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FRANKENSTEIN E O TRADUTOR

FRANKENSTEIN AND THE TRANSLATOR

Resumo

Alberto Manguel, ao comparar traduções de um determinado texto para diferentes idiomas, chega à conclusão de que o texto muda de identidade de uma língua para a outra, mas, ainda assim, permanece o mesmo. Mas como é que o texto pode permanecer o mesmo diante dessas identidades sempre cambiantes? Ou, o que permite dizer que traduções de um mesmo texto são um só texto? Manguel, que compara o texto a uma pessoa e, citando um antigo enigma filosófico, se pergunta, então, “se uma pessoa que teve cada parte de seu corpo substituída por órgãos e membros artificiais continua a ser a mesma pessoa”, ou seja, “em qual dos nossos membros reside nossa identidade: Em que elemento de um poema reside o poema?”.

Palavras-Chave
Literatura; Tradução; Frankenstein; Manipulação; Tradutor

Abstract

Alberto Manguel, when comparing translations of a certain text into different languages, comes to the conclusion that the text changes its identity from one language to another, but, despite of that, remains the same. But how can the text remain the same in the face of these ever-changing identities? Or, what allows us to say that translations of the same text are one text? Manguel, who compares the text to a person and, quoting an ancient philosophical puzzle, asks himself, then, whether a person who has had each part of his body replaced by artificial organs and limbs remains the same person, that is, “in which of our members does our identity lie: In what element of a poem does the poem reside?”.

Keywords
Literature; Translation; Frankenstein; Manipulation; Translator

Em um dos capítulos do livro Uma história natural da curiosidade, o escritor argentino Alberto Manguel faz uma breve, porém instigante, reflexão sobre o estatuto da tradução. Ao comparar traduções de um conto dos irmãos Grimm para diferentes idiomas, ele chega à conclusão de que o texto muda de identidade de uma língua para outra, mas permanece o mesmo: “um texto pode adquirir identidades diferentes em idiomas diferentes, processo no qual cada parte constituinte é descartada e substituída por alguma outra coisa: vocabulário, sintaxe, gramática e música, bem como características culturais, históricas e emocionais”1 1 Manguel, Alberto. Uma história natural da curiosidade. Tradução: Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 95, 96. . Mas como é que o texto pode permanecer o mesmo diante dessas identidades sempre cambiantes ou como essas identidades cambiantes se mantêm como uma identidade única? Ou, ainda, o que permite dizer que traduções de um mesmo texto são um só texto? Esses são alguns dos questionamentos levantados por ManguelManguel, Alberto. Uma história natural da curiosidade. Tradução: Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016., que compara o texto a uma pessoa e, citando um antigo enigma filosófico, segue com sua reflexão se perguntando “se uma pessoa que teve cada parte de seu corpo substituída por órgãos e membros artificiais continua a ser a mesma pessoa. Em qual de nossos membros reside nossa identidade? Em que elemento de um poema reside o poema?”.2 2 Ibidem, p. 96. Para o escritor argentino, é esse “o cerne do mistério”.3 3 Idem ibidem.

Vejamos como exemplo, o poema “O Corvo”, de Edgar Allan Poe, em tradução de Machado de Assis e de Fernando Pessoa, dois dos maiores mestres da língua portuguesa. Trago aqui as duas primeiras estrofes do poema:

The Raven Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary, Over many a quaint and curious volume of forgotten lore—While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping, As of some one gently rapping, rapping at my chamber door. “‘Tis some visitor,” I muttered, “tapping at my chamber door—Only this and nothing more.” Ah, distinctly I remember it was in the bleak December; And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor. Eagerly I wished the morrow;—vainly I had sought to borrow From my books surcease of sorrow—sorrow for the lost Lenore— For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore—Nameless here for evermore. Edgar Allan Poe O Corvo Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais, E já quase adormecia, ouvi o que parecia O som de alguém que batia levemente a meus umbrais. “Uma visita”, eu me disse, “está batendo a meus umbrais. É só isto, e nada mais.” Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro, E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais. Como eu qu’ria a madrugada, toda a noite aos livros dada P’ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais - Essa cujo nome sabem as hostes celestiais, Mas sem nome aqui jamais! Fernando Pessoa O Corvo Em certo dia, á hora, á hora Da meia noite que apavora, Eu, cahindo de somno e exhausto de fadiga, Ao pé de muita lauda antiga, De uma velha doutrina, agora morta, Ia pensando, quando ouvi á porta Do meu quarto um soar devagarinho E disse estas palavras taes: «É alguem que me bate á porta de mansinho; «Ha de ser isso e nada mais. Ah! bem me lembro! bem me lembro! Era no glacial Dezembro; Cada braza do lar sobre o chão reflectia A sua ultima agonia. Eu, ancioso pelo sol, buscava Saccar d’aquelles livros que estudava Repouso (em vão!) á dôr esmagadora D’estas saudades immortaes Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora, E que ninguem chamará mais. Machado de Assis

Machado de Assis e Fernando Pessoa mudaram as palavras do texto, a sintaxe, a musicalidade, as rimas, mas preservaram, parece-me, a atmosfera gótica, a narrativa e o ritmo hipnótico do texto de partida. Ivo BarrosoBarroso, Ivo. “O corvo” e suas traduções. São Paulo: Sesi -SP Editora, 2008., grande estudioso do poema de Poe, afirma que “desde sua publicação, em 29 de janeiro 1845, já o primeiro resenhador chamava a atenção do público americano para os efeitos de aliteração e o jogo de sons em lugares incomuns, dos quais se valia o poeta para criar um clima suscetível de extravasar os sentimentos de perenidade amorosa, de saudade angustiante e de cruel fatalismo que constituem os núcleos geradores do pathos, ou da emoção do poema”.4 4 Barroso, Ivo. “O corvo” e suas traduções. São Paulo: Sesi -SP Editora, 2008, p. 17.

A propósito, BarrosoBarroso, Ivo. “O corvo” e suas traduções. São Paulo: Sesi -SP Editora, 2008. afirma que, justamente por não apresentar os elementos acima e por terem traduzido o poema de Poe em prosa, Baudelaire e Mallarmé, “apesar de dois poetas geniais – foram, no entanto, incapazes de reproduzir, em língua francesa, as cores, os timbres e os ritmos do original”.5 5 Ibidem, p. 17

Residiria nesses elementos, e não em outros, o poema de Poe? Ou, como se pergunta Manguel, sem dar a resposta definitiva, “em que elemento do poema reside o poema?”, ou “que grau de identidade uma tradução pode reivindicar”?6 6 Manguel, Alberto. Op. Cit., p. 96.

Segundo Paulo Rónai, em um texto de caráter literário a tradução se torna muito mais complicada, porque “aí o tradutor deve utilizar seus conhecimentos de técnico para conseguir efeitos de arte e provocar emoções estéticas”.7 7 Rónai, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012, p. 23. Sem dúvida nenhuma, esses conhecimentos não faltaram a Machado de Assis e a Fernando Pessoa.

Diante disso, talvez se possa afirmar que, no poema de Poe, assim como em outros textos de caráter literário, a busca do tradutor é alcançar justamente os resultados citados por RónaiRónai, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.. Aquilo que é comum ao texto de partida e à tradução - a capacidade de provocar “emoções estéticas” - revelaria a identidade comum do texto, apesar da questão da identidade cambiante.

A tradução literária não é, portanto, uma atividade meramente mecânica, feita por um indivíduo conhecedor de duas línguas que, como diria Rónai, “vai substituindo, uma por uma, as palavras de uma frase na língua A por seus equivalentes na língua B”.8 8 Ibidem, p. 20. . Se o tradutor fizer isso, criará, certamente, um texto sem as nuances, que eu chamaria literárias, do texto de partida.

