions to Roux-en-Y gastric bypass. Surg Obes Relat Dis. 2007;3:37-41.
  • 23
    Kamonishi M, Shimizu N, Shiomoyama S, yamaguchi,H,Ogawa T, Sakai S, Kuramoto S, OOhra T. Etiology of gastric remnant cancer with special reference to the effects of denervation of the gastric mucosa. Cancer 1995;75:1490-96
  • 24
    Kassir R, Blanc P, Lointier P, Breton C, Debs T, Tiffet O Laparoscopic Revision of an Omega Loop Gastric Bypass to Treat Afferent Loop Syndrome Obes Surg. 2015;25:1976-8.
  • 25
    Kim Ch H, Song Y, Park Ch H. A comparison of outcomes of three reconstruction methods after laparoscopic distal gastrectomy. J. Gastric cancer 2015;15:46-52
  • 26
    Komatsu S, Ichikawa D, Okamoto K, Ikoma D, Tsujiura M, Nishimura Y, Murayama Y, Shiozaki A, Ikoma H, Kuriu Y, Nakanishi M, Fujiwara H, Ochiai T, Kokuba Y, Otsuji E Progression of remnant gastric cancer is associated with duration of follow-up following distal gastrectomy.World J Gastroenterol. 2012;18:2832-6
  • 27
    Kondo K. Duodenogastric reflux and gastric stump carcinoma. Review . Gastric cancer 2002; 5:16-22
  • 28
    Lagergreen J, Lindam A, Mason RM. Gastricstumo cancer after distal gastrectmy for benign ulcer in a population based study. Int J. cancer 2012;131:E1048-E1052
  • 29
    Lee MS, Ahn SH, Lee JH, Park DJ, Lee HJ, Kim HH, Yang HK, Kim N, Lee WW. What is the best reconstruction method after distal gastrectomy for gastric cancer? Surg Endosc. 2012;26:1539-47.
  • 30
    Lee WJ, Chong K, Lin YH, Wei JH, Chen SC Laparoscopic sleeve gastrectomy versus single anastomosis (mini-) gastric bypass for the treatment of type 2 diabetes mellitus: 5-year results of a randomized trial and study of incretin effect. Obes Surg. 2014;24:1552-62
  • 31
    Lee WJ, Lee YC, Ser KH, Chen SC, Chen JC, Su YH. Revisional surgery for laparoscopic minigastric bypass.Surg Obes Relat Dis. 2011;7:486-91
  • 32
    Lee WJ, Lin YH Single-anastomosis gastric bypass (SAGB): appraisal of clinical evidence. Obes Surg. 2014;24:1749-56.
  • 33
    Lee WJ, Ser KH, Lee YC, Tsou JJ, Chen SC, Chen JC. Laparoscopic Roux-en-Y vs. mini-gastric bypass for the treatment of morbid obesity: a 10-year experience. Obes Surg. 2012;22:1827-34
  • 34
    Lee Y, Tokunaga A, Tajiri T, Masuda G, Okuda T, Fujita I, Kiyama T, Yoshiyuki T, Kato S, Matsukura N, Yamada N. Inflammation of the gastric remnant after gastrectomy: mucosal erythema is associated with bile reflux and inflammatory cellular infiltration is associated with Helicobacter pylori infection.J Gastroenterol. 2004;39:520-6.
  • 35
    Lorusso D, Linsalata M, Pezzolla F, Berloco P, Osella AR, Guerra V, Di Leo A, Demma I. Duodenogastric reflux and gastric mucosal polyamines in the non-operated stomach and in the gastric remnant after Billroth II gastric resection. A role in gastric carcinogenesis? Anticancer Res. 2000;20(3B):2197-201.
  • 36
    Lundegärdth G, Adami HO, Helmick C, Zack M, Mairik O, Stomach cancer after partial gastrectomy for beningn disease. N Engl J. Med 1988; 319:1540-47
  • 37
    Mahawar KK, Kumar P, Carr WR, Jennings N, Schroeder N, Balupuri S, Small PK. Current status of mini-gastric bypass. J Minim Access Surg. 2016;12:305-10.
  • 38
    Matsuhisa T, Arakawa T, Watanabe T, Tokutomi T, Sakurai K, Okamura S, Chono S, Kamada T, Sugiyama A, Fujimura Y, Matsuzawa K, Ito M, Yasuda M,Ota H, Haruma K. Relation between bile acid reflux into the stomach and the risk of atrophic gastritis and intestinal metaplasia: a multicenter study of 2283 cases. Dig Endosc. 2013;25:519-25
  • 39
    Meyer F, Benedix F, Galipp B, Lippert H, Meyer L. Gastric stump carcinoma-a surgical and oncological challenge. Z Gastroenterol. 2011;49:1270-5
  • 40
    Miwa K,Hattori T, Miyazaki I. Duodenogastric reflux and foregut carcinogenesis. Cancer. 1995;75:1426-32
