DOCUMENTOS: A PLATAFORMA DO PROJETO
Projeto FLORAM: estratégias e plano de ação
Antonio S. Rensi Coelho; Azis Ab 'Sáber; Geraldo Forbes; Jacques Marcovitch; James Wright; José Goldemberg; Leopold Rodés; Luiz G. Barrichelo; Mauro Antonio de Morais Victor; Nelson Barbosa; Werner Zulauf
Visando estabelecer critérios estratégicos de caráter geral para orientar as propostas relativas às atividades a serem eventualmente incluídas nos planos de ação do Projeto FLORAM, foram elaborados e discutidos critérios para os seguintes temas:
Reversão do efeito estufa.
Conservação dos ecossistemas regionais.
Reflorestamento e uso do solo.
Reflorestamento em nível de desenvolvimento industrial.
Uso energético da madeira.
Instituições, Empresas, Cooperativas.
A metodologia seguida e a subdivisão dos temas estratégicos, acima listados, foram inspiradas no documento Tropical Foresty Action Plan da FAO. Assim sendo, o delineamento dos critérios estratégicos recomendados constitui uma adaptação daqueles que constam no documento da FAO, visando as condições e peculiaridades florestais específicas do Brasil.
2. Estratégias diferenciadas por domínios e espaços regionais
Os critérios estratégicos de caráter geral, estabelecidos de acordo com a metodologia acima apontada, propiciaram diversos conjuntos de recomendações estratégicas diferenciadas, em decorrência da sua especificidade em relação a um ou mais de um dos espaços considerados.
Os conjuntos diferenciados de recomendações estratégicas são os seguintes:
3. Composição multidisciplinar das linhas de ação consideradas
O presente estado do delineamento para o Projeto FLORAM e seus objetivos permite antever uma série de prováveis desdobramentos em subprojetos de caráter essencialmente multidisciplinar e de cuja execução satisfatória dependerá, em grande parte, o sucesso e o nível de eficácia conseguida no atingimento dos objetivos maiores do projeto principal.
Sem pretender ser uma relação exaustiva, apresentamos a seguir as grandes avenidas abertas às providências executivas esperadas do Projeto FLORAM e sobre as quais apresentamos alguns comentários.
Planejamento Estratégico. Deverá permitir elaborar uma visão abrangente do Projeto FLORAM como um todo, mediante a utilização e subseqüente integração das diversas percepções estratégicas com caráter e fundamentação regional, quando cruzadas com os planejamentos estratégicos elaborados pelos principais setores industriais envolvidos. O mecanismo integrador deverá também compatibilizar as estratégias de reflorestamento e industrialização dos produtos florestais com as de outros planejamentos paralelos, tais como das atividades agropecuárias e as do setor industrial considerado como um todo. Esta compatibilização refere-se principalemente às questões energéticas e outros insumos.
Coordenação de P+D e Difusão das Informações. Pelo caráter pioneiro do Projeto FLORAM, existe um grande número de áreas demandando levantamentos dentro de um programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico. Destacam-se como temas prioritários os seguintes:
Geomorfologia e geoecologia dos espaços regionais
Condicionantes pedológicas e geoidrológicas superficiais
Biotecnologia silvicultural
Fisiologia vegetal da reprodução e crescimento
Eficiência fotossintética
Flutuações climáticas
Sensoriamente remoto
Alternativas de industrialização para os produtos da floresta
Fornecimento de sementes/mudas e sua preparação
Controle biológico
Gerenciamento e manejo
No estabelecimento das prioridades executivas será necessário auscultar atentamente as demandas de P+D ligadas à execução de reflorestamentos e aos seus aspectos essencialmente regionais. Deverá também ser aperfeiçoada a metodologia de avaliação de riscos futuros (ecológicos e sociais), decorrentes de iniciativas humanas aparentemente inócuas.
A difusão das informações geradas mediante as atividaes de P+D deverá ser conseguida pelo acesso a terminais estrategicamente localizados e alimentados mediante uma rede informática conectada a bancos de dados continuamente atualizados.
Alternativas Institucionais. Ao redor das considerações apresentadas neste documento, caberá abrir um amplo diálogo visando identificar as vantagens e os inconvenientes de uma eventual continuidade institucional nas atividades iniciadas sob a denominação de Projeto FLORAM.
A engenharia organizacional deverá identificar alternativas para configurar uma estruturação leve, essencialmente orientadora e indutora de convergência nos esforços para uma correta implantação, respeitando os sucessivos desdobramentos em projetos multidisciplinares do objetivo maior.
