| Autor/ Ano |
Periódico |
País de origem |
Objetivos |
Resultados |
Desenho do estudo |
Tamanho da amostra |
| Perme, et al., 2014 ( 16 ) |
Methodist DeBakey Cardiovascular Journal |
EUA* |
Descrever uma ferramenta que avalia a mobilidade na UTI † e a confiabilidade, e abordar a aplicação clínica. |
- O Perme Score ‡ é um instrumento de avaliação da mobilidade funcional em pacientes internados em UTI † , com alta confiabilidade e validade. A pontuação varia de 0 a 32 pontos, sendo que quanto maior a pontuação, maior a mobilidade e menor a necessidade de assistência. |
Estudo metodológico |
35 |
| - Concordância Kappa entre avaliadores: 94,29% (68,57%-100%). Os valores Kappa foram: item 2 (estado mental: paciente consegue seguir 2 entre 3 comandos), sem concordância (κ= 0); item 1(estado de alerta no contato inicial), concordância razoável (κ= 0,21-0,40); itens 5, 10, 12 e 13, concordância moderada (κ= 0,41-0,60); itens 4, 7, 9 e 11, concordância substancial (κ= 0,61-0,80); e itens 3, 6, 8, 14 e 15, alta concordância (κ= 0,81-1,00). |
| Nawa, et al., 2014 ( 17 ) |
Journal of Critical Care
|
EUA* |
Determinar a confiabilidade entre avaliadores do Perme Score ‡ em pacientes internados em UTI † Cardiovascular. |
Os 15 itens do escore foram analisados isoladamente. A confiabilidade interavaliadores foi de: 1,0 para os itens 2, 3, 5, 6, 7, 8, 13 e 15; 0,82 para o item 1; 0,80 para o item 4; 0,60 para o item 9; 0,72 para os itens 10 e 11; 0,78 para o item 12; e 0,90 para o item 14. O coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,98 (IC95% 0,97-0,99). |
Estudo metodológico |
20 |
| Kawaguchi, et al., 2016 ( 7 ) |
Jornal Brasileiro de Pneumologia |
Brasil |
Realizar tradução, adaptação e validação transcultural do Perme Score ‡ e IMS § para o português do Brasil. |
Os instrumentos apresentaram excelente concordância interobservadores (κ> 0,90) e confiabilidade (α> 0,90) em todos os domínios. Houve forte correlação positiva entre os dois instrumentos (r= 0,941; p < 0,001). |
Estudo metodológico |
103 |
| Yang, et al., 2017 ( 21 ) |
American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine
|
EUA* |
Identificar o Perme Score ‡ dos pacientes na alta da UTI † e o destino final da alta. |
A mediana do Perme Score ‡ para os pacientes de alta para casa foi de 29; homecare , 12; hospital de reabilitação, 26; centro de enfermagem especializado, 13; e óbito, 7. Escores mais elevados do Perme Score ‡ se associaram à alta para casa ( p < 0,05). |
Estudo longitudinal prospectivo |
157 |
| Nydahl, et al., 2018 ( 18 ) |
European Journal of Physiotherapy
|
Alemanha |
Traduzir o Perme Score ‡ para o idioma alemão e investigar a confiabilidade interavaliadores entre fisioterapeutas e enfermeiros. |
A confiabilidade entre avaliadores (enfermeiros e fisioterapeutas) foi quase perfeita: 0,96 (IC95%: 0,93-0,97). Dois itens foram avaliados com índice de confiabilidade menor que 0,8: capacidade de seguir comandos (0,73, IC95%: 0,55-0,89) e dor (0,46, IC95%: 0,09-0,68). O tempo de preenchimento da escala foi de aproximadamente 30 segundos. Primeiro estudo que compara a aplicação entre diferentes profissionais. |
Estudo metodológico |
58 |
| Wilches Luna, et al., 2018 ( 19 ) |
Colombia M é dica |
Colômbia |
Realizar tradução, adaptação cultural e confiabilidade interavaliadores das versões em espanhol do Perme Score ‡ e IMS § em pacientes de UTI † . |
A confiabilidade interavaliadores da IMS § ficou entre 0,97 e 1,0, e para o Perme Score ‡ entre 0,99 e 1,0 nos dois momentos das medidas, até 24 horas da admissão e alta da UTI † . |
Estudo metodológico |
150 |