  • 41
    Morgagni P, Gardini A, Marrelli D, Vittiberga G, Marchet A, de Manzoni G, Di cosmo MA, Rossi GM, Garcea D, RovielloF. Gastric stump carcinom after distal subtotal gastrectomy for early gastric cancer: experience of 541 patients with long term follow-up. Am J. Surg. 2015;209:1063-68
  • 42
    Musella M, Susa A, Greco F, De Luca M, Manno E, Di Stefano C, Milone M, Bonfanti R, Segato G, Antonino A, Piazza L The laparoscopic mini-gastric bypass: the Italian experience: outcomes from 974 consecutive cases in a multicenter review. Surg Endosc. 2014 ;28:156-63.
  • 43
    Ohira M, Toyokawa T, Sakurai K, Kubo N, Tanaka H, Muguruma K, Yashiro M, Onoda N, Hirakawa K. Current status in remnant gastric cancer after distal gastrectomy. World J Gastroenterol. 2016;22:2424-33.
  • 44
    Orlando G, Pilone V, Vitiello A, Gervasi R, Lerose MA, Silecchia G, Puzziello A. Gastric cancer following bariatric surgery: a reviewSurg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2014;24:400-5
  • 45
    Osugi H, Fukuhara K, Takada N, Takemura M, Kinoshita HH. Reconstructive procedure after distal gastrectomy to prevent remnant gastritis. Hepatogastroenterology. 2004 ;51:1215-8.
  • 46
    Paduraru DN , Nica A, Ion D, Handaric M, Andronic O. Consideration on risk factors correlated to thr occurrence of gastric stump cancer. J Med Life. 2016;9: 130-136
  • 47
    Park JY, Kim YJ. Uncut Roux-en-Y Reconstruction after Laparoscopic Distal Gastrectomy Can Be a Favorable Method in Terms of Gastritis, Bile Reflux, and Gastric Residue. Gastric Cancer 2014:14:229-237
  • 48
    Rutledge R, Walsh TR.Continued excellent results with the mini-gastric bypass: six-year study in 2,410 patients.Obes Surg. 2005;15:1304-8
  • 49
    Safatle Ribeiro A, Ribeiro U Jr, Reynolds JC. Gastric stump cancer: whats is the risk? Dig Dis 1998;16:159-168
  • 50
    Scozzari G, Trapani R, Toppino M, Morino M Esophagogastric cancer after bariatric surgery: systematic review of the literature.Surg Obes Relat Dis. 2013;9:133-42.
  • 51
    Shim JH, Oh SI, Yoo HM, Jeon HM, Park CH, Song KY Roux-en-Y gastrojejunostomy after totally laparoscopic distal gastrectomy: comparison with Billorth II reconstruction.Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2014;24448-51.
  • 52
    Tanigawa N, Nomura E, Lee SW, Kaminishi M, Sugiyama M, Aiku T, Kitajima M. Current state of gastric stumpcarcinoma in Japan: based on the results of nationwide survey. World J, Surg 2010;34:1540-47
  • 53
    Tassi A, Goracci GL, Volpi G, Cirocchi R. Primary cancer of the gastric stump. Apropos of 8 cases. Ann Chir. 1995;49:155-9.
  • 54
    Tersmette AC, Offerhaus GJ, Tersmette KW, Giardello FM,Mooe GW, Tytgat GN, Vanderbrouke JP. Metaanlysis of the risk of gastric cancer after remote partial gastrectomy for benign conditions Cancer res 1990;50:6486-89
  • 55
    Victorzon M. Single-anastomosis gastric bypass: better, faster, and safer? Scand J Surg. 2015;104:48-53.
  • 56
    Zlatic A, Stojanovic M, Mihailovi D, Dinic BR, Protic M, Veljocovic R. The role of duodeno gastric reflux in formation of precarcinogenic gastric lesions: an eperimental study. Med Pregl. 2013;66:285-91
  • 57
    Zong L, Chen P.Billroth I vs. Billroth II vs. Roux-en-Y following distal gastrectomy: a meta-analysis based on 15 studies. Hepatogastroenterology 2011;58:1413-24
  • Fonte de financiamento:

    não há

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Oct-Dec 2017

Histórico

  • Recebido
    16 Fev 2017
  • Aceito
    08 Jun 2017
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 278 - 6° - Salas 10 e 11, 01318-901 São Paulo/SP Brasil, Tel.: (11) 3288-8174/3289-0741 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revistaabcd@gmail.com