Open-access Nivel de actividad física del adulto: asociación con escolaridad, renta y distancia de espacios públicos abiertos en Criciúma, Santa Catarina

rbce Revista Brasileira de Ciências do Esporte Rev. Bras. Ciênc. Esporte 2179-3255 Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte RESUMEN El objetivo del estudio fue evaluar la asociación entre el nivel de actividad física con la educación y la renta de los adultos y la distancia de los espacios públicos abiertos en Criciúma, Santa Catarina, Brasil. El cuestionario se aplicó para evaluar el perfil de la población criciumense y la evaluación de espacios se realizó in loco utilizando el instrumento Physical Activity Resource Assessment – ​​PARA. Se identificaron 100 espacios y se entrevistó a 820 residentes de ambos sexos. Se encontró que el 74,9% de la población no alcanzó la recomendación mínima de actividad física semanal. La variable educación mostró una asociación positiva con el nivel de actividad física. Se concluye que existe la necesidad de desarrollar estrategias que fomenten conductas activas y reformulación de políticas públicas para el uso del espacio público, promoviendo una ciudad saludable. INTRODUÇÃO A alta prevalência da inatividade física, o avanço da tecnologia, a falta de estratégias para mudança de comportamento e a redução dos esforços físicos nas atividades de lazer e laborais (Ng e Popkin, 2012) impactam negativamente a saúde pública em diversos países do mundo, com um custo de aproximadamente R$ 54 bilhões (WHO, 2020). Dados da população brasileira apontam que 44,8% dos adultos não alcançam os níveis recomendados de atividade física (AF), com maior proporção para as mulheres (52,2%) do que para os homens (36,1%) (Brasil, 2020). As pesquisas apontam que sexo, idade, renda e escolaridade são fatores que podem influenciar ou não no alcance dos níveis recomendados de atividade física (Garrido-Méndez et al., 2020; Puciato et al., 2018), ou seja, as mulheres apresentam maior inatividade física (Sá-Silva et al., 2013), a prática de AF diminui com o avançar da idade (Puciato et al., 2018), a população com renda baixa não alcança os níveis de AF em comparação com aquelas de renda maior (Kakinami et al., 2018) e há maior probabilidade de serem fisicamente inativos indivíduos com menor grau de escolaridade (Garrido-Méndez et al., 2020). Entre os locais propícios para a prática de AF estão Espaços Públicos Abertos (EPA), como parques, praças, jardins e áreas verdes, que possuem acesso livre e podem ser utilizados de maneira ativa, segura e para o lazer (Sallis et al., 2016). A existência desses espaços, especificamente nos centros urbanos, é imprescindível, pois contribui para a promoção da saúde (Sallis et al., 2016). O uso desses ambientes contribui para a saúde geral, sustentabilidade ambiental e oportuniza uma vida fisicamente ativa, inclusive dos grupos mais vulneráveis, como os de menor renda e baixo nível de escolaridade (Lima et al., 2020). Este grupo, quando comparado com aqueles que residem em lugares mais adequados e planejados, possui menor probabilidade de ter uma vida ativa (Lima et al., 2020). Além do ambiente construído, as características dos espaços públicos, como fácil acesso, segurança, estrutura, iluminação, estética, gratuidade, limpeza e serviços oferecidos e a quantidade e qualidade em boas condições, são medidas favoráveis para potencializar as práticas de lazer e alcançar os níveis recomendados de AF (Kretschmer e Dumith, 2020). Outro fator é a distância dos domicílios até os espaços, podendo haver associação entre a melhora de acesso e os níveis de AF dos indivíduos que residem próximos a esses locais (Kaczynski et al., 2014). Atualmente, discute-se a requalificação das cidades como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento saudável e sustentável, levando em consideração a ecologia, organização, diversidade, dinamismo, a implantação dos espaços públicos e a atualização dos já existentes, favorecendo o acesso livre, estimulando as práticas de AF e reduzindo as desigualdades sociais (Hino et al., 2019). Compreender o nível de atividade física e os espaços públicos de cidades de menor porte pode contribuir para que gestores possam tomar decisões adequadas e efetivas, buscando (re)projetar os espaços como promotores da saúde. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o nível de atividade física com a escolaridade e renda de adultos e distância dos espaços públicos abertos de Criciúma, Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS Delineamento e local do estudo Caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa e de delineamento transversal e corresponde ao recorte de um estudo amplo, realizado sobre a análise censitária de base populacional referente à saúde da população criciumense e à avaliação das condições dos espaços públicos abertos da zona urbana do município de Criciúma. A coleta de dados aconteceu entre os meses de novembro de 2020 e janeiro de 2021. População, amostra e instrumento O plano de amostragem está de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2011), no qual os setores censitários urbanos de Criciúma foram ordenados a partir de um código para cada setor. Com base no Censo (2010), para a seleção sistemática foi utilizada uma única fração amostral, que correspondeu a 25% (77) dos setores censitários. Entre estes, havia um total de 15.218 domicílios, os quais foram divididos