| Moecke & Biscaro, 2019 ( 22 ) |
Fisioterapia Brasil |
Brasil |
Analisar o estado funcional de pacientes internados em UTI † e associar com os desfechos funcionais e clínicos e força muscular. |
- Perme Score ‡: 8,18±3,99 ao despertar da sedação e 13,68±6 na alta da UTI † ; |
Estudo longitudinal prospectivo |
40 |
| - O estado funcional e a fragilidade se associam a desfechos clínicos (alta/transferência e óbito) ( p = 0,022 e p = 0,019); |
| - A MRC || se associou à pontuação do Perme Score ‡ ao despertar ( p < 0,001) e alta da UTI † ( p = 0,002); |
| - Maiores pontuações do Perme Score ‡ se associam à MRC || > 48. |
| Pereira, et al., 2019 ( 36 ) |
Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
Brasil |
Avaliar o poder preditivo do Perme Score ‡ para complicações no pós-operatório de transplante hepático. |
- Perme Score ‡ na admissão (5,5) e alta (23,6) da UTI † , na enfermaria 28,2±5, e na alta hospitalar 31,7±0,7; |
Estudo observacional prospectivo |
30 |
| - Ao comparar a avaliação inicial na enfermaria e na alta hospitalar, houve melhora do estado funcional, Perme Score ‡ 28,2 ± 5 a 31,7 ± 0,7, p < 0,001; |
| - O tempo de VM ¶ se associou ao Perme Score ‡ na alta da UTI † (r = -0,374; p = 0,042). Quanto maior o tempo de VM ¶ , menor o Perme Score ‡ na alta da UTI † ; |
| - O número de tratamentos fisioterapêuticos se associou inversamente ao Perme Score ‡ na UI ** (r = -0,578; p = 0,001). |
| Ozcan, et al., 2020 ( 31 ) |
Disability and Rehabilitation
|
Turquia |
Traduzir e adaptar transculturalmente o instrumento FSS-ICU †† para o turco e avaliar as propriedades psicométricas. |
- A consistência interna foi alta (Cronbach’s α=0,949). A confiabilidade inter e intraavaliadores foi excelente (α= 0,955-0,996); |
Estudo metodológico |
50 |
| - O escore FSS-ICU †† apresentou correlações moderadas a altas com outras medidas funcionais, como: Perme Score ‡ (Spearman’s r= 0,92), atividades de vida diária de Katz (r= 0,80) e força de preensão manual (r= 0,76–0,77). |
| Cavalli, et al., 2020 ( 40 ) |
Middle East Journal of Rehabilitation and Health Studies
|
Brasil |
Analisar os desfechos de alta ou óbito de pacientes internados em UTI † considerando idade, sexo, gravidade, internação, comorbidades, tempo de permanência na UTI † e no hospital. |
- A média de idade foi de 54,91±19,7 anos, 62,5% do sexo masculino, com predomínio de afeções neurológicas (34%), em VM ¶ (63,9%), com permanência na UTI † de 5,76 dias, e Perme Score ‡ inicial de 4,48 ± 7,17. A pontuação inicial do Perme Score ‡ em casos de óbito foi menor (0,57±1,98) quando comparada à alta hospitalar (7,27±8,16), p < 0,0001. Além disso, os valores de uso de drogas vasoativas e sedativas foram maiores em casos de óbito, p ≤ 0,0001; |
Estudo transversal |
288 |
| - Houve diferença significativa do Perme Score ‡ inicial quanto ao tipo de internação: pacientes clínicos 4,15±7,30 e cirúrgicos 5,44±6,75, p < 0,01. |
| Ceron, et al., 2020 ( 38 ) |
Respiratory Care
|
Brasil |
Avaliar as alterações no desempenho da mobilidade com o uso de válvulas fonadoras em indivíduos traqueostomizados. |
- O Perme Score ‡ aumentou de 11,3 (IQR ‡‡ 10,1-12,0) para 18,2 (IQR ‡‡ 16,2-20,1) imediatamente após o início do uso da válvula fonadora, p < 0,01. |
Estudo de coorte prospectivo |
18 |
| - Ao avaliar as categorias do Perme Score ‡ , observaram-se mudanças nas pontuações da “categoria de transferência” (“sentar para ficar de pé”, “equilíbrio estático em pé uma vez estabelecida a posição em pé” e “transferência da cama para a cadeira ou da cadeira para a cama”); |
| - O uso de válvulas fonadoras em traqueostomizados melhorou a mobilidade. |
