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EXPLORANDO A DIFERENÇA CULTURAL ATRAVÉS DA TRADUÇÃO DE LITERATURA INFANTIL1 1 O artigo, originalmente intitulado “Exploring Cultural Difference Through Translating Children’s Literature”, foi publicado por Meta: journal des traducteurs / Meta: Translators’ Journal, Montréal, vol. 48, n. 1-2, 2003, p. 322-327.

Resumo

Este artigo, de natureza descritiva, apresenta um projeto alunoprofessor em que os participantes traduziram um conto infantil do alemão para o inglês a fim de explorar o caráter cultural da linguagem e a natureza hermenêutica da tradução. Ao refletir sobre os problemas que envolvem a tradução de literatura infantil e ao simular a situação de um tradutor profissional, os participantes do projeto aprofundaram sua visão sobre os mecanismos da linguagem e as complexidades associadas ao trabalho de tradução.

Palavras-chave
Diferenças culturais; Tradução Alemão-Inglês; Conto; Projeto aluno-professor

Résumé

L’article, de nature descriptive, traite d’un projet de traduction fait en commun avec des étudiants américains. Le projet avait pour but d’explorer l’enchâssement culturel de la langue et la nature hermeneutique de la traduction. En refléchissant aux problèmes de la traduction liés à la litterature enfantine et en imitant la situation d’un traducteur professionnel, les participants ont mieux compris le fonctionnement de la langue et les complexités associées à la traduction.

Mots-clés
Cultural differences; German to English translation; Short story; Student-faculty project

Abstract

This article is descriptive in nature, presenting a studentfaculty project in which participants translated a short children’s story from German into English in order to explore the cultural embeddedness of language and the hermeneutic nature of translation. By reflecting on issues surrounding the translation of children’s literature and by imitating the situation of a professional translator, project participants gained insight into the workings of language and the complexities associated with translation.

Keywords
Cultural differences; German to English translation; Short story; Student-faculty project

O Projeto

Há alguns anos atrás, recebi fundos ligados a técnicas de ensino inovadoras com o objetivo de desenvolver um projeto de pesquisa independente, de caráter aluno-professor, voltado para graduandos do terceiro ano (nível intermediário) do curso de Alemão em uma universidade americana. O projeto consistia de quatro estudantes americanos e eu, e nos reuníamos uma vez por semana para traduzir alguma história infantil simples do alemão para o inglês, língua nativa dos estudantes. A ideia era produzir uma tradução de qualidade profissional, publicável, de um texto sem tradução disponível, simulando assim o trabalho de um tradutor profissional.

Obviamente, nosso tipo de tradução era muito distante do tradicionalmente praticado em aulas de língua estrangeira. Nosso foco não estava nos mecanismos linguísticos, isto é, não buscávamos traduzir frases a fim de entender seu sentido ou reconhecer construções gramaticais em particular. Compreender a forma e o conteúdo das histórias infantis alemãs era, de fato, um trabalho simples, graças à simplicidade lexical e gramatical dos textos escolhidos. Compreender o texto era apenas a pré-condição do trabalho a seguir, que consistia em como melhor captar o sentido e sabor do texto e em estabelecer o contexto cultural no qual ele tinha sido originalmente situado, replicando isso de alguma maneira na língua alvo. A experiência do aprendizado se voltou para um entendimento mais profundo dos modos como a linguagem conceptualiza o mundo e as dificuldades que encontramos em reconceptualizá-lo quando o transportamos para uma língua e cultura diferentes.