por 77, obtendo-se um valor em torno de 200 domicílios por setor. Dentre cada setor, dividiu-se a quantidade de domicílios por 20, e foram selecionados sistematicamente por setor uma média de 10 domicílios. Por fim, foram visitados 618 domicílios, totalizando 820 entrevistados. Para avaliar o perfil da população criciumense foi aplicado um questionário único e padronizado, desenvolvido pelos pesquisadores e composto por perguntas fechadas, contendo dados gerais (sexo, idade, estado civil e grau de escolaridade), status socioeconômico (renda per capita) e atividade física (caminhada no tempo livre, tempo de caminhada por dia, atividade física por dia, semana e moderada, uso de bicicleta e tempo total que pedala por dia). Antes da coleta de dados, houve reuniões e treinamento com os entrevistadores para conhecer e testar o instrumento de coleta e padronizar e organizar a coleta de dados. Os dados foram tabulados no software Excel pelo método de dupla digitação para evitar erros no processo. Seleção e avaliação dos EPAs A identificação dos espaços públicos abertos ocorreu por meio de um levantamento documental e identificação in loco dos locais, organizados pelas cinco regiões distritais de Criciúma (Rio Maina, Santa Luzia, Próspera, Central e Quarta Linha/Verdinho), utilizando o instrumento Physical Activity Resource Assessment – PARA (Hino e Reis, 2011). Esse instrumento é composto por 16 itens e tem a finalidade de avaliar a presença e a qualidade de estruturas para a atividade física em EPAs, com padronização dos procedimentos. Para a coleta de dados, primeiramente houve treinamento da equipe sobre o instrumento de coleta. A equipe de avaliação foi submetida a um treinamento teórico, conduzido pelos pesquisadores sobre o método de observação sistemática do ambiente por meio do PARA e seu protocolo de aplicação. Assim, foi possível garantir a qualidade e validade das observações de cada avaliador. Os espaços públicos avaliados estão representados por três tipos: academias ao ar livre, espaços esportivos (campos de futebol com cessão de uso e quadras) e as áreas verdes, que representam a dimensão do espaço público, sendo parque/bosque (locais que ocupam mais do que uma quadra/quarteirão) e praça/jardim (locais que ocupam até uma quadra/quarteirão padrão) (Hino e Reis, 2011). Os espaços foram cadastrados no software WebGeo.io. O WebGeo.io é um Sistema de Informação Geográfica (SIG) criado por uma empresa chamada VM2info e possibilita o georreferenciamento dos espaços e a compilação de dados do ambiente e individual. Para analisar a variável distância entre os dois níveis de informações, os espaços públicos abertos e os residentes estudados, foram computados pelo Qgis 2.1.8. O Qgis também é um SIG, pois o WebGeo.io não tem ferramentas para essas relações, uma vez que é comum usar mais que um tipo de software na área tecnológica. Variáveis do estudo A variável de desfecho é o nível de atividade física (<150 minutos/semana / ≥150 minutos/semana), e as variáveis de exposição são o sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda per capita, regiões da cidade e distância dos domicílios até os EPAs. Critérios de inclusão e exclusão Adultos a partir de 18 anos, de ambos os sexos, residir na zona urbana de Criciúma, aceitar participar da pesquisa e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os EPA identificados pela Fundação Municipal de Esportes - FME, espaços com estruturas para as práticas de atividades físicas e de lazer, como academias ao ar livre, espaços esportivos e áreas verdes e de acesso livre para a população, foram incluídos no estudo. Já ambientes naturais e de preservação, áreas de risco e degradação ambiental e espaços privados, vazios e com fins lucrativos foram excluídos. Aspectos éticos A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) sob o Protocolo n. 3.084.521, tendo como base a Resolução n. 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Análise de dados Para as análises descritivas quantitativamente, como a distância dos domicílios até o EPA das cinco regiões, as características gerais e sociodemográficas e a atividade física dos residentes, apresentadas por meio da distribuição de frequência absoluta e relativa das variáveis categóricas estudadas, foi utilizado o software SPSS 20.0. Já para as análises de associação entre atividade física e distância, escolaridade e renda, utilizou-se Regressão de Poisson, com variância robusta ajustada para as mesmas variáveis. A estimativa de efeito foi apresentada como razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95%. Adicionalmente, para estimar associação entre atividade física e regiões, foi utilizado o teste de χ2 com teste exato de Fischer. Para todas as inferências utilizou-se α = 0.05, por meio do software Stata (versão 16.0.0), sendo utilizado o Stata para as análises de associação devido ao maior domínio deste software pelos pesquisadores. RESULTADOS Em Criciúma foram identificados e avaliados 100 espaços públicos abertos. Destes, 26 representam as academias ao livre, 23 os espaços esportivos e 51 as áreas verdes. Quando distribuídos por regiões, verificou-se o total de 30 no Rio Maina, 21 na Santa Luzia, 20 na Central, 16 na Próspera e 13 na Quarta Linha/Verdinho. Foram avaliados 820 residentes da zona urbana de Criciúma, nas cinco regiões, a maior parte da amostra foi composta majoritariamente por mulheres (63,9%), 52,3% adultos, 