| Gatty, et al., 2020 ( 26 ) |
Physiotherapy Theory and Practice
|
Índia |
Estudar a eficácia de um protocolo de mobilização precoce no estado de mobilidade de pacientes em UTI † . |
- Perme Score ‡ no primeiro dia de UTI † , mediana (IQR ‡‡ ): grupo intervenção 6 (2,2-8) e grupo controle 6 (3-7); no primeiro dia de reabilitação, (IQR ‡‡ ): grupo intervenção 7 (5-9) e grupo controle 5 (3-8); e no último dia de reabilitação, (IQR ‡‡ ): grupo intervenção 18 (11-24,7) e grupo controle 7 (5-11); |
Ensaio clínico não randomizado |
63 |
| - A diferença na pontuação do Perme Score ‡ entre o primeiro e último dia de reabilitação foi de 9 (3,2-17) no grupo intervenção e 2 (0-5) no grupo controle, p ≤ 0,001; |
| - Houve um aumento significativo da mediana do Perme Score ‡ desde o primeiro dia de internação em UTI † até o último dia de reabilitação, sendo 12,5 (6,2-7,7) no grupo intervenção e 2 (0-6) no grupo controle, p < 0,001; |
| - O Perme Score ‡ foi comparado entre o primeiro dia de UTI † e o primeiro dia de reabilitação, e não se observou diferença no grupo intervenção ( p = 0,069) e no grupo controle ( p = 0,124). |
| Lima, et al., 2020 ( 23 ) |
Fisioterapia em Movimento |
Brasil |
Determinar a relação entre a mobilidade funcional e os desfechos clínicos de pacientes internados em UTI † . |
- Os desfechos clínicos (óbito/alta) se associaram aos domínios do Perme Score ‡: estado mental ( p = 0,040), barreiras à mobilidade ( p = 0,016), força ( p = 0,01) e mobilidade no leito ( p = 0,024). A pontuação total do Perme Score ‡ foi 0 (0-10) no desfecho óbito e 10 (0-23) para alta, ( p = 0,002); |
Estudo longitudinal prospectivo |
33 |
| - O uso da VM ¶ esteve associado a baixas pontuações na escala, 2,40 ± 4,19, enquanto a ausência de seu uso a mais altas, 12,85±6,61, p = 0,000; |
| - Houve correlação positiva (R= 0,745) entre Perme Score ‡ e nível de sedação, e foi encontrada correlação inversa entre APACHE §§ e Perme Score ‡ (R= -0,526), e APACHE §§ e dias de VM ¶ (R= -0,602). |
| Perme, et al., 2020 ( 41 ) |
Journal of Acute Care Physical Therapy
|
EUA* |
Avaliar a associação entre os instrumentos Perme Score ‡ , MRC-SS |||| e desfecho clínico de pacientes internados em UTI † . |
- A média do Perme Score † foi de 23,56 (±7,09); |
Estudo longitudinal prospectivo |
250 |
| - O Perme Score † por destino de alta foi: domicílio 26,05±5,42, instituições de cuidado prolongado 18,65±8,43, serviços de enfermagem especializados 17,38±7,72, reabilitação 20,3±7,48, e outros 18±5,8; |
| - O Perme Score ‡ dos pacientes com alta foi diferente dos que receberam alta para reabilitação ( p < 0,001), serviço de enfermagem especializado ( p < 0,001), cuidados agudos de longo prazo ( p < 0,001), e cuidados paliativos/ hospice ou faleceram ( p < 0,001); |
| - Há correlação moderada entre o MRC-SS |||| e o Perme Score ‡ (r= 0,66; p < 0,001); |
| - Os pacientes na UTI † com maior pontuação Perme Score ‡ ou MRC-SS |||| no momento da avaliação do fisioterapeuta receberam alta para casa, enquanto aqueles com pontuações mais baixas necessitaram de cuidados pós-agudos; |
| - O Perme Score ‡ ou MRC-SS |||| mais elevado indicou maior probabilidade de alta para casa. |
| Pinto, et al., 2020 ( 29 ) |
Critical Reviews™ in Physical and Rehabilitation Medicine
|
Índia |
Identificar PBM ¶¶ e avaliar a mudança na mobilidade durante permanência na UTI † em pacientes com intoxicação por organofosforados. |
- O Perme Score ‡ (2,50–6,0; p ≤0,01) melhorou nos subcomponentes mobilidade no leito (1,83±0,35 para 7,23±3,84), transferências (0,37±0,02 para 4,78±3,84) e marcha (1,83±0,35 para 5,23±1,27) do dia 2 ao dia 10 de internação hospitalar; |