De modo natural, visualiza-se o Instituto de Estudos Avançados da USP como ponto de encontro para fecundação e enriquecimento mútuo das disciplinas intervenientes e, assim sendo, visualiza-se uma participação ativa na continuidade de sua função de assessoramento institucional.
A estrutura institucional deverá atender às necessidades administrativas decorrentes da coordenação e compatibilização dos planejamentos estratégicos, tanto setoriais como regionais; à coordenação das prioridades nos levantamentos de P+D; à supervisão da eficiência operacional da rede de informática que deverá difundir os resultados e eventuais recomendações; à monitoração executiva dos reflorestamentos, mediante sensoriamento remoto, oferecendo uma transparência absoluta nas informações e avaliações geradas; e, finalmente, deverá atender os controles dos investimentos, incentivos, despesas operacionais e administrativas, contempladas em orçamentos aprovados e cuja elaboração seria uma das tarefas administrativas principais.
Os mentores do Projeto estão atentos para a circunstância da rotina administrativa altamente burocrática e entravante, que predomina nos mais diferentes níveis das máquinas de governo, em seus mais diferentes escalões. Não se fará concessões a indivíduos ou grupos inoperantes e mordômicos, fixados na inércia histórica de determinadas máquinas, eivadas de nepotismos e hábitos corruptos.
4. Considerações para uma abordagem institucional
O Projeto FLORAM, na medida em que trata de uma ação de megarreflorestamento, deverá contar com um suporte institucional que assegure a conservação dos objetivos colimados, levando na devida conta a flexibilidade operacional que um projeto nessa escala requer e, ao mesmo tempo, garanta que a ideologia básica do projeto, bem caracterizada neste primeiro documento, permeie as ações de plantio, conservação e manejo das florestas a serem executadas em todo o território nacional.
No nível de consolidação que os estudos atingiram ao final de 1989 (um ano depois da primeira manifestação pública sobre a conveniência do reflorestamento como instrumento de absorção de carbono da atmosfera, e oito meses desde a sua adoção pelo Instituto de Estudos Avançados), o projeto pode ser considerado como um embrião, ainda unicelular, mas dotado de todas as particularidades fisionômicas e estruturais do produto final a ser alcançado nos próximos anos não apenas no Brasil, mas necessariamente em uma escala de abrangência mundial, para que seja alcançado seu objetivo maior, o controle do "efeito estufa".
...o Projeto FLORAM terá que escolher a sua paternidade institucional, sob grande flexibilidade e bom senso, através de múltiplas combinações de participação.
No contexto do grande debate em curso entre estatização e privatização, também o Projeto FLORAM terá que escolher a sua paternidade institucional, sob grande flexibilidade e bom senso, através de múltiplas combinações de participação.
A grandiosidade do Projeto torna-lo-á, obrigatoriamente, instrumento de reversão da imagem ambientalmente dura que o Brasil possui no Exterior, não pelo que se diz e se escreve as queimadas da Amazônia seriam as maiores responsáveis pelo "efeito estufa" (sic) , mas pelos erros que realmente temos cometido ao permitir uma destruição da biodiversidade de ecossistemas inteiros e sinalizar para a desertificação ou savanização de extensa áreas de nosso território.
O Projeto FLORAM poderá vir a ser, portanto, um instrumento sério e denso para ajudar o Governo a compor o seu quadro de política internacional para as questões ambientais. Esse conteúdo de interesse para a diplomacia poderá favorecer a sua institucionalização governamental .A divulgação prévia dos objetivos do projeto já comprovou esta asserção.
Por outro lado, o nível de agilidade para captar e canalizar recursos financeiros em grande monta e a tendência mundial de se prestigiar as organizações não-governamentais (NGO) recomendam o caminho da privatização.
O fator predominante na composição dessas tendências (de onde emergirá o modelo institucional do Projeto FLORAM) deverá ser aquele que se acentua em todo o mundo, inclusive no Leste Europeu, de permitir que a agilidade e a produtividade das instituições privadas comandem um número crescente de ações nos diversos campos da atividade humana.
Diante de tais tendências, convém considerar uma Fundação não instituída pelo poder público, ou outra forma organizacional de cunho privado, como unidade central para o desenvolvimento dos projetos técnicos e estudos ambientais e econômicos, bem como para motivar a implementação das práticas de florestamento e reflorestamento preconizadas, e gerenciar financiamentos de instituições nacionais e internacionais destinados ao projeto.