60,4% casados e 32,5% escolaridade de 9 a 11 anos de estudos – Tabela 1. Tabela 1 Dados gerais e socioeconômicos dos integrantes da amostra residentes na zona urbana de Criciúma, Santa Catarina, Brasil. Dados gerais e socioeconômico Rio Maina Santa Luzia Próspera Central Quarta Linha/ Verdinho n % n % n % N % n % Sexo Masculino 69 (8,40) 38 (4,60) 81 (9,90) 102 (12,40) 7 (0,90) Feminino 140 (17,10) 100 (12,20) 94 (11,50) 167 (20,40) 22 (2,70) Total 209 (25,50) 138 (16,80) 175 (21,30) 269 (32,80) 29 (3,50) Idade Jovens (18 a 19 anos) 5 (0,6) 1 (0,1) 4 (0,5) 3 (0,4) 0 (0,0) Adultos (20 a 59 anos) 107 (13,0) 64 (7,8) 102 (12,4) 142 (17,3) 15 (1,8) Idosos (a partir de 60 anos) 97 (11,8) 73 (8,9) 69 (8,4) 124 (15,1) 14 (1,7) Total 209 (25,5) 138 (16,8) 175 (21,3) 269 (32,8) 29 (3,5) Estado Civil Solteiro (a) 39 (4,80) 23 (2,80) 38 (4,60) 43 (5,20) 4 (0,50) Casado (a) 128 (15,60) 80 (9,80) 96 (11,70) 175 (21,30) 16 (2,00) Separado (a) 17 (2,10) 13 (1,60) 22 (2,70) 21 (2,60) 4 (0,50) Viúvo (a) 25 (3,00) 22 (2,70) 19 (2,30) 30 (3,70) 5 (0,60) Total 209 (25,50) 138 (16,80) 175 (21,30) 269 (32,80) 29 (3,50) Escolaridade (Tempo de Estudos) 0 a 4 anos 52 (6,30) 42 (5,10) 42 (5,10) 75 (9,20) 8 (1,00) 5 a 8 anos 58 (7,10) 31 (3,80) 42 (5,10) 83 (10,10) 6 (0,70) 9 a 11 anos 73 (8,90) 53 (6,50) 61 (7,40) 72 (8,80) 7 (0,90) 12 anos ou mais 25 (3,10) 12 (1,50) 30 (3,70) 39 (4,80) 8 (1,00) Total 208 (25,40) 138 (16,80) 175 (21,40) 269 (32,80) 29 (3,50) Quanto ao nível de AF, 74,9% dos residentes não alcançam os níveis mínimos recomendados, e 25,1% alcançam a recomendação. Estratificados por região, o Centro (25,2%), Rio Maina (18,4%) e Próspera (15,1%) apresentaram menores índices de AF. Ao todo, 70% referiram não realizar caminhada no tempo livre, 89,6% não praticam atividade física semanal, 89,3% não realizam atividade física moderada na semana e 94,3% não utilizam a bicicleta como meio de deslocamento. No que diz respeito à frequência, apenas 6,3% praticam atividade física, 16% caminhada e 3,3% pedalada de até três dias por semana – Tabela 2. Tabela 2 Nível de atividade física dos integrantes da amostra residentes na zona urbana (quantidade de pessoas por variável) de Criciúma, Santa Catarina, Brasil. Atividade Física Rio Maina Santa Luzia Próspera Central Quarta Linha/Verdinho Total N % N % n % n % n % n % Recomendação Atividade Física <150 minutos/semana 150 (18,40) 107 (13,10) 123 (15,10) 206 (25,20) 25 (3,10) 611 (74,9) ≥150 minutos/semana 59 (7,20) 30 (3,70) 51 (6,30) 61 (7,50) 4 (0,50) 205 (25,1) Total 209 (25,60) 137 (16,80) 174 (21,30) 267 (32,70) 29 (3,60) 816 (100,0) Caminhada no tempo livre (dias) Nenhum 147 (18,00) 94 (11,50) 121 (14,80) 190 (23,30) 20 (2,40) 572 (70,0) Até três dias 24 (2,90) 23 (2,90) 33 (4,00) 44 (5,30) 8 (1,10) 132 (16,2) 4 a 5 dias 24 (2,90) 10 (1,20) 10 (1,20) 13 (1,60) 1 (0,10) 58 (7,00) Mais que 5 dias 13 (1,60) 10 (1,20) 11 (1,40) 21 (2,60) 0 (0,00) 55 (6,80) Total 208 (25,40) 137 (16,80) 175 (21,40) 268 (32,80) 29 (3,60) 817 (100,0) Tempo de caminhada por dia (minutos) Não faz 21 (8,60) 15 (6,10) 21 (8,60) 34 (13,80) 6 (2,40) 97 (39,5) Menos que 30 minutos 29 (11,80) 20 (8,20) 23 (9,30) 31 (12,60) 3 (1,30) 106 (43,2) 35 a 50 minutos 12 (4,80) 8 (3,20) 9 (3,60) 14 (5,70) 0 (0,00) 43 (17,3) Total 62 (25,20) 43 (17,50) 53 (21,50) 79 (32,10) 9 (3,70) 246 (100,0) Atividade Física por semana (dias) Nenhum 187 (23,00) 126 (15,40) 146 (17,90) 246 (30,10) 27 (3,30) 732 (89,7) Até três dias 13 (1,60) 9 (1,20) 17 (2,10) 11 (1,30) 2 (0,20) 52 (6,40) 4 a 5 dias 3 (0,30) 0 (0,00) 4 (0,50) 7 (0,90) 0 (0,00) 14 (1,70) Mais que 5 dias 5 (0,60) 2 (0,20) 7 (0,90) 4 (0,50) 0 (0,00) 18 (2,20) Total 208 (25,50) 137 (16,80) 174 (21,40) 268 (32,80) 29 (3,50) 816 (100,0) Tempo de Atividade Física por dia (minutos) Não faz 10 (11,90) 5 (6,00) 14 (16,70) 10 (11,90) 1 (1,20) 40 (47,7) Menos que 30 minutos 7 (8,30) 3 (3,60) 10 (11,80) 6 (7,20) 1 (1,20) 27 (32,1) 35 a 50 minutos 4 (4,80) 3 (3,50) 4 (4,80) 6 (7,10) 0 (0,00) 17 (20,2) Total 21 (25,00) 11 (13,10) 28 (33,30) 22 (26,20) 2 (2,40) 84 (100,0) Atividade Física moderada por semana (dias) Nenhum 189 (23,20) 125 (15,40) 151 (18,60) 236 (29,00) 25 (3,10) 726 (89,3) Até três dias 14 (1,90) 10 (1,20) 18 (2,20) 24 (2,90) 4 (0,50) 70 (8,70) 4 a 5 dias 3 (0,30) 2 (0,20) 1 (0,10) 4 (0,50) 0 (0,00) 10 (1,10) Mais que 5 dias 2 (0,20) 0 (0,00) 5 (0,60) 1 (0,10) 0 (0,00) 8 (0,90) Total 208 (25,60) 137 (16,80) 175 (21,50) 265 (32,50) 29 (3,60) 814 (100,0) Tempo de Atividade Física moderada por dia (minutos) Não faz 10 (11,20) 4 (4,50) 15 (16,90) 20 (22,50) 3 (3,40) 52 (58,5) Menos que 30 minutos 3 (3,30) 5 (5,70) 7 (7,90) 5 (5,60) 0 (0,00) 20 (22,5) 35 a 50 minutos 6 (6,80) 3 (3,30) 2 (2,20) 5 (5,60) 1 (1,10) 17 (19,0) Total 19 (21,30) 12 (13,50) 24 (27,00) 30 (33,70) 4 (4,50) 89 (100,0) Tempo total que pedala por dia (minutos) Não faz 1 (0,10) 2 (0,20) 4 (0,50) 4 (0,60) 1 (0,10) 12 (1,50) Menos que 30 minutos 11 (1,40) 1 (0,10) 6 (0,70) 11 (1,20) 1 (0,10) 30 (3,50) 35 a 50 minutos 0 (0,00) 1 (0,10) 0 (0,00) 1 (0,10) 0 (0,00) 2 (0,20) Não se aplica 197 (24,00) 133 (16,30) 165 (20,10) 253 (30,90) 26 (3,30) 774 (94,6) Não sabe 0 (0,00) 1 (0,10) 0 (0,00) 0 (0,00) 1 (0,10) 2 (0,20) Total 209 (25,50) 138 (16,80) 175 (21,30) 269 (32,80) 29 (3,60) 820 (100,0) Os residentes apresentaram maior proporção de renda per capita de R$ 1.001,00 (um mil e um) a 2.000,00 (dois mil) reais, a maioria concentrada