Estudo transversal |
37 |
| - O tubo endotraqueal e a infusão contínua de medicamentos foram identificados como as PBM ¶¶ (66,6%) pelo Perme Score ‡ . |
| Wilches Luna, et al., 2021 ( 42 ) |
Physiotherapy Research International
|
Colômbia |
Determinar a AMD *** e a responsividade do Perme Score ‡ em adultos internados em UTI † . |
- O valor da AMD *** para o Perme Score ‡ foi de 1,36, demonstrando que os adultos internados em UTI † que tiveram diferença entre a primeira e a segunda superior a 1,36 pontos apresentaram diferença mínima detectável; |
Estudo longitudinal prospectivo |
142 |
| - A AMD *** ocorreu em 80% dos pacientes; |
| - Houve diferença significativa no tempo de VM ¶ (0,011) e no tempo de permanência na UTI † ( p < 0,04). |
| Cordeiro, et al., 2021 ( 37 ) |
Journal of Clinical and Translational Research
|
Brasil |
Avaliar a associação entre deambulação precoce e funcionalidade em pacientes submetidos à cirurgia de troca valvar cardíaca. |
- O grupo que caminhava teve um decréscimo de 11±2 no Perme Score ‡ , enquanto o grupo que não caminhava, um decréscimo de 13±2, p =0,34. |
Estudo de coorte prospectivo |
170 |
| Da Rosa, et al., 2021 ( 27 ) |
NeuroRehabilitation
|
Brasil |
Verificar a associação entre treinamento aeróbico de ciclismo e força muscular de membros inferiores, velocidade de marcha, equilíbrio, mobilidade e funcionalidade de indivíduos com AVE ††† . |
- Intervenção: treinamento aeróbico de ciclismo; |
Ensaio clínico randomizado |
20 |
| - Na análise da força muscular de membros inferiores houve melhora intergrupos entre pré e pós-intervenção. Houve melhora significativa em todos os grupos musculares, incluído o lado parético e não parético, apenas no GI ‡‡‡ ; |
| - No TC10m §§§ e na EEB |||||| houve diferença intragrupo no GI ‡‡‡ , p <0,001, e diferença intergrupo com melhor resultado para o GI ‡‡‡ , p < 0,001. Observou-se que o GI ‡‡‡ apresentou melhora no equilíbrio (pré 0±0, pós 28,9±7,45) e na velocidade da marcha (pré 0±0, pós 0,67±0,78); |
| - Em relação ao Perme Score ‡ , houve diferença entre os resultados do GI ‡‡‡ (pré 14,3±3,10 e pós 27,3±2,91, p < 0,001) e do GC **** (pré 9,40±2,31 e pós 12,30±3,40, p < 0,001). |
| - Houve maior mobilidade em indivíduos após AVE ††† agudo submetidos ao cicloergômetro. |
| Luna, Perme e Gastaldi, 2021 ( 30 ) |
Canadian Journal of Respiratory Therapy
|
Colômbia |
Identificar as PBM ¶¶ precoces em adultos através do Perme Score ‡ e associação com os dias em VM ¶ e o tempo de permanência na UTI † . |
- Houve correlações inversas entre o total de dias em VM ¶ e o escore total de PBM ¶¶ na admissão (r= -0,773; p < 0,05) e na alta (r = -0,559; p < 0,05) da UTI † , assim como entre o tempo de internação na UTI † e o escore total de PBM ¶¶ na admissão (r = -0,420; p < 0,05) e na alta (r= 0,283; p < 0,05) da UTI † ; |
Estudo observacional prospectivo |
142 |
| - Houve correlação entre a pontuação total do item barreiras e a pontuação total do Perme Score ‡ (r= -0,91; p < 0,01). |
| Özsoy, et al., 2021 ( 32 ) |
Turkish Journal of Medical Sciences
|
Turquia |
Realizar a tradução e a adaptação cultural da IMS § para o turco e pesquisar as propriedades psicométricas. |
- A confiabilidade inter e intraavaliadores da IMS § foi excelente, índice de Kappa de 0,87 (0,80-0,93) e 0,92 (0,87-0,96); |
Estudo metodológico |
70 |
| - Há correlações significativas da escala IMS § com a FSS-ICU †† , Perme Score ‡ , Katz, FPM †††† direita e esquerda (rs≥ 0,60; p < 0,05); |