Por causa da limitada habilidade linguística dos estudantes que deveriam assumir o papel de tradutores profissionais com um certo nível de conforto, os textos a serem traduzidos precisavam ser muito simples linguisticamente. A literatura infantil se tornou uma escolha natural por sua relativa simplicidade linguística. Seu vocabulário limitado, sua sintaxe relativamente simples, seu uso liberal de ilustrações e o fato de que o conteúdo normalmente permanece próximo das experiências quotidianas das crianças fizeram dela mais acessível aos alunos do que a ficção e a nãoficção escritas para adultos. Porém, há outros benefícios na escolha da literatura infantil. O enredo envolvente, a tendência de representar o pensamento abstrato ou analítico através de imagens concretas e a tendência de se expressar concretamente no lugar de usar noções inferidas auxiliam o leitor desacostumado àquela cultura. Ademais, a missão da literatura infantil, que visa socializar jovens leitores com os padrões de pensamento, códigos, normas, valores e hábitos de uma cultura específica tornaram-na ideal para um projeto intercultural como o nosso. O papel que assumimos de tradutores nos forçou a detectar e expor as restrições culturais impostas à literatura infantil de ambas as culturas linguísticas e, por fim, ampliou nossa consciência do fato de que tendíamos a impor um segundo filtro cultural na história que traduziríamos.

Os horizontes cognitivos e experienciais do leitor real e – consequentemente – implícito na literatura infantil são, em geral, mais limítrofes que os de um leitor adulto, especialmente de um leitor adulto erudito. Quanto a isso, um estudante que se encontra no processo de aprender uma língua estrangeira e sua cultura possui muito em comum com o leitor infantil. Mas a analogia não é de nenhuma forma perfeita; existe uma assimetria entre a mentalidade sobretudo adulta do estudante e a assumida ausência dessa mentalidade no leitor implícito. Além disso, o estudante estrangeiro carece do conhecimento íntimo do mundo físico, social e moral representado por e presente na língua estrangeira. Essa assimetria pode ser superada pelo processo de análise, interpretação e recodificação dos conteúdos, imagens e ideias da história. A própria literatura infantil já se modificou, tornando a leitura de histórias infantis contemporâneas uma proposição mais atraente para estudantes. Mais do que nunca, livros infantis se dirigem a uma audiência dupla de crianças e adultos, o que, por outro lado, traz um desafio duplo para o tradutor, o qual agora deve também se dirigir a ambas as audiências na língua alvo.

Os estudantes que não possuem a visão bicultural requerida a um bom tradutor podem estar cegos a alguns dos desafios que o texto estrangeiro representa. No entanto, o esforço deliberado que acompanha a atividade de tradução, especificamente o de entender a história dentro de seu próprio contexto a fim de realizá-la de modo comparável no novo contexto da língua alvo, neutraliza um pouco dessa cegueira. Meu papel como líder do projeto e informante dos sistemas de valores e realidades sociais da Alemanha do tempo em que a história foi escrita restaurou um pouco da visão bicultural necessária. Ao serem forçados a comparar, tomar decisões e resolver as disparidades existentes, os estudantes participantes se tornaram leitores críticos. Junto com a compreensão das diferenças culturais que eles puderam captar do texto, veio também uma percepção crescente de seus próprios pontos de vista pessoais e culturais.

Além do meu desejo de sensibilizar estudantes americanos (os quais normalmente têm pouca ou nenhuma experiência com culturas estrangeiras) ao papel da linguagem no processo de construção do sentido, o projeto também foi construído de modo a tornar a aprendizagem mais imediatamente rica e envolvente. O dever de traduzir um texto “autêntico” para uma possível publicação deu aos estudantes um incentivo para se sobressaírem, e o processo manual de tradução lhes proveu um meio para um aprendizado experiencial.

O Processo

Começamos o projeto com algumas deliberações preparatórias, tais como tentar definir o lugar da criança e da literatura infantil dentro do contexto social e nos perguntar o que seria necessário para uma tradução de qualidade profissional de um conto infantil. Discutimos questões plenas de valores, como: O que é a infância? O que é um bom livro infantil? O que é uma boa tradução? Qual é a função do tradutor? Qual é o público pretendido e implícito de nossa tradução? O que pode afetar as escolhas do tradutor, do revisor e da editora? Seguiu-se então um período de leitura fortuita das e sobre as literaturas infantis alemã e americana, e de teorias de tradução (de acordo com os recursos na universidade e bibliotecas locais: incluímos Eugene Nida, Peter Newmark, Zohar Shavit, Göte Klingberg) que nos ajudaram a estabelecer uma hipótese funcional de tradução.

