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Cuidado Humano e Educação

XIII Cecília MeirelesMEIRELES, Cecília. Cânticos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1982. 1 1 Publicação sem paginação, localização pelo número do cântico. Renova-te. Renasce em ti mesmo. Multiplica os teus olhos, para verem mais. Multiplica os teus braços para semeares tudo. Destrói os olhos que tiverem visto. Cria outros, para as visões novas. Destrói os braços que tiverem semeado, Para se esquecerem de colher. Sê sempre o mesmo. Sempre outro. Mas sempre alto. Sempre longe. E dentro de tudo.

Muito tem se falado na necessidade de repensar a Educação.

Vários eventos têm tratado desta questão a partir, principalmente, da revisão dos conceitos do que venha ser a condição humana.

Novos construtos, advindos essencialmente do pensamento complexo, cujo principal teórico é Edgar Morin (2000MORIN, Edgar; LE MOIGNE, Jean-Louis. A Inteligência da Complexidade. Tradução de Nurimar Maria Falci. São Paulo: Peirópolis, 2000.), dão conta da vulnerabilidade humana e da necessidade de ultrapassar o pensamento disjuntivo e fragmentário que nos faz conhecer parcela da realidade considerando-a como a totalidade. Conforme Morin, é preciso reaprender a viver, pois nossa história humana vem se baseando apenas na sobrevivência. A sobrevivência está calcada na lógica prosaica, é preciso resgatar a poesia, a arte, a beleza e o sentimento de pertença perdido.

Como mudar a formação docente e a formação dos profissionais das diversas áreas do Cuidado Humano? De outra parte, como contemplar novas estratégias e metodologias de ensino que permitam incluir aspectos do humano que nunca foram levados em consideração na educação formal? Como desenvolver novas formas de ser humano quando constatamos uma crise da razão olfativa, oftalmológica e auditiva que vem produzindo desumanização? Como educar para a escuta sensível, o cultivo do olhar acolhedor e o adequado uso do olfato que nos protegeria da ingestão de alimentos deteriorados e contaminados por substâncias nocivas à saúde? Como acessar nossas histórias de individuação quando perdemos a memória e o desejo de sermos singulares a partir dos aparatos midiáticos que tentam nos transformar em iguais?

Será preciso introduzir na Educação novas formas de ressignificar a vida vivida e dar relevância ao processo de rememorar o velho, tornando-o estranho e novo, para reaprendê-lo com significados ampliados. É a partir desta compreensão que propomos esta coletânea de artigos que, de diferentes lugares, sugerem ampliar o processo educativo para além de apenas educar a mente. Inserindo o processo de conhecer e viver como algo dinâmico, integrador da multidimensionalidade humana, interligando os aspectos individuais, coletivos e da espécie humana em evolução constante.

É na perspectiva kairótica que lançamos como metáfora a imagem do cacto dama da noite em flor como capa desta coletânea, pois, com o tempo de kairós, é preciso uma espera vigiada no cuidado humano, preenchido de não ser ou do vir a ser, tal qual esta flor que é resplandecente apenas por efêmeros minutos, permitindo apenas aos atentos clicar sua imagem radiante para eternizá-la.

Grupos de pesquisadores de diversas instituições estão estudando formas de trabalhar a Educação Integral a partir do Cuidado Humano. Esta temática tem sido motivo de nossos estudos e investimentos cognitivos, inspirados em Boff (1999BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: Ética do Humano - Compaixão pela Terra. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. ) que apresenta O Cuidado Humano a partir de duas vertentes: uma que trata mais do agir (situação de intervenção sobre outro humano) e outra que trata o cuidado como ser-no-mundo (cuidado a partir da convivência com o outro). Investigamos junto a alunos de pedagogia e de diversas formações em saúde o que entendem sobre o Cuidado Humano.

Utilizando como metodologia as histórias de vida dos alunos envolvidos, pudemos captar informações preciosas para problematizar, refletir e produzir novas possibilidades de desenvolvimento de competências e habilidades para a ação na Saúde e na Educação.

Novas perspectivas de produção de conhecimento em saúde revelam a necessidade de desenvolver estratégias que permitam que, a formação docente e a dos demais profissionais, se apropriem de fundamentos que auxiliem a visão do Homem Integral e inaugure novas aventuras que introduzam uma antropoética que dê boas vindas à inclusão do Sujeito que aprende e do Sujeito que ensina, de quem Cuida e de quem é Cuidado.

Estes pressupostos levam a apostar que as experiências pregressas facilitam a compreensão da condição humana para além das fronteiras disciplinares visando a uma ação eco-formadora hominizante para a Vida Planetária sustentável, pois: “Viver humanamente é assumir plenamente as três dimensões da identidade humana: a identidade individual; a identidade social e a identidade antropológica” (Morin, 2005MORIN, Edgar. O Método 6: ética. Tradução de Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2005., p. 202).