| - Ambiente de UTI † , média de idade 69,65±10,73, 60% do sexo masculino, diagnóstico principal na admissão foi síndrome coronariana aguda 54,3%, Perme Score ‡ 21,32±5,09. |
| Souza, et al., 2021 ( 28 ) |
Revista Pesquisa em Fisioterapia |
Brasil |
Avaliar a oferta energética e proteica de pacientes críticos submetidos à fisioterapia convencional associada ao cicloergômetro ativo (GI ‡‡‡ ) ou à fisioterapia convencional (GC **** ) e correlacionar com MRC || , dados antropométricos e Perme Score ‡ . |
- O nível de adequação calórica e proteica nos dois grupos foi de 73,9% e 69,5%, respectivamente. No GC **** , a adequação calórica foi de 66,6% e de proteínas de 58,3%, enquanto no GI ‡‡‡ a adequação foi de 81,8% tanto calórica quanto proteica; |
Estudo de intervenção |
23 |
| - Houve redução significativa da circunferência da panturrilha no 9º dia em relação à inicial, p = 0,001. Não houve diferença no GC **** e no GI ‡‡‡ , p= 0,053; |
| - Houve redução significativa da circunferência do braço no 9º dia em relação à inicial nos dois grupos (GC **** p = 0,038 e GI ‡‡‡ p = 0,041); |
| - Houve correlação moderada e inversa entre o débito energético e o Perme Score ‡ final no GC **** (r= 0,59; p = 0,03). |
| Timenetsky, et al., 2021 ( 34 ) |
PLoS One
|
Brasil |
Descrever o nível de mobilidade de pacientes com COVID-19 internados na UTI † e abordar fatores associados ao nível de mobilidade no momento da alta da UTI † . |
- O Perme Score ‡ melhorou ao comparar a alta 20,0 (7-28) à admissão 7,0 (0-16) em UTI † , p < 0,001; |
Estudo de coorte retrospectivo |
136 |
| - Houve melhora de mobilidade durante a internação na UTI † em 64,7% dos pacientes, e a mediana do Perme Score ‡ foi de 1,5 (0,6-3,4); |
| - O grupo melhorado teve menor duração de VM ¶: 10 (5-14) vs. 15 (8-24) dias, p = 0,021; menor tempo de internação: 25 (12-37) vs. 30 (11-48) dias, p< 0,001; e menor mortalidade em UTI † e hospitalar; |
| - Os preditores independentes para mobilidade foram menor idade, menor Índice de Comorbidade de Charlson, e não ter recebido terapia renal substitutiva. |
| Reis, et al., 2021 ( 33 ) |
Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
Brasil |
Traduzir e adaptar transculturalmente para o português do Brasil o Early Rehabilitation Index e verificar as propriedades psicométricas da ferramenta (ERBI ‡‡‡‡ ) na alta da UTI † . |
- O ERBI ‡‡‡‡ teve confiabilidade adequada, com coeficiente alfa de Cronbach de 0,65; |
Estudo metodológico |
122 |
| - A confiabilidade entre avaliadores foi excelente, com coeficiente de 0,94 (IC95% 0,92-0,96); |
| - Observou-se a validade do ERBI ‡‡‡‡ por meio das correlações fortes e significativas com o escore total do Perme Score ‡ (rô= 0,72); |
| - Características da UTI †: Perme Score ‡ 25,5 (15-30), média de idade de 56 anos (46,8-66), sexo masculino 51%, motivo de internação (23% sepse, 19% pós operatório eletivo, 14% distúrbio cardiovascular), 68% VM ¶ , tempo de VM ¶ de 5 (3-8) dias, e alta hospitalar 88%. |
| Nawa, et al., 2022 ( 20 ) |
Colombia M é dica |
Brasil |
Avaliar a influência do Perme Score ‡ no tempo de permanência em UTI † no pós-operatório de cirurgia cardíaca e investigar a associação das variáveis pré-operatórias com a mobilidade pós cirúrgica. |
- O Perme Score ‡ nos dias 2 e 3 foi associado ao tempo de permanência na UTI †: (β= -0,76; IC95% -1,19 a -0,33, p = 0,001) e (β= -2,67; IC95% -3,38 a -1,95, p < 0,001), respectivamente. |
Estudo longitudinal prospectivo |
44 |
| - Aumento de 4,6 pontos no Perme Score ‡ reduziu em um dia o tempo de internação na UTI † , independente do procedimento cirúrgico; |