A missão do projeto, aprofundar a compreensão intercultural, foi modificada pelo nosso viés de tradução. Fomos inicialmente inspirados pela afirmação de Mildred L. Batchelder em 1972, reimpressa em uma publicação local de literatura infantil chamada The Children’s Book Bag [A Mochila de Livros das Crianças]: “As crianças de um país que vêm a conhecer os livros e histórias de muitos países deram um passo rumo ao entendimento internacional” (THE CHILDREN’S, 1990THE CHILDREN’S Book Bag. Watertown: Foundation for Children’s Books, Winter, 1990., p. 1). Entretanto, uma vez que confrontamos traduções reais e trabalhos de tradução, logo percebemos que aquela afirmação servia como bom grito de guerra para ativistas como Mildred Batchelder ou Jella Lepman, mas deveria ser lida com muita cautela. A afirmação não considera os efeitos do inevitável processo de triagem que um texto infantil sofre ao passar pelas mãos de tradutores, editores, do mercado editorial, mediadores e do leitor, o que pode deslocar ou mesmo anular qualquer influência intercultural.

Tornamo-nos conscientes dos efeitos que a imposição de vários processos de triagem poderia ter sobre um texto ao examinar excertos das edições americanas e britânicas do romance de Christine Nöstlinger, Konrad oder das Kind aus der Konservenbüchse (1975) [publicado em inglês como Conrad: The factory-made boy e em português como Konrad – O menino da lata], ambas baseadas na tradução de Anthea Bell. As diferenças eram gritantes. Os primeiros capítulos da premiada edição americana de Batchelder foram seriamente encurtados (o primeiro capítulo foi reduzido a um terço do original) e, em geral, simplificados para enfatizar as sequências de ação na história. A mensagem antiautoritária e feminista de Nöstlinger foi atenuada um pouco na versão britânica e bastante na americana. As ilustrações alemãs que foram mantidas na edição britânica haviam sido substituídas por ilustrações americanas feitas domesticamente, situando as crianças de Viena em um cenário genericamente americano.

O fundo teórico e os exemplos ilustrativos nos prepararam para abordar nossa própria tradução com maior circunspecção e com determinação para ir contra a tendência de americanizar que parecia prevalente nas traduções americanas dos anos 1970 e 1980. O fato de que apenas 1.2% de todos os livros produzidos nos Estados Unidos em 1995 eram traduções (TOMLINSON, 1998TOMLINSON, C. M. Children’s Books from Other Countries. Lanham, MD, London: Scarecrow Press, 1998., p. 14), comparados a cerca de 80% na Finlândia durante a mesma década, como observou Riita Oittinen (2000, p. XIII)OITTINEN, R. Translating for Children. New York, London: Garland, 2000., produz um público leitor nos Estados Unidos que tem pouco conhecimento de e pouca tolerância para o estrangeirismo. Muitos dos livros que são traduzidos nos Estados Unidos passaram por uma seleção rígida, baseada em projeções de sua potencial adoção por consumidores e de seu sucesso financeiro. Isso resulta em uma seleção “natural” de livros que são adaptáveis à cultura alvo.

Um conto de cinco páginas de Susanne Kilian, “Jürgen Körner, 8 Jahre, 2. Schuljahr”, publicado em 1971 na antologia de literatura infantil Geh, spiel mit dem Riesen, serviu como texto principal para o projeto. Essa história curta e simples provou-se satisfatória de um ponto de vista sociocultural. Escrita em uma prosa minimalista, bem concisa, a narrativa em primeira pessoa dá aos leitores vislumbres da vida de um menino de oito anos em estado de negligência. Conta-nos sobre sua vida quotidiana em casa e na escola, presa em uma teia de abusos recebidos e cometidos. A maioria das frases são orações principais, as mais longas combinações sintáticas consistem de uma combinação simples entre uma oração principal e uma subordinada, e o vocabulário consiste naquele de uma criança de oito anos não muito articulada (na terminologia da aquisição de uma segunda língua, a linguagem se encontra entre o intermediário-baixo e o intermediário-médio).