no Centro (n = 84). Em relação à distância dos domicílios até os espaços públicos, identificou-se a distância de até 999 metros para todas as regiões (92,8%), sendo a região Central com 32,4%, Rio Maina 25,5%, Próspera 17,6%, Santa Luzia 15,1% e Quarta Linha/Verdinho 2,2% – Tabela 3. Tabela 3 Descrição da renda e distância dos integrantes da amostra residentes na zona urbana e por região de Criciúma, Santa Catarina, Brasil. Regiões Rio Maina Santa Luzia Próspera Central Quarta Linha/Verdinho n % n % N % n % n % Renda Menos de 500,00 reais 43 (5,40) 26 (3,30) 23 (2,90) 56 (7,00) 3 (0,40) 500,00 a 1.000,00 reais 50 (6,30) 28 (3,50) 34 (4,30) 49 (6,20) 5 (0,60) 1.001,00 a 2.000,00 reais 56 (7,00) 43 (5,40) 59 (7,40) 84 (10,60) 6 (0,80) 2.001,00 a 4.000,00 reais 41 (5,20) 19 (2,40) 42 (5,30) 52 (6,50) 10 (1,30) > 4.000,00 reais 13 (1,60) 18 (2,30) 12 (1,50) 19 (2,40) 4 (0,50) Total 203 (25,50) 134 (16,90) 170 (21,40) 260 (32,70) 28 (3,50) Distância Até 999 metros 209 (25,50) 124 (15,10) 144 (17,60) 266 (32,40) 18 (2,20) 1000 a 1999 metros 0 (0,00) 12 (1,50) 15 (1,80) 2 (0,20) 11 (1,30) 2000 a 2999 metros 0 (0,00) 0 (0,00) 1 (0,10) 1 (0,10) 0 (0,00) 3000 a 3999 metros 0 (0,00) 0 (0,00) 15 (1,80) 0 (0,00) 0 (0,00) Total 209 25,50 136 16,60 175 21,30 269 (32,80) 29 (3,50) Para as associações entre os níveis de atividade física (<150 minutos/semana / ≥150 minutos/semana) e renda, regiões e distância dos espaços públicos, não houve diferença significativa; apenas a variável escolaridade apresentou associação significativa. Essas variáveis apresentaram maior prevalência de residentes que não alcançam os níveis mínimos recomendados de atividade física por semana, sendo essa condição maior para a escolaridades de 0 a 4 anos de estudos (n = 188), renda de 1.001,00 (um mil e um) a 2.000,00 (dois mil) reais (n = 172), região Central (n = 206) e com distância de até 399 metros (n = 331) – Tabela 4. Tabela 4 Associação entre o nível de atividade física (<150 minutos/semana / ≥150minutos/semana) e a escolaridade e renda dos integrantes da amostra residentes na zona urbana e regiões e distância dos EPAs de Criciúma, Santa Catarina, Brasil. Escolaridade (n - %) P - valor 0 a 4 anos 5 a 8 anos 9 a 11 anos 12 anos ou mais Atividade Física em minutos por semana <150 188 (85,9) 171 (78,4) 182 (69) 69 (60,6) 0,001 ≥150 31 (14,1) 47 (21,6) 82 (31,0) 45 (39,4) Total (n = 815) 219 (100,0) 218 100,0) 264 (100,0) 114 (100,0) Renda (n - %) Até 500,00 reais 501,00 a 1.000,00 reais 1.001,00 a 2.000,00 reais 2.001,00 a 4.000,00 reais ≥4.001,00 reais <150 117 (77,4) 136 (81,9) 172 (69,6) 121 (75,1) 47 (71,2) 0,06 ≥150 34 (22,5) 30 (18,0) 75 (30,3) 40 (24,8) 19 (28,7) Total (n = 791) 151 (100) 166 (100) 247 (100) 161 (100) 66 (100) Regiões (n - %) Rio Maina Santa Luzia Próspera Central Quarta Linha / Verdinho <150 150 (71,7) 107 (78,1) 123 (70,6) 206 (77,1) 25 (86,2) 0,187 ≥150 59 (28,2) 30 (21,9) 51 (29,3) 61 (22,8) 4 (13,7) Total (n = 816) 209 (100) 137 (100) 174 (100) 267 (100) 29 (100) Distânciaᶧ (n - %) Até 399 metros 400 a 799 metros 800 a 1199 metros 1200 a 1599 metros 1600 a 1999 metros ≥2000 metros <150 331 (74) 224 (77,2) 31 (70,4) 13 (86,7) 0 12 (63,1) 0,634 ≥150 116 (26,0) 66 (22,8) 13 (29,6) 2 (13,3) 1 (1) 7 (36,9) Total (n = 816) 447 (100) 290 (100) 44 (100) 15 (100) 1 (100) 19 (100) P – valor = nível de significância de P≤0.05. ᶧDistância dos EPA até as residências dos residentes. (^) Diferença significativa em nível de P≤0.05. Na Razão de Prevalência (RP) ajustada para a associação entre a distância, escolaridade (tempo de estudos), renda e regiões com o nível de atividade física semanal e categoria de referência, identificou-se nível de significância para os indivíduos que residem entre 1600 e 1999 metros até um EPA e que eles possuem mais chance (RP = 3,85) de serem fisicamente ativos do que aqueles que moram de 1200 a 1599 metros (RP = 0,51) e/ou entre 400 e 799 metros (RP = 0,87). Em relação à escolaridade, o tempo de estudo de 5 a 8 anos resultou em menor probabilidade (RP = 1,53) de não praticar atividade física em comparação ao tempo de 9 a 11 anos (RP = 2,21) e/ou com 12 anos ou mais de estudo, que demonstraram associação significativa (RP = 2,73). No que concerne à renda, residentes que possuem renda de R$ 1.001,00 (um mil e um) a 2.000,00 (dois mil) reais são mais propensos (RP = 1,37) a alcançar os níveis de atividade física em relação àqueles com renda de 2.001,00 (dois mil e um) a 4.000,00 (quatro mil) reais (RP = 1,05) e de 4.001,00 (quatro mil) reais (RP = 1,00) e 500,00 (quinhentos) reais e 1.000,00 (um mil) reais (RP = 0,93). A região da Próspera teve maior prevalência de residentes que alcançam os níveis de atividade física semanal (RP = 1,03) – Tabela 5. Tabela 5 Razão de Prevalência (RP) ajustada para a associação entre a distância, escolaridade (tempo de estudos), renda e regiões com o nível de atividade física (≥150 minutos/semana) em Criciúma, Santa Catarina, Brasil. Variáveis Atividade Física (≥150 minutos/semana) RP IC 95% P - valor Distânciaᶧ Até 399 metros* 1 - - 400 a 799 metros 0,87 (0,67 – 1,14) 0,329 800 a 1199 metros 1,13 (0,70 – 1,84) 0,598 1200 a 1599 metros 0,51 (0,13 – 1,88) 0,316 1600 a 1999 metros 3,85 (3,29 – 4,50) 0,000^ Metros ≥ 2000 metros 1,41 (0,77 – 2,61) 0,26 Escolaridade 0 a 4 anos* 1 - - 5 a 8 anos 1,53 (1,01 – 2,33) 0,043^ 9 a 11 anos 2,21 (1,50 – 3,24) 0,000^ 12 anos ou mais 2,73 (1,79 – 4,15) 0,000^ Renda Menos de 500,00 reais* 1 - - 500,00 a 1.000,00 reais 0,93 (0,60 – 1,44) 0,776 1.001,00 a 2.000,00 reais 1,37 (0,97 – 1,94) 0,07 2.001,00 a 4.000,00 reais 1,05 (0,71 – 1,55) 0,799 >4.000,00 reais 1 (0,62 – 1,64) 0,97 Regiões Rio Maina 1 - - Santa Luzia 0,77 (0,52 – 1,13) 0,194 Próspera 1,03 (0,75 – 1,42) 0,816 Central 0,8 (0,59 – 1,10) 0,179 Quarta Linha / Verdinho 0,48 (0,19 – 1,24) 0,134 RP = Razão de Prevalência. IC 95% = intervalos de confiança com 95% de precisão. P - valor = nível de significância de P≤0.05. (^) Diferença significativa em nível de P≤0.05. Análise ajustada pelo modelo de Poisson para variáveis distância, escolaridade e renda e atividade física. ᶧDistância dos EPA até as residências dos moradores. * Categoria de referência. DISCUSSÃO Esta pesquisa, que apresenta como diferencial o ineditismo em cidades de menor porte, identificou os EPAs e a escolaridade e renda de adultos, estabelecendo associação com o nível de atividade física. Outro ponto positivo foi o uso do método de sistema de informação geográfica utilizado para avaliar a distância dos EPAs até os domicílios dos residentes. Os resultados fornecem implicações importantes para que planejadores urbanos possam (re)projetar os espaços públicos como promotores da atividade física, a fim de combater a inatividade física e melhorar a qualidade de vida da população local. Os resultados do estudo mostram que, em relação ao nível de atividade física dos residentes, Criciúma apresenta uma situação muito preocupante sobre baixos índices de AF, nos quais 74,9% não alcançam os níveis mínimos recomendados de atividade física por semana. No contexto global, grande parte da população urbana é fisicamente inativa, nas Américas corresponde a aproximadamente 32% e no Brasil 44% (Brasil, 2019). Os residentes entrevistados no presente estudo usam a bicicleta para o deslocamento, porém em uma quantidade insignificante e por curto período, resultado que merece atenção, uma vez que transportes ativos como pedalar, correr e caminhar proporcionam o cumprimento da recomendação mínima de AF (Giles-Corti et al., 2010). O deslocamento ativo contribui para alcançar maiores índices de AF total (Lima et al., 2017). Contudo, no Brasil apenas 17% da população utilizam a bicicleta como alternativa de descolamento (Pesquisa CNI-Ibope, 2011). Em relação à distância dos domicílios até os espaços públicos, notamos distâncias menores que 999 metros (92,8%) e que a distância é um fator independente para a prática ou não de AF. Entretanto, aqueles que residem em distância de 1600 a 1999 metros de um EPA demonstram ser mais fisicamente ativos (RP = 3,85). Uma hipótese para este achado é o fato de Criciúma possuir três grandes parques em boas condições de uso (dado não analisado). Outro estudo aponta que a distância por si só não é suficiente para alcançar a prática recomendada de AF (Akpınar, 2019). As evidências não são conclusivas quanto à relação de que moradores que residem em curtas distâncias até os espaços públicos são fisicamente ativos nesses locais (Zhang et al., 2019). Todavia, tem se discutido que uma distância curta até os ambientes públicos aumenta a chance de uso desses espaços e, consequentemente, os níveis de AF (Salvo et al., 2017). Para além da distância, outros fatores podem influenciar o uso dos espaços públicos, como as suas características, tanto em qualidade como quantidade (Kajosaari e Laatikainen, 2020). Dados do Vigitel apontam que 15% dos brasileiros são mais propensos a praticar AF quando percebem a disponibilidade de EPA em determinada região (Soares et al., 2020). Quando avaliada a escolaridade, houve associação significativa entre anos de estudos de 9 a 11 anos (RP = 2,21) e mais de 12 anos de estudos (RP = 2,73) com o nível de atividade física, ou seja, indivíduos com mais anos de estudos são mais fisicamente ativos do que aqueles com menos tempo. Questiona-se essa associação devido ao acesso à informação, favorecendo maior conhecimento sobre os benefícios da prática de AF, e pelos estratos sociais maiores, que optam em frequentar locais privados (dados não analisados). O menor nível de escolaridade tem relação positiva com a menor probabilidade de alcançar a recomendação de AF (Garrido-Méndez et al., 2020). Uma pesquisa realizada na Argentina com 2.177 indivíduos observou associação entre escolaridade e atividade física ocupacional, na qual indivíduos com mais anos de estudos eram mais fisicamente ativos nos períodos de lazer, enquanto indivíduos com tempo inferior de estudos tiveram maiores níveis de AF durante o trabalho (Tarducci et al., 2016). Os dados mostram que a inatividade física é mais prevalente entre os indivíduos com menor grau de escolaridade (Garrido-Méndez et al., 2020). Em relação à renda dos residentes com o nível de atividade física, identificamos que grande parte referiu renda de R$ 1.001,00 a 2.000,00 reais (31,2%), e que a renda não é um fator limitante ou que lhes favoreça serem fisicamente ativos. Todavia, residentes com renda de R$ 1.001,00 (um mil e um) a 2.000,00 (dois mil) reais demonstraram maior razão de chance de alcançar os níveis de AF (RP = 1,37). Apesar de este resultado não demonstrar associação significativa, a desigualdade de renda tem sido apontada como um fator que eleva o índice da inatividade física (Atkinson et al., 2016; Pabayo et al., 2018). Nos Estados Unidos, a população com renda baixa apresentou menor probabilidade