Além dos colegiados destinados à administração exigidos pela legislação, deverá ser criado um Conselho Orientador, constituído de personagens de notório saber, onde estará representada a instituição que gerou o Projeto, o Instituto de Estudos Avançados da USP.
Integrando a diretoria executiva da Instituição, deverá ser estabelecida uma sólida unidade de captação de recursos para a implementação do projeto. Num primeiro momento e objetivando fundamentalmente a implantação das florestas com finalidades predominantemente econômicas, deverão ser estimulados os investimentos pelos próprios setores usuários das matérias-primas geradas. Estes setores deverão também financiar a estruturação inicial do órgão de gerenciamento e os primeiros projetos detalhados das ações que compõem o Projeto FLORAM.
Já que todos os reflorestamentos satisfazem o objetivo ambiental maior, que é a fixação de carbono visando a reversão do efeito estufa, deverão ser buscados recursos em bancos internacionais de desenvolvimento (BIRD, BID, entre outros), para as florestas com mais forte vocação ecológica clássica.
A dimensão mega do Projeto FLORAM deverá exigir o aporte de recursos vultuosos, não apenas para atender aos interesses brasileiros do Projeto, mas certamente para atender a demanda internacional, caso o projeto venha a atingir o tamanho imaginado pelos seus criadores e chegue a funcionar como reservatório para reter o excesso de carbono acumulado na atmosfera.
Para essa dimensão de demanda de recursos não existe previsão de fundos no concerto da ordem econômica internacional, como também não existem para os investimentos destinados à revolução tecnológica decorrente da transformação dos atuais geradores de energia, à base de combustíveis fósseis, para geradores isentos de carbono, como a energia solar acoplada à tecnologia do hidrogênio (Anexo Anexo ).
Para ser criado um fundo que possa dar suporte a todas essas demandas, basta um movimento mundial, fomentado e administrado pela ONU, que proponha e viabilize uma taxa de cerca de um dólar por barril de petróleo, ou equivalente, no caso de carvão mineral e do gás natural. A dificuldade toda está na motivação para um empreendimento dessa magnitude, não por falta de elementos de comunicação, já que as perspectivas apocalípticas os fornecem em quantidade suficiente, mas por falta de um elemento aglutinador das angustias dispersas.
O Projeto FLORAM pretende ser o núcleo desse processo convergente, pois somente conseguirá atingir seu objetivo maior se provocar o início das reações em cadeia que deverão levar à reversão do " efeito estufa", reforçando o caminho e as intenções tão bem caracterizadas na Convenção de Viena e no Protocolo de Montreal, cujos compromissos entraram em vigor recentemente, visando a outro objetivo global: o controle da redução da camada de ozônio estratosférico.
Ao nível técnico, a Fundação deverá compor uma eficiente e multidisciplinar equipe profissional, onde a qualidade dos recursos humanos deverá se impor sobre a quantidade. Os projetos técnicos, as pesquisas e as ações florestais deverão ser, sempre que possível, contratadas com empresas especializadas do setor privado.
As idéias aqui expostas nada têm de definitivo. Trata-se, apenas, de enunciar alguns caminhos, sobre os quais ainda não existe total consenso. E, por essa razão mesma, são meras sugestões preliminares a serem melhoradas, ou, na pior das hipóteses, totalmente modificadas.
Bibliografia
AB'SÁBER, Aziz Nacib
1971 A organização natural das paisagens inter e subtropicais brasileiras. In: III Simpósio sobre o Cerrado, 1971, pp. 1-14, Ed. da USP e Ed. E. BLücher Ltda., São Paulo.
1981 Domínios morfoclimáticos atuais e quaternários na região aos cerrados. Craton & Intracraton, n.14, IBILCE-UNESP, São José do Rio Preto, SP.
ALMEIDA, Álvaro Fernando de
1978 Conservação da fauna silvestre em florestas implantadas. Bol. Inform. IPEF, vol.6, n. 19, pp. 83-94.
1982 Controle integrado de sauvas na Aracruz Florestal. Aracruz Florestal, Aracruz.
1985 Planejamento ambiental no manejo florestal: manutenção da produtividade. Espaço Florestal, ano l, n.2, pp. 50-60, Porto Alegre, RS.
ALMEIDA, D. G. de
1946 Madeiras imunes ou muito resistentes ao cupim. Revista Florestal, vol.5, n.2, pp. 13-23.
ALMEIDA, D. G. de e COSTA, J. R. da
1956 Madeiras do Brasil. Serv. de Econ. Rural, Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro.
ARANHA PEREIRA, J e MAINIERI, G.
