RESUMO
Ao tomar como ponto de partida a experiência dos artistas da diáspora indiana na Inglaterra, este artigo propõe repensar o papel e o significado do termo híbrido no campo da dança e na criação contemporânea. Aplicado sem distinção a todo tipo de criação artística de caráter multicultural, esse termo veicula uma pluralidade de sentidos, às vezes, contraditórios. O recurso a noções da biologia contemporânea fornecerá as ferramentas necessárias a uma análise dos processos híbridos de criação, permitindo uma leitura diversificada de experiências muitas vezes percebidas como homogêneas.
Palavras-chave:
Dança Contemporânea; Dança do Sul da Ásia; Criações Híbridas; Diáspora Indiana; Morfogênese