O pensamento sistêmico e o pensamento complexo dão suporte a uma nova epistemologia do sujeito. Este não é mais entendido separado do objeto de sua indagação e muito menos em se tratando da indagação direcionada ao próprio sujeito. Aqui o sujeito é entendido como um todo, compreensão esta que humaniza a investigação científica.

Nessa ótica, a pesquisa de tradição (auto)biográfica tem representado, em especial a seguir do terço final do século XX, uma possibilidade de valorização do sujeito, inserido no contexto socioeconômico, político e cultural de seu tempo, no espaço geográfico em que as vivências se transformam em experiência, via reflexão crítica por ele empreendida a respeito dos fatos que atravessam e tornam significativa sua trajetória de vida. Trajetória essa que, não obstante individual, é também coletiva. Por isso, o constructo jossoniano do indivíduo singular-plural.

Tempo e espaço são constructos que têm sido retrabalhados e ressignificados nessa tradição em pesquisa, assim como questões que dizem respeito à construção identitária e à profissionalização da pessoa.

O método (auto)biográfico tem, em especial quando se trata de compreender trajetórias no âmbito da educação, se ocupado da formação de professores, da construção da identidade docente, da (auto)biografia como móvel da investigação-formação e como prática de formação, isso sem contar os estudos geracionais, bem como aqueles que tratam de docência e memória, dentre outras dimensões e diversificadas nuances.

Esses estudos que têm, de modo geral, brindado aos processos da invenção de si, da invenção da vida pelo sujeito, vêm agregando, ao longo do tempo, novos interesses e novas formulações.

Nesse sentido, cabe frisar o estabelecimento da relação educação e saúde, em especial quando se trata de estribar a compreensão desse binômio no constructo foucaultiano do cuidado de si.

É considerando essa relação que no exemplar da Revista Educação e Realidade sobre o Cuidado Humano e Educação são inseridos textos de: Marie-Christine Josso, da Universidade de Genebra; Danis Bois & Hélène Bourhis, da Universidade Fernando Pessoa; Serge Lapointe & Jeanne-Marie Rugira, da Universidade do Québec e Elsa Lechner, da Universidade de Coimbra.

Josso, no artigo intitulado O Corpo Biográfico: corpo falado e corpo que fala, tendo sempre presente que a pessoa é um ser total, não esquece, ao contrário, dá destaque às narrativas do corpo nos relatos de si, relacionando-os ao cuidado de si e esclarece que a análise e interpretação desses relatos favorecem um conhecimento de si.

Esse conhecimento de si propicia a invenção de si, já que pode proporcionar a invenção possível de seu futuro. Essa prospectiva de futuro, no entanto, não garante, segundo a autora, um efeito de transformação, mercê do fato de que os efeitos transformadores do trabalho reflexivo sobre as narrativas de si dependem de processos eminentemente subjetivos. Isto, no entanto, não elide a possibilidade dessa transformação, senão perder-se-ia o sentido da prática de experiências formadoras via investigação-formação e histórias de vida, dentre outros dispositivos com fundamento no método (auto)biográfico. Josso nos traz o entendimento da importância da presença do corpo nos relatos em todas as fases da vida, desde o nascimento da pessoa, passando pela infância, juventude, idade adulta, senectude e morte, segundo diferentes imagens-lembrança, de cada fase. Em cada fase, igualmente, analisa como se dá o cuidado de si, em atenção às necessidades inerentes e à cultura vivencial do indivíduo.

Esse espectro de possibilidades nos faz atentar para níveis de profundidade do cuidado de si e da relação com o corpo. Nessa escala se incluem a dimensão curativa do cuidar de si e, em nível mais elevado, a busca de um saber-viver com saúde.

Esse saber-viver com saúde, certamente é a resultante, nas palavras de Josso, da passagem do Eu tenho um corpo para a descoberta do Eu sou um corpo. Esse fato representa uma verdadeira mudança de paradigma que se efetua ao longo de uma busca de atenção consciente ou de presença consciente de si e do mundo que conduz a encontrar em seu caminho de vida abordagens transpessoais para compreendê-las e poder fazer escolhas que tenham sentido.