1949 Madeiras do Brasil. Anuário Brasileiro de Economia Florestal, vol.2, n.2, pp. 285-351, Rio de Janeiro.
BARRICHELLO, Luiz Ernesto George
1974 Características da celulose de embaúba. ESALQ/USP/DS, Piracicaba, SP.
1978 Aproveitamento de madeiras de florestas naturais do Estado de Santa Catarina para a produção de celulose. ESALQ/USP, Piracicaba, SP. (Trab. après, no XI Congr.da ABCP).
BARRICHELLO, L. E. G. e BRITO, J. O.
1982 Celulose sulfato branqueada de bracatinga.Brasil Florestal, ano 12, n.49, pp. 45-50 (jan./março de 1982), Brasília, DF.
BASTOS, A. de M.
1951 O mogno brasileiro. Anuário Brasileiro de Economia Florestal, n.4, pp. 136-141.
BATISTA, J. L. F.
1988 Apontamentos de Silvicultura Urbana. ESALQ/DCF. Piracicaba, SP.
BRITO, José Otávio
1978 Uso energético da madeira. ESALQ/USP. Piracicaba, SP.
1978 Recursos químicos e energéticos florestais. ESALQ/DS. Piracicaba, SP.
1981 Monografia sobre Gmelina arbórea. ESALQ/SNP. Piracicaba, SP.
1986 Madeira para energia: a verdadeira realidade. Silvicultura, ano 11, n.41, pp. 188-193, São Paulo.
CABRERA, A. L. e WILLINK, A.
1973 Biogeografia de América Latina. OEA Depto. de Assuntos Científicos, Washington D.C.
CAPPANEZZI, A. A. e LAURENT, J. E.(Coords.)
1989 Manual Técnico da Bracatinga (Mimosa scabrella Benth). EMBRAPA-CNPF (Documento n.20), Curitiba.
CARVALHAL,C.M.
1979 Generalidades sobre a fixação e consolidação de dunas com vegetação: fixação de dunas processos empregados. AGROS, vol.14, n.2, pp. 129-137, Pelotas.
CAVALCANTE, M. S.
1982 Deterioração biológica e preservação de madeiras. Publ. IPT, 1211. Inst. de Pesqs. Técns., São Paulo.
1983 Implantação e desenvolvimento da preservação de madeiras no Brasil.Publ. IPT, 1234. Inst. de Pesqs. Técns., São Paulo.
1984 Durabilidade natural de madeiras em contato com solo. (II) Publ. IPT, 1409. Inst. de Pesqs. Técns., São Paulo.
CIANCIULLI, P. L.
1959 A introdução e aclimação do Pinus Elliotti e outras coníferas no Estado de São Paulo. Anuário Brasileiro de Economia Florestal, n.ll, pp. 66-89.
CIMI, CEDI, IBASE e GhK
1986 Brasil: Áreas indígenas e grandes projetos (Mapa na escala de 1:5.000.000). CIMI, CEDI, IBASE e GhK, Brasília.
CTI/IPEF
1990 - Catálogo de Teses. (Área de Engenharia Florestal Acervo da Biblioteca "Heládio do Amaral Mello"). CTI/IPEF, ESALQ/USP, Piracicaba. ESALQ/USP/DCF
1973-89 - Produção Científica. Depto. de Ciências Florestais, ESALQ/USP, Piracicaba, SP.
ESALQ/USP/Depto. de Ciências Florestais/IPEF
- (Bibliografias especializadas - dos professores e técnicos da ESALQ/USP: Álvaro Fernando de Almeida, Luiz Ernesto George Barrichelo, J.L.F. Batista, J.O. Brito, Hilton T. Couto, Luiz Carlos Estraviz Rodrigues, Mário Ferreira, M.R. Giotto, J.N. Garcia, A.N. Gonçalves, I.P. Jankowsky, P.Y. Kageyama, W.de P. Lima, T.C. Magro, Fábio Poggiani, Fernando Seixas, J.W. Simões, M. Tomazello Filho e Virgílio Maurício Viana.) ESLQ/USP/-DCF, Piracicaba, SP.
FAO - Commitee on Forest Development in the Tropics
1985 - Tropical forestry Action Plan. FAO. Roma.
FAO - IBRD - WRI - UNDP
1987 - The Tropical Forestry. Action Plan. FAO (e outros). Siena, Itália (Em forma de Cartilha).