de alcançar a recomendação de AF do que aqueles com renda superior (Kakinami et al., 2018). No Brasil, a renda inferior é uma barreira para a prática de AF (IBGE, 2014). Além disso, em regiões com renda baixa, a disponibilidade de EPA é menor e a qualidade tende a ser ruim (Sousa-Mast et al., 2017). As regiões do presente estudo não apresentaram associação positiva com o nível de atividade física semanal. A distribuição e a disponibilidade de espaços públicos contribuem para o uso dos espaços e consequentemente no aumento da atividade física dos residentes. Sendo assim, o planejamento urbano deve ser pensado independente da condição socioeconômica de determinada região (Chang e Liao, 2011). Consideramos limitações do estudo a falta de informação sobre o uso e frequência dos EPAs dos residentes e não avaliar a relação entre o índice de qualidade dos espaços com o nível de AF. Por fim, a natureza transversal da pesquisa limita nossa capacidade de identificar a relação entre causa-efeito. CONCLUSÕES Há alta prevalência de inatividade física em Criciúma. As variáveis de renda, regiões geográficas e a distância até o EPA não foram associadas ao nível de atividade física. Maior escolaridade teve relação com maior prevalência de atividade física no lazer. Os espaços públicos abertos são locais oportunos para os momentos de lazer, convívio social e, sobretudo, para adesão às práticas de AF. Portanto, cabe aos formuladores de políticas públicas e à gestão local proporem medidas adequadas e efetivas, que contemplem o desenvolvimento de uma cidade saudável e sustentável, comprometida com deslocamentos, espaços e pessoas ativas, seguindo em direção a melhorias na saúde pública. FINANCIAMENTO O presente trabalho não conta financiamento específico para esta pesquisa. REFERÊNCIAS Akpınar A Green Exercise: how are characteristics of urban green spaces associated with adolescents’ physical activity and health? Int J Environ Res Public Health 2019 16 21 4281 http://dx.doi.org/10.3390/ijerph16214281 31689997. Akpınar A. Green Exercise: how are characteristics of urban green spaces associated with adolescents’ physical activity and health? Int J Environ Res Public Health. 2019;16(21):4281. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph16214281. PMid:31689997. Atkinson K Lowe S Moore S Human development, occupational structure and physical inactivity among 47 low and middle income countries Prev Med Rep 2016 3 40 45 http://dx.doi.org/10.1016/j.pmedr.2015.11.009 26844185. Atkinson K, Lowe S, Moore S. Human development, occupational structure and physical inactivity among 47 low and middle income countries. Prev Med Rep. 2016;3:40-5. http://dx.doi.org/10.1016/j.pmedr.2015.11.009. PMid:26844185. Brasil Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico Internet Brasília Ministério da Saúde 2020 citado 2021 Jan 24 Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/vigitel-brasil-2019-vigilancia-fatores-risco-pdf Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2020 [citado 2021 Jan 24]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/vigitel-brasil-2019-vigilancia-fatores-risco-pdf Brasil Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico Internet] Brasília Ministério da Saúde 2019 citado 2020 Nov 15 Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2019_vigilancia_fatores_risco.pdf Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 [citado 2020 Nov 15]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2019_vigilancia_fatores_risco.pdf Chang HS Liao CH Exploring an integrated method for measuring the relative spatial equity in public facilities in the context of urban parks Cities 2011 28 5 361 371 http://dx.doi.org/10.1016/j.cities.2011.04.002 Chang HS, Liao CH. Exploring an integrated method for measuring the relative spatial equity in public facilities in the context of urban parks. Cities. 2011;28(5):361-71. http://dx.doi.org/10.1016/j.cities.2011.04.002. Garrido-Méndez Á Matus-Castillo C Poblete-Valderrama F Flores-Rivera C Petermann-Rocha F Rodríguez-Rodríguez F et al Nivel educativo y su asociación con niveles de actividad física en Chile Rev Med Chil 2020 148 3 295 303 http://dx.doi.org/10.4067/S0034-98872020000300295 32730373. Garrido-Méndez Á, Matus-Castillo C, Poblete-Valderrama F, Flores-Rivera C, Petermann-Rocha F, Rodríguez-Rodríguez F, et al. Nivel educativo y su asociación con niveles de actividad física en Chile. Rev Med Chil. 2020;148(3):295-303. http://dx.doi.org/10.4067/S0034-98872020000300295. PMid:32730373. Giles-Corti CB Foster S Shilton T Falconer R The co-benefits for health of investing in active transportation N S W Public Health Bull 2010 21 5-6 122 127 http://dx.doi.org/10.1071/NB10027 20637168. Giles-Corti CB, Foster S, Shilton T, Falconer R. The co-benefits for health of investing in active transportation. N S W Public Health Bull. 2010;21(5-6):122-7. http://dx.doi.org/10.1071/NB10027. PMid:20637168. Hino AAF Rech CR Gonçalves PB Reis RS Acessibilidade a espaços públicos de lazer e atividade física em adultos de Curitiba, Paraná, Brasil Cad Saude Publica 2019 35 12 e00020719 http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00020719 31800780. Hino AAF, Rech CR, Gonçalves PB, Reis RS. Acessibilidade a espaços públicos de lazer e atividade física em adultos de Curitiba, Paraná, Brasil. Cad Saude Publica. 2019;35(12):e00020719. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00020719. PMid:31800780. Hino AAF Reis RS Avaliação de Estruturas para Atividade Física: protocolo de utilização e definições operacionais. Internet GPAQ 2011 citado 2021 Jan 28 Disponível em: https://gpaq.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Avalia%C3%A7%C3%A3o-de-Estruturas-para-Atividade-F%C3%ADsica-v1.2.pdf Hino AAF, Reis RS. Avaliação de Estruturas para Atividade Física: protocolo de utilização e definições operacionais. [Internet]. GPAQ; 2011 [citado 2021 Jan 28]. Disponível em: https://gpaq.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Avalia%C3%A7%C3%A3o-de-Estruturas-para-Atividade-F%C3%ADsica-v1.2.pdf IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Internet Censo Demográfico 2010: características da população e dos domicílios Rio de Janeiro IBGE 2011 citado 2021 Fev 2 Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas_populacao_domicilios.pdf IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [Internet]. Censo Demográfico 2010: características da população e dos domicílios. Rio de Janeiro: IBGE; 2011 [citado 2021 Fev 2]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas_populacao_domicilios.pdf IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Internet Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas Rio de Janeiro IBGE 2014 citado 2021 Fev 28 Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv91110.pdf IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [Internet]. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Rio de Janeiro: IBGE; 2014 [citado 2021 Fev 28]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv91110.pdf. Kaczynski AT Koohsari MJ Stanis SAW Bergstrom R Sugiyama T Association of street connectivity and road traffic speed with park usage and park-based physical activity Am J Health Promot 2014 28 3 197 203 http://dx.doi.org/10.4278/ajhp.120711-QUAN-339 23875985. Kaczynski AT, Koohsari MJ, Stanis SAW, Bergstrom R, Sugiyama T. Association of street connectivity and road traffic speed with park usage and park-based physical activity. Am J Health Promot. 2014;28(3):197-203. http://dx.doi.org/10.4278/ajhp.120711-QUAN-339. PMid:23875985. Kajosaari A Laatikainen TE Adults’ leisure-time physical activity and the neighborhood built environment: a contextual perspective Int J Health Geogr 2020 19 1 35 http://dx.doi.org/10.1186/s12942-020-00227-z 32917218. Kajosaari A, Laatikainen TE. Adults’ leisure-time physical activity and the neighborhood built environment: a contextual perspective. Int J Health Geogr. 2020;19(1):35. http://dx.doi.org/10.1186/s12942-020-00227-z. PMid:32917218. Kakinami L Wissa R Khan R Paradis G Barnett TA Gauvin L The association between income and leisure-time physical activity is moderated by utilitarian lifestyles: A nationally representative US population (NHANES 1999–2014) Prev Med 2018 113 147 152 http://dx.doi.org/10.1016/j.ypmed.2018.05.013 29753806. Kakinami L, Wissa R, Khan R, Paradis G, Barnett TA, Gauvin L. The association between income and leisure-time physical activity is moderated by utilitarian lifestyles: A nationally representative US population (NHANES 1999–2014). Prev Med. 2018;113:147-52. http://dx.doi.org/10.1016/j.ypmed.2018.05.013. PMid:29753806. Kretschmer AC Dumith SC Prática de atividade física no lazer e ambiente percebido: um estudo de base populacional com adultos e idosos do Sul do Brasil Rev Bras Epidemiol 2020 23 e200043 http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720200043 32428192. Kretschmer AC, Dumith SC. Prática de atividade física no lazer e ambiente percebido: um estudo de base populacional com adultos e idosos do Sul do Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2020;23:e200043. http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720200043. PMid:32428192. Lima DF Lima LA Hoffmann BH Strey RE Anguera MG A prática de atividade física mediada pelo meio geográfico: a distância entre as moradias e as instalações Cad. Educ. Fis. Esp. 2020 18 1 83 88 http://dx.doi.org/10.36453/2318-5104.2020.v18.n1.p83 Lima DF, Lima LA, Hoffmann BH, Strey RE, Anguera MG. A prática de atividade física mediada pelo meio geográfico: a distância entre as moradias e as instalações. Cad. Educ. Fis. Esp. 2020;18(1):83-8. http://dx.doi.org/10.36453/2318-5104.2020.v18.n1.p83. Lima JS Ferrari GLDM Ferrari TK Araujo TL Matsudo VKR Mudanças no deslocamento para o trabalho e na atividade física da população de três municípios da região de São Paulo nos anos de 2000 e 2010 Rev Bras Epidemiol 2017 20 2 274 285 http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700020008 28832850. Lima JS, Ferrari GLDM, Ferrari TK, Araujo TL, Matsudo VKR. Mudanças no deslocamento para o trabalho e na atividade física da população de três municípios da região de São Paulo nos anos de 2000 e 2010. Rev Bras Epidemiol. 2017;20(2):274-85. http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700020008. PMid:28832850. Ng SW Popkin BM Time use and physical activity: a shift away from movement across the globe Obes Rev 2012 13 8 659 680 http://dx.doi.org/10.1111/j.1467-789X.2011.00982.x 22694051. Ng SW, Popkin BM. Time use and physical activity: a shift away from movement across the globe. Obes Rev. 2012;13(8):659-80. http://dx.doi.org/10.1111/j.1467-789X.2011.00982.x. PMid:22694051. Pabayo R Fuller D Lee EY Horino M Kawachi I State-level income inequality and meeting physical activity guidelines; differential associations among US men and women J Public Health. 