Uma vez que lemos e discutimos a história para ter uma impressão e comparar entre si nossas respostas a ela, discutimos o conceito de infância subjacente à história, sua posição ideológica e mensagem. Impressões sobre o conceito de infância do autor variaram assim como as impressões sobre as atitudes do tradutor em relação ao público implícito. Qual de nossas preferências pessoais deveria prevalecer? Estávamos igualmente divididos sobre o que fazer com a ideologia esquerdista em um texto que tem pouca ressonância na cultura alvo. Deveríamos mantê-la? A adaptação é uma necessidade, uma autopreservação ou autocensura?

Repletos de questões não resolvidas, nós abordamos a tarefa de traduzir sentença por sentença. Cada um de nós traduziu uma passagem do texto designada individualmente e, durante os encontros, comparamos e discutimos nossos resultados. Durante as sessões de discussão, os estudantes tiveram ampla oportunidade para expor suas ideias novamente. Questões estilísticas, assim como semânticas e ideológicas logo estavam no centro de (por vezes) calorosos debates sobre as versões na língua alvo. Apesar da simplicidade linguística e das limitações de conteúdo, a história continha uma incrível quantidade de informações culturalmente específicas. Encontrar o registro, o tom e o ritmo corretos não era tão simples quanto parecia a princípio. Talvez o maior desafio foi posto por palavras e conceitos especificamente culturais. Como traduzir nomes pessoais e geográficos, itens alimentícios, jogos e tradições que não existem na língua alvo? Como converter palavras como “pausenbrot”, a qual não é o mesmo que o “lunch pail” do inglês, já que o almoço escolar não existe na Alemanha? “Schulranzen” era igualmente intraduzível como mochila. Esta transmite a mensagem de que as crianças alemãs carregam as bolsas escolares nas costas, mas não transmite a esperada limpeza, organização e supervisão em casa dos deveres escolares, sobre cujos aspectos a história se sustenta. Nós mantivemos “mochila” e tentamos enfatizar de outras formas a organização com que os papéis e lápis eram guardados. Como explicar a importância da tradição pré-natalina do “Adventskranz” alemão para leitores americanos, uma vez que a compreensão integral da história depende disso? Um esclarecimento em nota de rodapé parecia desajeitado, mas acredito que optamos por ele. Em geral, nossos pontos de vista conflitantes foram resolvidos com transigência em relação à tradução e resultou em um texto mais ou menos consistente. No entanto, emergiu com clareza a qualidade subjetiva e culturalmente determinada da tradução, que era afinal a experiência de aprendizagem buscada.

A maioria de nossas discussões nos levaram de volta às questões fundamentais que os tradutores têm posto há séculos. Como alguém traduz um conjunto diferente de normas e valores, um corpo não familiar de referências e conotações, além de expressões e conceitos culturalmente específicos enquanto os torna confortáveis ao leitor sem perder a significância cultural deles? Essas discussões que atingem o seio da tradução também nos levaram bem longe através da história, política e vida quotidiana das duas áreas culturais.

O Resultado

No fim, não publicamos nossa tradução, embora fosse esse um dos propósitos do projeto. Mas era, afinal, não o produto (ainda que fosse um importante ímpeto para o projeto), mas o processo o que contava, e foi o processo que gerou a experiência de aprendizagem. Pôr a tradução na internet e incentivar outros a melhorá-la teria sido uma ótima ideia, uma que eu gostaria de perseguir no futuro. Ainda assim, o projeto deu origem a artigos de pesquisa, os quais foram apresentados pelos estudantes em uma conferência nacional para graduandos pesquisadores no semestre seguinte.