FEARNSIDE, Philip M.
1986 - Agricultural plans far Brazil's Grande Carajás Program: lost opportunity for sustainable development? World Development n.14, pp. 385-409.
1988 - O carvão de Carajás. Ciência Hoje, vol.8, n.48, pp. 17-21, SBPC.
FERREIRA, Mário
1978 Escolha de espécies de eucalipto.ESALQ/USP, Piracicaba, SP.
1982 Terminologia de melhoramento genético florestal. 2ª ed., EMBRAPA/URPFCS, Curitiba, PR.
FONSECA FILHO, C. de A.
1959 Essências para reflorestamento e arborizacão. Bol. de Agricultura, vol.8, n.5-6, pp. 15-28 e Anais da Soc. Bot. do Brasil XI Reunião Anual, I vol., pp. 93-111 (1962), Belo Horizonte.
FUNBRASIL - Fundação Nacional do Pau-Brasil
1989 - Pau-Brasil - A Árvore Nacional. (Manifesto). Recife, PE.
GALVÃO, A. P. M.
1985 Árvores Fixadoras de Nitrogênio no Programa Nacional de Pesquisa florestal. In: " Simpósio sobre fixação de nitrogênio em árvores tropicais", Rio de Janeiro, 1983.
GARCIA, J. N.
1979 Descrição de essências nativas de interesse florestal.Circ. Téc. IPEF n. 58 (agosto 1979), Piracicaba, SP.
GONÇALVES, Antônio Natal
1980 Como aumentar a eficiência da floresta. Silvicultura, ano 2, n.17, pp. 34-39 (nov.-dez. de 1980), São Paulo, SP.
GONÇALVES, J. L. M.
1988 Interpretação de levantamento de solos para fins silviculturais. IPEF, n.30, pp. 65-72, Piracicaba, SP.
GURGEL FILHO,C.A.
1964 O comportamento forestal das Coníferas. Silvicultura n.3, pp. 129-188.
GURGEL FILHO, C. A. e ALVARENGA, R. M.
1963 As pináceas no reflorestamento do Estado de São Paulo. Silvicultura em São Paulo n.l, pp. 117-147.
HEINSDIJK, D. L. e SOARES R. D. e BASTOS M.
1962 - Plantação de coníferas no Brasil.o rendimento de Araucaria angustifolia, Cryptomeria japonica, Cunninghamia lanceolata e Pinus elliottii. Setor de Inventário Florestal, Boletim n.51, Rio de Janeiro.
HÜECK, Kurt
1972 - As forestas da América do Sul. Ed. Polígono e Ed. da Universidade de Brasília, Brasília, DF.
INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
1974 Zoneamento Econômico Florestal do Estado de Minas Gerais.IBDP. Min. da Agric. BR., Belo Horizonte.
1974 Zoneamento Econômico Florestal do Estado do Espírito Santo.IBDF. Minist. da Agr. BR., Belo Horizonte.
INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL - DF
1985 Programa de Monitoramento da Cobertura Florestal do Brasil. Alteração da Cobertura Vegetal Natural da Região Amazônica. Brasília, DF.
INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS/IEF
1986 Controle da exploração florestal em Minas Gerais. Período janeiro/80 a junho/85, Belo Horizonte.
INSTITUTO FLORESTAL - Coord, da Pesq. de Recursos Naturais
1975 Zoneamento Econômico Florestal do Estado de São Paulo. Secr. Agric, de SP., Boletim Técnico n.17,CPRN, São Paulo.
1975 Atlas do Zoneamento Econômico Florestal do Estado de São Paulo. Atlas/Anexo do Boletim Técnico n.17, Secr. da Agric, de SP., IF-CPRN, São Paulo.
JANKOWSKY. Ivaldo P.
1982 Ensino da preservação de madeiras nos cursos de Engenharia Florestal. São Paulo, SP.
1982 Secagem natural de madeira roliça com casca. ESALQ/DCF-/EPEF. Piracicaba, SP.
JANKOWSKY, I. P. e OLIVEIRA, L. C. S.
1964 Tratamento preventivo e secagem de madeira de " Pinus" ssp.Publ. IPT, 1517. Inst. de Pesqs. Técns., São Paulo.
JORDAN, C. F. e RUSSELL, C. E.
1983 Jani: productividad de las plantaciones y pérdida de nutrientes debido al corte y la quema. Interciência vol.8, n.6, pp. 294-297.