Da mesma forma, Danis Bois & Hélène Bourhis inovam, no artigo O Tocar na Relação de Cuidado Baseada no Sensível, ao apresentar uma abordagem somatopsicopedagógica do acompanhamento do paciente numa relação de ajuda sob a ótica do Sensível. Esses autores nos ensinam que a abordagem da somatopsicopedagogia oportuniza que a pessoa reconcilie-se com o próprio corpo. O tocar relacional, segundo definição de Bois & Bourhis, é uma prática especializada do sentido da experiência corporal. Ao mesmo tempo, segundo os autores, o tocar relacional constitui uma forte dimensão de relação de ajuda, na qual o clínico é, simultaneamente, especialista na arte do tocar e pedagogo na arte de acompanhar uma pessoa no aprendizado de suas vivências internas e, igualmente, no acesso a novos conhecimentos que contribuirão para sua transformação. O artigo traz importantes conceitos para a compreensão da técnica explorada, em especial no que se refere à experimentação, segundo os autores, de um movimento interno que transforma o corpo objeto em corpo sujeito, já que este experimentou um movimento interno de transformação. O sujeito descobre a presença de um movimento interno que ocorre no interior da matéria e que traz consigo o princípio primordial da subjetividade.

Nessa mesma linha, Serge Lapointe & Jeanne-Marie Rugira em Para uma Ética Renovada do Cuidar: à escuta do corpo sensível compartilham com o leitor relevante reflexão e diálogo sobre a significação do corpo no acompanhamento da transformação humana. Essa reflexão é oriunda da experiência dos autores em curso que realizam com alunos, segundo práticas de formação, pesquisa e intervenção. Segundo Lapointe & Rugira, no presente texto, esse curso de formação tem sido uma experiência que os ensinou a considerar os alunos em sua globalidade, da forma como é representada em situação de interações formadoras. Experiência, essa, que igualmente os colocou diante do desafio de não mais separar o corpo, a alma e a mente nas profissões de acompanhamento, tendo por base uma nova pedagogia: uma pedagogia perceptiva, cuidadora e corporificada.

Elsa Lechner, em seu texto Oficinas de Trabalho Biográfico: pesquisa, pedagogia e ecologia de saberes, nos brinda com os referenciais teóricos fundantes da proposta pedagógica desenvolvida nas oficinas de trabalho biográfico, salientando Boaventura Santos como o articulador da ecologia dos saberes e os espaços das oficinas como inclusivos das dimensões política e cívica que proporcionam novas realidades sociais, a partir das ações formadoras e transformadoras de seus participantes.

No Brasil, Jorge Antonio Trevisol, em seu artigo Gnose: uma via de re-conhecimento das sombras do Eu, busca inspiração nos terapeutas de Alexandria que tinham a gnose como um verdadeiro caminho de autoconhecimento para a superação da sombra, não com a intenção de eliminá-la, mas de integrá-la ao ser, tornando-a uma espécie de via de autoconhecimento. O autor propõe que abramos maior espaço para uma visão transpessoal de ser humano que precisa de compreensão de si mesmo, aprender a interpretar para conferir significado, reintegrar os múltiplos aspectos do que vem a ser a alma humana.

Ivani Fazenda e Fernando Souza explicitam, a partir do artigo, Diálogos Interdisciplinares em Saúde e Educação: a arte do cuidar, a necessidade do uso da metáfora da Cura no interior do espaço escolar para desconstruir o forte símbolo de massificação e padronização de papéis. Estes autores recomendam alterar o significado dos tempos escolares e preparar à escuta significativa para uma ação educativa interdisciplinar que comporte um olhar transdisciplinar.

Margaréte May Rosito & Marlene Goya Loterio, no artigo Formação do Profissional em Saúde: uma recusa ao esvaziamento da essência do cuidado humano, refletem sobre o sentido do Cuidado Humano a partir das diretrizes curriculares do Curso de Medicina e propõem uma formação integradora em que o sujeito em formação toma consciência e dá novos significados às próprias aprendizagens. Ressaltam a necessidade de integrar nas aprendizagens a emoção, os aspectos éticos e estéticos, bem como a adesão a valores de convivência tais como: solicitude, diligência, zelo, atenção e bom trato, aprendendo a fazer fazendo.

Mauro Pozatti, terapeuta e educador, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em sua narrativa Educação para a Inteireza do Ser - uma caminhada, apresenta sua proposta teórica e prática para educar o ser humano enquanto um todo inteiro - corporal, mental, social, cultural, ambiental e espiritual. Seus referenciais teóricos têm como base a transdisciplinaridade e a visão holística da realidade mostrando que cada indivíduo é parte de um Todo. Ressalta a importância de o trabalho terapêutico e educativo ser desenvolvido com o coração.

Os autores desta coletânea mostram-se empenhados em ampliar as possibilidades de uma educação integral, com metodologias que contemplam desde o processo terapêutico, de autoconhecimento inspirados nos Terapeutas do Deserto a atividades em oficinas que trazem para o centro das discussões a inclusão do corpo físico e seus diversos aspectos, buscando dar novas perspectivas ao processo do conhecer com o corpo.

Da fenomenologia dos gestos à percepção dos sentidos, tudo é vasculhado e colocado à prova.