O Google Tradutor faz, por exemplo, essa tarefa mecânica de tradução, o que já era esperado, mas o resultado pode ser útil, como ponto de partida, pelo menos, a quem quer esclarecer algo do conteúdo de um texto literário. Se colocarmos no Google Tradutor as duas primeiras estrofes do poema de Poe, ficamos sabendo que o fato relatado se passa à noite, que o protagonista está cansado e triste, e que logo adormece e delira.

Eis a tradução do Google Tradutor:

O Corvo Era uma vez à meia-noite triste, enquanto eu ponderava, fraco e cansado, Ao longo de muitos volumes pitorescos e curiosos de lendas esquecidas - Enquanto eu assentia, quase dormindo, de repente veio uma batida, Como alguém batendo suavemente, batendo na porta do meu quarto. ‘É algum visitante’, murmurei, ‘batendo na porta do meu quarto - Só isso e nada mais.’ Ah, claramente me lembro que era dezembro; E cada brasa moribunda separada forjou seu fantasma no chão. Desejei ansiosamente o dia seguinte; - em vão, procurei pedir emprestado Dos meus livros, cessação da tristeza - tristeza pela perdida Lenore - Para a donzela rara e radiante a quem os anjos chamam de Lenore - Sem nome aqui para sempre. Edgar Allan Poe

Essa tradução mecânica deixa de lado, contudo, o ritmo hipnótico do texto de partida, cujas rimas, entre outros artifícios, destacam. Até que ponto a tradução mecânica provoca a emoção estética de que fala Rónai? A tradução mecânica revelaria de fato o poema de Poe? Não faltaria nessa tradução a música capaz de ecoar os efeitos do original?

Mais do que substituir palavras, o tradutor de um texto literário precisa manipulá-las, o que equivale a dizer que ele irá recriar a obra9 9 Essa é a tese de Haroldo de Campos, para quem a tradução, principalmente no tocante a textos criativos, é recriação, ou tradução paralela, autônoma porém recíproca. E que quanto mais impregnado de dificuldades um texto, mais recriável, mais sedutor enquanto possibilidade aberta de recriação. . Essa é a tese do linguista francês Cyril AslanovAslanov, Cyril. A tradução como manipulação. São Paulo: Editora Perspectiva; Casa Guilherme de Almeida, 2015., para quem, na tradução, o termo “manipulação” não é necessariamente negativo. Na versão de um texto literário, o tradutor coloca-se numa interlíngua, a qual implica um compromisso entre “o imperativo de fidelidade absoluta” e “a procura por efeitos retóricos e poéticos”. Nesse espaço, é como se o tradutor estivesse em uma “farmácia de manipulação”, onde ele é “obrigado a dosar as substâncias da língua como o droguista do passado, que misturava os ingredientes das suas drogas, ou como o pesquisador em biogenética, que não é o demiurgo divino, apenas um aprendiz de feiticeiro, o tradutor interfere no processo da produção do texto, atribuindo-se prerrogativas e responsabilidades que deveriam tocar só ao autor”.10 10 Aslanov, Cyril. A tradução como manipulação. São Paulo: Editora Perspectiva; Casa Guilherme de Almeida, 2015, p. 15.

Partindo da discussão acima, gostaria de comparar agora o tradutor do texto literário ao médico Victor Frankenstein, o protagonista do romance Frankenstein, de Mary ShelleyShelley, Mary. Frankenstein ou o Prometeu moderno. Tradução: Bruno Gambarotto. São Paulo: Hedra, 2013., que, em seu laboratório, cria um “ser humano”, embora em proporções maiores do que a do ser humano comum.11 11 Conferir o mito de Prometeu, que criou figuras à imagem de um deus e aos poucos foi lhes dando educação e poderes especiais. O médico faz isso juntando partes de cadáveres: braços, pernas, olhos, cabelo etc. E, assim, dá como terminada a sua criação.