KAGEYAMA, Paulo Yoshio
Critérios de escolha de espécies para utilização em pequenas áreas de reflorestamento. IBDF. São Paulo.
1969 Agentes biológicos da deterioração das madeiras: fungos xilófagos e manchadores. Piracicaba, SP.
1975 Banco de clones de pinus tropicais: aspectos da fase de enxertia. Bol. Inform. IPEF, ano 3, n.10, pp. 42-52, Piracicaba, SP
1981 Saturação dos reflorestamentos de Pinus no Brasil. IPEF, Piracicaba, SP.
1984 Fatores que afetam a produção de sementes florestais. IPEF. Piracicaba, SP.
1989 Plantações de espécies nativas: florestas de proteção e reflorestamento misto. ESALQ/DCR Piracicaba, SP.
KAGEYAMA, P. Y. e DIAS, I. de S.
1982 Aplicação da genética em espécies florestais nativas. Silvicultura em São Paulo, 16A (parte 2), pp. 782-791, São Paulo.
KAGEYAMA, P. Y. e CASTRO, C. F. A.
1986 Conservação genética in situ e uso múltiplo da floresta. Silvicultura, ano 11, n.41, pp. 77-80, São Paulo.
KLEIN, R. M.
1966 Árvores nativas indicadas para o reflorestamento no Sul do Brasil. Sellowia, n.18, pp. 29-39.
KRUG, H. P.
1964 - O plantio de Pinus em São Paulo. Anuário Brasileiro de Economia Florestal, n.16, pp. 259-295.
LIMA, Walter de Paula
1975 Estudo de alguns aspectos quantitativos e qualitativos do balanço húdrico em plantações de eucaliptos e Pinus. Tese de Doutorado. ESALQ/USP, Piracicaba, SP.
1980 As florestas e a poluição do ar. Sér. Técn. IPEF. ano 1, n.1, pp. 1-43, Piracicaba, SP.
1985 Ação das chuvas no ciclo biogeoquímico de nutrientes em plantações de pinheiros tropicais em cerradão.IPEF, n.30 , pp. 13-17, Piracicaba,SP.
1985 Hidrologia de florestas implantadas. Documentos. EMBRAPA /CNFP, n.16, pp. 8-13, Curitiba, PR.
1986 O Eucalipto, a água e o solo. Seminário.ESALQ/DCF. Piracicaba, SP.
1987 O reflorestamento com eucalipto e seus impactos ambientais. ART-PRESS. São Paulo.
LUCIETO, D. A.
1969 Identificação e utilidades das espécies do gênero " Eucalyptus " em São Leopoldo. Univ. do Vale do Rio dos Sinos.
MAACK, Reinhard
1947 Breves notícias sobre a geologia dos Estados do Paraná e Santa Catarina. Arquivos de Biologia e Tecnologia PR., vol.2, pp. 63-154, Curitiba.
MAINIERI, C.
1958 Madeiras do Brasil. Anuário Brasileiro de Economia Florestal, n.10, pp. 5-108.
MAINIERI, C. e PEREIRA, J. A.
1965 Madeiras do Brasil. Anuário Brasileiro de Economia Florestal, n.17, pp. 135-416.
MAINIERI, C. e CHIMELO, J. P.
1989 Fichas de Características das Madeiras Brasileiras. 2ª ed., IPT -Div. de Madeiras, São Paulo.
MELLO, H. A. e SIMÕES J. W. e BRASIL, U. M. e FERREIRA, C. A.
1976 Efeito da espécie, espaçamento e idade de cone sobre a produção de madeira de eucalipto para celulose. IPEF, 12.
MESA-REDONDA SOBRE REABILITAÇÃO DE ÁREAS MINERADAS DE XISTO
1986 - Mesa-Redonda (...) (27/28 de nov. de 1986). São Mateus do Sul, PR.
MUTHOO,M.K.
1977 - Perspectivas e tendências do setor florestal brasileiro, 1975 a 2000. - IBDF, 2 vols. Sér. Técn. 8. Brasília.
NAVARRO DE ANDRADE, E.
1941 - The Eucalyptus in Brazil. -Journ. of Heredity, vol.32, n.7, pp.215-220.
1961 - O Eucalipto. - 2ª ed., Comp. Paul, de Estradas de Ferro. São Paulo.
NAVARRO SAMPAIO, A.
1951 Aplicações da madeira de eucalipto. Anuário Brasileiro de Economia Florestal, n.4, pp. 79-94.
PARENTE, E.