2018 40 2 229 236 http://dx.doi.org/10.1093/pubmed/fdx082 28985354. Pabayo R, Fuller D, Lee EY, Horino M, Kawachi I. State-level income inequality and meeting physical activity guidelines; differential associations among US men and women. J Public Health. 2018;40(2):229-36. http://dx.doi.org/10.1093/pubmed/fdx082. PMid:28985354. Pesquisa CNI-Ibope Retratos da sociedade brasileira: locomoção urbana Internet Brasília CNI 2011 citado 2021 Fev 5 Disponível em: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2012/07/09/78/20120828020523780956i.pdf Pesquisa CNI-Ibope. Retratos da sociedade brasileira: locomoção urbana [Internet]. Brasília: CNI; 2011 [citado 2021 Fev 5]. Disponível em: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2012/07/09/78/20120828020523780956i.pdf Puciato D Mynarski W Rozpara M Nawrocka A Physical activity of Katowice urban area inhabitants with regard to selected physical traits and social factors Rocz Panstw Zakl Hig 2018 69 3 273 280 30141579. Puciato D, Mynarski W, Rozpara M, Nawrocka A. Physical activity of Katowice urban area inhabitants with regard to selected physical traits and social factors. Rocz Panstw Zakl Hig. 2018;69(3):273-80. PMid:30141579. Sallis JF Cerin E Conway TL et al Physical activity in relation to urban environments in 14 cities worldwide: a cross-sectional study Lancet 2016 387 10034 2207 2217 http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(15)01284-2 27045735. Sallis JF, Cerin E, Conway TL, et al. Physical activity in relation to urban environments in 14 cities worldwide: a cross-sectional study. Lancet. 2016;387(10034):2207-17. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(15)01284-2. PMid:27045735. Salvo D Sarmiento OL Reis RS et al Where Latin Americans are physically active, and why does it matter? Findings from the IPEN-adult study in Bogota, Colombia; Cuernavaca, Mexico; and Curitiba, Brazil Prev Med 2017 103S S27 33 http://dx.doi.org/10.1016/j.ypmed.2016.09.007 27609744. Salvo D, Sarmiento OL, Reis RS, et al. Where Latin Americans are physically active, and why does it matter? Findings from the IPEN-adult study in Bogota, Colombia; Cuernavaca, Mexico; and Curitiba, Brazil. Prev Med. 2017;103S:S27-33. http://dx.doi.org/10.1016/j.ypmed.2016.09.007. PMid:27609744. Sá-Silva SP Yokoo EM Salles-Costa R Fatores demográficos e hábitos de vida relacionados com a inatividade física de lazer entre gêneros Rev Nutr 2013 26 6 633 645 http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732013000600003 Sá-Silva SP, Yokoo EM, Salles-Costa R. Fatores demográficos e hábitos de vida relacionados com a inatividade física de lazer entre gêneros. Rev Nutr. 2013;26(6):633-45. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732013000600003. Soares MM Maia EG Claro RM Availability of public open space and the practice of leisure-time physical activity among the Brazilian adult population Int J Public Health 2020 65 8 1467 1476 http://dx.doi.org/10.1007/s00038-020-01476-2 32918552. Soares MM, Maia EG, Claro RM. Availability of public open space and the practice of leisure-time physical activity among the Brazilian adult population. Int J Public Health. 2020;65(8):1467-76. http://dx.doi.org/10.1007/s00038-020-01476-2. PMid:32918552. Sousa-Mast FR Reis AC Vieira MC Sperandei S Gurgel LA Pühse U Does being an Olympic city help improve recreational resources? Examining the quality of physical activity resources in a low-income neighborhood of Rio de Janeiro Int J Public Health 2017 62 2 263 268 http://dx.doi.org/10.1007/s00038-016-0827-7 27167062. Sousa-Mast FR, Reis AC, Vieira MC, Sperandei S, Gurgel LA, Pühse U. Does being an Olympic city help improve recreational resources? Examining the quality of physical activity resources in a low-income neighborhood of Rio de Janeiro. Int J Public Health. 2017;62(2):263-8. http://dx.doi.org/10.1007/s00038-016-0827-7. PMid:27167062. Tarducci G Barengo N Morea G Gárgano S Gandini A Paganini A et al Relación entre el nivel de escolaridad y el patrón de actividad física en Balcarce, Argentina Hacia la Promoción de la Salud. 2016 21 2 89 98 Tarducci G, Barengo N, Morea G, Gárgano S, Gandini A, Paganini A, et al. Relación entre el nivel de escolaridad y el patrón de actividad física en Balcarce, Argentina. Hacia la Promoción de la Salud. 2016;21(2):89-98. WHO: World Health Organization Internet Physical activity WHO 2020 citado 2021 Mar 12 Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/physical-activity WHO: World Health Organization [Internet]. Physical activity. WHO; 2020 [citado 2021 Mar 12]. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/physical-activity Zhang R Wulff H Duan Y Wagner P Associations between the physical environment and park-based physical activity: a systematic review J Sport Health Sci 2019 8 5 412 421 http://dx.doi.org/10.1016/j.jshs.2018.11.002 31534816. Zhang R, Wulff H, Duan Y, Wagner P. Associations between the physical environment and park-based physical activity: a systematic review. J Sport Health Sci. 2019;8(5):412-21. http://dx.doi.org/10.1016/j.jshs.2018.11.002. PMid:31534816.
location_on
Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) Rua Benjamin Constant, 1286, Bairro Aparecida, CEP: 38400-678 - Uberlândia - MG - Brazil
E-mail: rbceonline@gmail.com
rss_feed Stay informed of issues for this journal through your RSS reader
Accessibility / Report Error