Victor Frankenstein seria um exemplo de tradutor que apenas junta uma palavra na outra, sem considerar a construção poética do texto. No romance, a criatura, aliás, nem nome tem. Ficou conhecida como Frankenstein, o sobrenome do médico, seu criador.

A identidade humana dessa criatura deveria ter sido construída pelo criador, a fim de torná-la mais próximo dele. Mas Victor Frankenstein abandona o trabalho: “o quarto de dissecação e a carniçaria forneciam-me variado material; e não raro minha natureza humana enojada evadia os trabalhos, enquanto, movido por uma força que só crescia, meus esforços chegavam perto de uma conclusão”.12 12 Shelley, Mary. Frankenstein ou o Prometeu moderno. Tradução: Bruno Gambarotto. São Paulo: Hedra, 2013, p. 76.

Após chegar “perto de uma conclusão”, o médico se depara com um conjunto que deveria ser “harmonioso”, pois “para sua constituição havia escolhido tudo o quanto encontrara de belo [...]. Sua pele amarelada mal velava o funcionamento de músculos e artérias; seus cabelos, bastos e ondulados, eram de um castanho lustroso, seus dentes, brancos como pérolas”. Mas, concluiu Frankenstein: “tanto vigor não produzia senão um pavoroso contraste com a pele seca, os lábios negros e seus olhos úmidos, que pareciam quase da mesma cor das órbitas acinzentadas em que estavam postos”.13 13 Shelley, op. cit., p. 79- 80.

Quando a criatura olha para o seu criador, ela balbucia sons sem sentido, de modo que não consegue se comunicar.

Victor Frankenstein poderia ser comparado, se o considerarmos como uma metáfora do tradutor, conforme estou propondo aqui, ao Google Tradutor, que, ao fazer a versão de obras literárias, produz textos destituídos de valor artístico.

A criatura, aliás, não consegue se adaptar ao mundo, em primeiro lugar porque nem mesmo fala a língua desse “mundo”. De modo que, para sobreviver, precisou mais tarde aprender a falar e a se comunicar: “[...] não obstante muito desejasse apresentar-me àquelas pessoas, não deveria tentá-lo até que me tornasse primeiro senhor de sua língua, cujo conhecimento me tornaria capaz de fazê-los dar pouca atenção à deformidade de minha figura”.14 14 Ibidem, p. 136.

A criatura tinha consciência de que saber a língua significava antes de tudo “comunicação” de “experiências e sentimentos mediante sons articulados”: “Percebi que as palavras que falavam às vezes produziam prazer ou dor, sorrisos e tristeza, nas mentes e nos rostos dos ouvintes”.15 15 Ibidem, p. 135.

Ele via-se, ainda assim, como um monstro, uma deformidade falante. Para alguns, a tradução é sempre uma “deformidade”, já que nunca refletirá com precisão o texto de partida, não sendo capaz, assim, de falar a sua língua.

Não defendo aqui, é claro, que a tradução seja uma deformidade, pois isso corresponderia a mantê-la no nível despretensioso alcançado pelo Google Tradutor.

Acredito, ao contrário, que a tradução possa ir, enquanto artefato artístico, muito além da capacidade de expressão desse monstro que tenta, talvez em vão, conseguir a adesão do outro, a despeito de sua aparência ameaçadora.

A tradução poderia ser um tipo de “disfarce” -- não para ocultar algo desagradável --, mas, como sugere Manguel, ela seria “um disfarce que permite ao texto conversar com os que estão fora de seu próprio círculo, como as roupas de camponês usadas pelo califa Harun Al-Rashid [figura histórica e lendária, que aparece em As mil e uma noites], que lhe permitiam se misturar com as pessoas comuns do povo”. 16 16 Manguel, op. cit., p. 96.