1966 Plantas de valor econômico no Ceará. Fortaleza.
PEREIRA, J.A. (e) MAINIERI, C.
1957 - Madeiras do Brasil. - 2ª ed., Anuário Brasileiro de Economia Florestal, n.9, pp.5-170.
PICCOLO, H,L.G.
1972 Plants invading plantation of Eucalyptus robusta. Revista de Agricultura, vol.47, n.2, pp. 81-85.
POGGIANI, Fábio
1981 Utilização de espécies florestais de rápido crescimento na recuperação de áreas degradadas. Sér. Técn. IPEF, ano 2, n.4, pp.1-26 (jan. de 1981). Piracicaba, SP.
1983 Aspectos da dinâmica de nutrientes e da produção de biomassa em plantações florestais de pinheiros tropicais. - IPEF. Piracicaba, SP.
1985 Ciclogem de nutrientes em ecossistemas de plantações florestais de Eucalyptus e Pinus: implicações silviculturais. Tese de Livre Docência. ESALQ/USP. Piracicaba, SP.
POGGIANI, F. (e) SIMÕES, J.W. (e) MENDES Filho, J.M. (e) MORAIS, A.L.
1981 A utilização de espécies florestais de rápido crescimento na recuperação de áreas degradadas. IPEF, Ser. Técn., vol.2, n.4, pp.1-25 (jan. de 1981). Piracicaba, SP.
RANKIM Judy M.
1979 A floresta tropical como modelo para desenvolvimento ecológico na Amazônia. Anais do Simpósio sobre Ciências Básicas e Aplicadas. Publ. da ACIESP, n.19, pp 112-121. São Paulo.
RECORD, S.J.
1925 Schizolobium: a promissing source of pulpwood. - Tropical Woods, vol.2, pp.2-5.
REUNIÃO CONJUNTA IPEF - ASSOCIADOS
1982 - Potencialidades da Região Nordeste para a Implantação de Florestas de Rápido Crescimento. Salvador, BA (Tema básico da reunião).
RIZZINI; Carlos Toledo
1971 Árvores e Madeiras Úteis do Brasil Manual de Dendrologia Brasileira. - Ed. Edgar Blucher (e)EDUSP,São Paulo.
1977 Árvores e madeiras do Brasil. SUPREN. IBGE. Rio de Janeiro.
RIZZINI, C.T. (e) HERINGER, E.P.
1962 Preliminares acerca das formações vegetais e do reflorestamento no Brasil Central. M.A. Serv. de Informs. Agnes. Rio de Janeiro.
RUDOLPH, V. (e) SIMÕES, J.W. (e) BERGER, R.
1980 Manejo de florestas implantadas para múltiplos produtos. - IPEF, Circ. Técn., n.101 (maio de 1980). Piracicaba, SP.
SANTA CATARINA, Secretaria da Agricultura e Abastecimento
1975 Estudo das condições ecológicas e econômicas da produção de matéria-prima em florestamento e reflorestamento. IBDF (Distr. Ind. de SC). Florianópolis, SC.
SÃO PAULO - Secretaria da Agricultura
1970 - Programa florestal de São Paulo. - Secr da Agric, de São Paulo. São Paulo.
SEIXAS, Fernando
- Exploração em plantios de Eucalyptus ssp sob diferentes espaçamentos. - IPEF. Piracicaba, SP.
1981 - Cultura do Bambu. - ESALQ-/UDS. IPEF. Piracicaba, SP.
1983 Aspectos atuais e perspectivas de desenvolvimento em exploração florestal. - IPEF, Sér. Técn., n.25, pp. 9-14. Piracicaba, SP.
1987 Exploração e transporte de Eucatiptus ssp. - IPEF. Piracicaba, SP.
SEIXAS, F. (e) MENDO, J.L.L.
1990 Teste de implemento para rebaixamento de tocos e áreas de reforma de povoamento de eucalipto (1). - IPEF, Cir. Técn., n.173 (junho de 1990). ESALQ -Depto. Cienes. Flors. Piracicaba, SP.
SIQUEIRA, Joésio Deoclécio Pierin
1986 Visão Geral sobre os Inventários Florestais no Brasil. In: " Simpósio sobre a Caatinga e sua Exploração Racional", pp.217-241. Univ. Estad, de Feira de Santana. EMBRAPA. Brasília, DF.
SIMÕES, João Walter
Produção de madeira em florestas energéticas sob diferentes práticas silviculturais. IPEF. Piracicaba, SP.