Inclusão de novas formas de conhecer que indicam estratégias ao invés de programas, incertezas ao invés de certezas, perguntas ao invés de respostas acabadas.

Mudanças paradigmáticas são necessárias para pensar uma educação que se dá pelo movimento ao invés da imobilização dos corpos aprendizes.

O corpo faz o corpo e o corpo faz o mundo. Ele sabe fazer o sujeito, ele pode fazer o objeto. Por assimilação, nós nos autocriamos; em compensação, criamos a novidade. Qualquer tipo de ensino que transmite conhecimentos apenas para seus seguidores não forma seres humanos, estes animais criativos, mas sim, macacos de imitação (Serres, 2004SERRES, Michel. Variações sobre o Corpo. Tradução de Edgard de Assis Carvalho & Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004., p. 116).

Quando se fala em corpo no processo educacional está se tratando de destacar a importância da redescoberta de um corpo material, da responsabilidade individual e coletiva pelo seu bem-estar e conservação, e da nossa intrínseca participação na co-criação de nossa realidade. O sujeito tem que estar consciente de sua própria corporeidade, aprender a se manter centrado em seu próprio corpo, através do processo de respiração consciente, desenvolvimento do tato, da reeducação da gustação e do olfato, e do aguçar a memória do presente para restaurar a lucidez.

Se a nossa tarefa nos anos que se seguem, conforme acreditamos, é a de construir e habitar num mundo planetário, então deveremos aprender a desenraizar e libertar a tendência para o apego, especialmente no âmbito das suas manifestações colectivas (Varela; Thompson; Rosch, 2001VARELA, Francisco; THOMPSON, Evan; ROSCH, Eleanor. A Mente Corpórea: ciência cognitiva e experiência humana. Lisboa: Instituto Piaget, 2001., p. 323).

É preciso incluir no debate a própria produção do conhecimento, pois acreditamos que ele seja apenas uma tradução da realidade, produzido por alguém que vive em determinada cultura e época.

É necessário, também, repensar as relações que estabelecemos no interior do processo educativo, pois como seres inacabados que somos, estamos a cumprir alternada e sistematicamente os papéis de aprendizes e professores, pacientes e curadores. Desenvolver a ética do Cuidado vale dizer exercitar o método transdisciplinar em sua essência, incluindo o terceiro termo a partir da dialógica que supera a contradição. Implica também desenvolver na prática cotidiana a amorosidade biológica, conceito inspirado nos escritos de Maturana e Varela (2001MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A Árvore do Conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. Tradução de Humberto Mariotti & Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena, 2001.), o princípio de responsabilidade de Hans Jonas, que alerta que somos responsáveis pelos efeitos de nossas escolhas, mesmo quando não as sabemos de antemão, e o princípio esperança, de Ernest Bloch, que nos estimula a acreditar na utopia, mas com a necessária vigilância para a realizarmos.

A cultura da compreensão não só poderá como deverá reconciliar o preceito de responsabilidade de Jonas e o de esperança de Bloch, pois estes dois princípios conciliam uma ética que tem prolongamentos no espaço-tempo, contribuindo com o cuidado das novas gerações e com a vida de todos os seres sem exceção2 2 Proposição de Edgar Morin no Seminário: Cultura, poder e tolerância em um mundo complexo, realizado na PUC-RS, em Porto Alegre, setembro de 2002. .

Referências

  • BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: Ética do Humano - Compaixão pela Terra. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
  • MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A Árvore do Conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. Tradução de Humberto Mariotti & Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena, 2001.
  • MEIRELES, Cecília. Cânticos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1982.
  • MORIN, Edgar; LE MOIGNE, Jean-Louis. A Inteligência da Complexidade. Tradução de Nurimar Maria Falci. São Paulo: Peirópolis, 2000.
  • MORIN, Edgar. O Método 6: ética. Tradução de Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2005.
  • SERRES, Michel. Variações sobre o Corpo. Tradução de Edgard de Assis Carvalho & Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
  • VARELA, Francisco; THOMPSON, Evan; ROSCH, Eleanor. A Mente Corpórea: ciência cognitiva e experiência humana. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.

Notas

  • 1
    Publicação sem paginação, localização pelo número do cântico.
  • 2
    Proposição de Edgar Morin no Seminário: Cultura, poder e tolerância em um mundo complexo, realizado na PUC-RS, em Porto Alegre, setembro de 2002.

Notas

  • *
    Maria Helena Menna Barreto Abrahão é doutora em Ciências Humanas - Educação, Pesquisadora 1, CNPq. Professora Titular na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.
  • **
    Miriam Suzéte de Oliveira Rosa é doutora em Ciências Sociais - Antropologia, Professora Associada 1 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Abr 2012
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