O foco nesses artigos foi uma tentativa de achar uma resposta para as questões que debatêramos e decidíramos em nossa tradução. Em grande medida, os estudantes optaram por ir contra uma adaptação para a cultura alvo que facilitasse a leitura do texto e preferiram manter intacta muito da alteridade da cultura estrangeira em sua tradução. Seus esforços para moldar suas traduções, de modo que as crianças americanas pudessem ter uma visão mais ampla ao experimentar a diferença e assim obter um mínimo de conhecimento intercultural, foi claramente uma decisão política da parte deles em um tempo em que o multiculturalismo e a globalização emergente se tornaram termos familiares. Isso destacou o fato de que a tradução estará sempre sujeita às pressões políticas, morais, sociais, econômicas, culturais, religiosas, ideológicas, psicológicas e outras que devem ser reconhecidas. Por causa da missão de educar, percebida na literatura infantil, os jovens estudantes sentiram-se inclinados a se esgueirar para o papel de educadores tanto quanto o de tradutores, papel que é familiar a muitos tradutores, revisores e editores de literatura infantil. Essa mesma atitude tem – pelo menos nos Estados Unidos – produzido traduções excessivamente aculturadas de histórias infantis, as quais são muito menos repreensíveis e mais padronizadas que os textos originais.

Alguns resultados do projeto eram esperados, enquanto outros se adicionaram como bônus. Nem é preciso ressaltar como o projeto melhorou a habilidade linguística dos estudantes. Trabalhar de perto e criativamente com a linguagem melhorou seus domínios de gramática e de vocabulário, também sua sensibilidade ao registro e estilo. Tornar o papel do tradutor algo visível também aprofundou seu amor pela linguagem e seu respeito pelo ofício do tradutor. Ao fim do projeto, a apreciação dos estudantes pela complexidade da tradução tinha crescido exponencialmente. O trabalho em equipe de uma tradução conjunta converteu a competitividade em cooperação. Os estudantes se tornaram especialistas ao embarcar em uma tradução profissional do alemão simples para o inglês, e eles podiam se orgulhar (e, de fato, se orgulharam) do trabalho feito. Afinal, há uma maneira melhor de aprender que não seja aprender pela experiência?

Nota

  • 1
    O artigo, originalmente intitulado “Exploring Cultural Difference Through Translating Children’s Literature”, foi publicado por Meta: journal des traducteurs / Meta: Translators’ Journal, Montréal, vol. 48, n. 1-2, 2003, p. 322-327.

ANEXO

ARTIGO ORIGINALMENTE PUBLICADO EM: Meta: journal des traducteurs / Meta: Translators’ Journal, Montréal, vol. 48, n. 1-2, 2003, p. 322-327.

Les Presses de l’Université de Montréal

ISSN: 0026-0452 (imprimé); 1492-1421 (numérique).

http://id.erudit.org/iderudit/006978ar

Referências

  • KILIAN, S. “Jürgen Körner, 8 Jahre, 2. Schuljahr”. In: GELBERG, Hans-Joachim (Org.). Geh, spiel mit dem Riesen Weinheim und Basel: Beltz & Gelberg, 1971. p. 277-282.
  • KLINGBERG, G. Children’s Fiction in the Hands of the Translators Lund: CWK Gleerup, 1986.
  • NEWMARK, P. Approaches to Translation New York, et al.: Prentice Hall, 1988.
  • NÖSTLINGER, C. Conrad Illustr. Frantz Wittkamp, Übers. Anthea Bell. London: Andersen Press, 1976.
  • NÖSTLINGER, C. Konrad oder Das Kind aus der Konservenbüchse Hamburg: Oetinger, 1975.
  • NÖSTLINGER, C. Konrad Illustr. Carol Nicklaus. Übers. Anthea Bell. New York, London: Franklin Watts, 1977.
  • OITTINEN, R. Translating for Children New York, London: Garland, 2000.
  • O’SULLIVAN, E. “Kinderliterarische Übersetzen”. Fundevogel, n. 93/94, Dezember/Januar 1991/92, p. 4-9, 1992.
  • SHAVIT, Z. “Translation of Children’s Literature”. In: ______. Poetics of Children’s Literature Athens and London: The University of Georgia Press, 1986. p. 111-130.
  • THE CHILDREN’S Book Bag. Watertown: Foundation for Children’s Books, Winter, 1990.
  • TOMLINSON, C. M. Children’s Books from Other Countries Lanham, MD, London: Scarecrow Press, 1998.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Apr 2016

Histórico

  • Recebido
    18 Jul 2015
  • Aceito
    19 Out 2015
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