1968 Métodos para produção de mudas de eucaliptos. Tese de Doutorado. ESALQ/USP. Piracicaba, SP.
1971 Adubação mineral na formação de mudas de Eucalipto. IPEF, Sér. Técn., n.2/3, pp.35-49. Piracicaba, SP.
1980 Produção de madeira para energia. CATI. Campinas, SP.
1980-1984 - Técnicas de manejo e seu relacionamento com a produção e qualidade da madeira de pinheiros tropicais. Boletim Informativo PPT, vol.l (1980), vol.2 (1982) e vol.3 (1984). Piracicaba, SP.
1981 Formação, manejo e exploração de florestas com espécies de rápido crescimento. IBDF. Brasília, DF.
1983 Análise dos métodos silviculturais adotados em florestas implantadas para a produção de energia. IPEF. Piracicaba, SP.
SIMÕES, J.W. (e) BRANDI, R.M. (e) MALINOVSKY, J.R.
1976 Formação de florestas com espécies de rápido crescimento. PRODEPEF, Serv. Div., n.6, pp.1-74. Brasília, DF.
SIMÕES, J.W. (e) FERREIRA, M. (e) GUERRINI, LA.
1986 Relatório de visita técnica às empresas florestais da região Norte. - IPEF (aut. de 1986). Piracicaba, SP.
SIMÕES, J.W. (e outros)
1984 Crescimento e produção de madeira de eucalipto. Revista da Madeira, vol.33, n.385, pp.23-31(jan. 1984).
SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE TECNOLOGIA DE SEMENTES FLORESTAIS
1989 - Segundo Simpósio Brasileiro (...). São Paulo.
SIMPÓSIO IUFRO SOBRE MELHORAMENTO GENÉTICO E PRODUTIVIDADE DE ESPÉCIES FLORESTAIS DE RÁPIDO CRESCIMENTO
1980- Simpósio IUFRO (...). agosto de 1980. Águas de São Pedro, SP.
SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR
1989 - Simpósio Sobre Mata Ciliar. -Instituto de Botânica (1989). São Paulo, SP.
SIMPÓSIO FLORESTAL DA BAHIA
1973 - Anais do 1° Simpósio Florestal da Bahia. -IBDF/CEPLAC/ANCARBA - Secretaria de Agricultura (Bahia). Salvador.
TIGRE, Carlos de Bastos
1964 Guia para o Reflorestamento do Polígono das Secas. - Ed. Tip. Minerva. Fortaleza, CE.
TOMAZELLO Filho, Mário
1976 Estudos sobre o cancro causado por Diaporthe eubensis Bruner: etiologia e resistência em Eucalyptus spp. Tese de Mestrado ESALQ/USP. Piracicaba, SP.
1980 Influência dos fungos ectomicorrízicos Thelephor tsrrestris Ehr. ex. Fr. e Pisothus tenctorius (Pers.) Coker e Couch no desenvolvimento de espécies tropicais do Pinus. Tese de Doutorado. ESALQ-/USP. Piracicaba, SP.
1982 Vegetação brasileira: morfologia, dendrologia e identificação de madeiras. - CPRN. São Paulo.
VAN GOOR,C.P.
1965 Reflorestamento com coníferas no Brasil. Setor de Invents. Florestais, Minist. de Agricultura (BR), bol. n.9, pp.5-58. Rio de Janeiro.
VEIGA, A. A.
1972 Curso de Atualização Florestal. - 2ª ed. Instituto Florestal (SP), vol.1. Rio de Janeiro.
VIANA, Virgílio Maurício
1987 Ecologia de populações florestais e recuperação de áreas degradadas.- Publ. ACIESP, vol.54, n.l, pp.29-39 (abril de 1987). São Paulo.
VICTOR, M.A.M. (e) KRONKA, F.J.N. (e)NEGREIROS,G.C.
1972 - Evolução, estágio atual e perspectivas das florestas exóticas em São Paulo. - Instituto Florestal, Boletim Técnico IF - n.1. São Paulo.
WYATT-SMITH,J.
1987 - The Management of Tropical Moist Forest for the Sustained Production of Timber. WWF-/IUCN/IIED. London.
ZENID, J.G. (e) JARA, E.R.P.
1984 Lenha como fonte de energia. PubL IPT. 1520. Inst. de Pesqs. Técns. São Paulo.
Anexo
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
10 Mar 2006 -
Data do Fascículo
Ago 1990