O tradutor sueco Hans Berggren, que verteu mais de 100 livros, para o sueco e para o inglês, acredita o tradutor, como o poeta de Fernando Pessoa, é um fingidor, já que é um trabalho impossível. Ao falar sobre a tradução de J[ose Saramago, ele diz que quando ele “usou ditados populares (ou próprios), eu tive que usar outros, suecos, que talvez não tinham nada a ver, literalmente, mas que seriam usados em um contexto similar. Fingi. Será que eu mesmo entendi o que li e interpretei com tanto êxito durante tantos anos? Não sei, mas sei que meu trabalho dava a impressão que sim. A tradução é uma obra nova que no melhor caso parece escrita originalmente naquela língua, ao mesmo tempo que se ouve a voz do autor, seu estilo, seu ritmo, sua mensagem, se for possível. O tradutor é movido pelo desejo de entender, mesmo sabendo que isso é algo muito subjetivo, e que o entendimento, na literatura, na ciência ou no social, nunca será total, perfeito”.

Mas Maguel segue com a discussão e se pergunta se isso não seria “uma usurpação, como a perpetrada pela criada no conto de Falada [A pastorinha de gansos, dos irmãos Grimm], o cavalo falante, a qual toma o lugar de sua senhora e se casa indevidamente com o príncipe”.17 17 Manguel, op. cit., p. 96

O que seria então a tradução? E qual seria o papel do tradutor?

  • 1
    Manguel, AlbertoManguel, Alberto. Uma história natural da curiosidade. Tradução: Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.. Uma história natural da curiosidade. Tradução: Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 95, 96.
  • 2
    Ibidem, p. 96.
  • 3
    Idem ibidem.
  • 4
    Barroso, IvoBarroso, Ivo. “O corvo” e suas traduções. São Paulo: Sesi -SP Editora, 2008.. “O corvo” e suas traduções. São Paulo: Sesi -SP Editora, 2008, p. 17.
  • 5
    Ibidem, p. 17
  • 6
    Manguel, Alberto. Op. Cit., p. 96.
  • 7
    Rónai, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012, p. 23.
  • 8
    Ibidem, p. 20.
  • 9
    Essa é a tese de Haroldo de Campos, para quem a tradução, principalmente no tocante a textos criativos, é recriação, ou tradução paralela, autônoma porém recíproca. E que quanto mais impregnado de dificuldades um texto, mais recriável, mais sedutor enquanto possibilidade aberta de recriação.
  • 10
    Aslanov, Cyril. A tradução como manipulação. São Paulo: Editora Perspectiva; Casa Guilherme de Almeida, 2015, p. 15.
  • 11
    Conferir o mito de Prometeu, que criou figuras à imagem de um deus e aos poucos foi lhes dando educação e poderes especiais.
  • 12
    Shelley, MaryShelley, Mary. Frankenstein ou o Prometeu moderno. Tradução: Bruno Gambarotto. São Paulo: Hedra, 2013.. Frankenstein ou o Prometeu moderno. Tradução: Bruno Gambarotto. São Paulo: Hedra, 2013, p. 76.
  • 13
    Shelley, op. cit., p. 79- 80.
  • 14
    Ibidem, p. 136.
  • 15
    Ibidem, p. 135.
  • 16
    Manguel, op. cit., p. 96.
  • 17
    Manguel, op. cit., p. 96

Referências

  • Aslanov, Cyril. A tradução como manipulação São Paulo: Editora Perspectiva; Casa Guilherme de Almeida, 2015.
  • Barroso, Ivo. “O corvo” e suas traduções São Paulo: Sesi -SP Editora, 2008.
  • Manguel, Alberto. Uma história natural da curiosidade Tradução: Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
  • Rónai, Paulo. A tradução vivida Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.
  • Shelley, Mary. Frankenstein ou o Prometeu moderno Tradução: Bruno Gambarotto. São Paulo: Hedra, 2013.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Jul 2022
  • Data do Fascículo
    2022

Histórico

  • Recebido
    23 Set 2021
  • Aceito
    16 Dez 2021
  • Publicado
    Fev 2022
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