| - A função pulmonar pré-operatória foi um dos principais preditores independentes do estado de mobilidade nos primeiros três dias de internação na UTI † , assim como a fração de ejeção do ventrículo esquerdo e do tempo de circulação extracorpórea no dia 1 ( p = 0,006), idade e fração de ejeção do ventrículo esquerdo no dia 2 ( p = 0,002), e Pressão Expiratória Máxima no dia 3 ( p < 0,001). |
| Nawa, et al., 2022 ( 35 ) |
PLoS One
|
EUA* |
Abordar variações nas características clínicas, uso de VM ¶ , e fatores de risco associados ao nível de mobilidade durante a permanência na UTI † de pacientes gravemente enfermos com COVID-19. |
- A taxa geral de pacientes fora do leito foi de 63,3%, e capazes de caminhar 30 metros de 20,5% na alta da UTI † ; |
Estudo de coorte retrospectivo |
949 |
| - A porcentagem de pacientes que conseguiram sair do leito durante a internação na UTI † foi menor nos pacientes em VM ¶| (36,4% vs. 72%, p < 0,001), nos mais idosos (51,2% vs. 64,1%, p < 0,001) e em pacientes frágeis (41,2% vs. 56,5% em pré-frágeis vs. 65,7% em não frágeis; p < 0,001); |
| - Após ajuste para fatores de confusão, os preditores independentes de melhora do nível de mobilidade foram fragilidade (OR 0,52; IC95%: 0,29-0,94; p = 0,03) e maior Perme Score ‡ na admissão (OR 0,35; IC95% 0,28-0,43, p < 0,001). |
| Yen, et al., 2022 ( 39 ) |
NeuroRehabilitation
|
Taiwan |
Investigar os efeitos da mobilização precoce progressiva na mobilidade funcional e na taxa de mobilidade fora do leito alcançada por pacientes com traumatismo crânio encefálico moderado a grave. |
- Na alta da UTI † , os pacientes do GI ‡‡‡ (mobilização precoce progressiva) estavam no Nível 1 (9,5%), Nível 2 (33,3%) e Nível 3 (52,4%), enquanto os pacientes do GC **** permaneceram no Nível 0 na Escala Modificada de Mobilidade na UTI † ; |
Estudo de intervenção |
86 |
| - Perme Score ‡ inicial no GC **** 3,23±2,03 vs. 2,83±2,26 no GI ‡‡‡ ; |
| - O GI ‡‡‡ teve um aumento significativo no Perme Score ‡ total no momento de alta da UTI † (GI ‡‡‡ 6,62±4,33 vs. GC **** 3,64±1,66, p = 0,001, η2p= 0,995); |
| - Na alta da UTI † , apenas o subescore do nível de assistência necessária para a mobilidade do Perme Score ‡ apresentava diferença (GC **** 3,64±1,66 vs. GI ‡‡‡ 6,62±4,33, p = 0,001). |
| Nascimento, et al., 2023 ( 24 ) |
Canadian Journal of Respiratory Therapy
|
Brasil |
Avaliar a mobilidade de pacientes com COVID-19 através do Perme Score ‡ fora do ambiente de UTI † e correlacionar o valor do escore com o tempo de internação. |
- Aumento médio de 7,3 pontos (IC95% 5,7-8,8, p < 0,001) entre os momentos de admissão na UI ** e a alta hospitalar; |
Estudo de coorte retrospectivo |
69 |
| - Valores médios do Perme Score ‡ na admissão na UI ** foi de 17,5 (15,8-19,3) e na alta hospitalar de 24,8 (23,3-26,3); |
| - Não houve associação entre os valores do Perme Score ‡ e o tempo de internação (0,929 IC95%; 0,861-1,002, p = 0,058); |
| - Observou-se que 17,9% dos pacientes obtiveram pontuação máxima no Perme Score ‡ , dos quais apenas um (1,4%) paciente teve pontuação máxima na entrada e na saída. |
| Rittel, et al., 2023 ( 43 ) |
Dimensions of Critical Care Nursing
|
EUA* |
Avaliar a mobilidade e o autocuidado entre idosos internados em UTI † e identificar entraves para a intervenção precoce. |
- Perme Score ‡ inicial (IQR ‡‡ 25-75) 23 (11,5-28) e final (IQR ‡‡ 25-75) 27 (16-31); |
Estudo de coorte retrospectivo |
43 |
| - Do total de pacientes, 76% apresentaram melhora do Perme Score ‡ ; |
| - Dos pacientes com melhora do Perme Score ‡ , a mediana foi (IQR ‡‡ 25-75) 9,4 (3,1-15,6); |
| - As razões para não mobilização foram: falta de pessoal ou de tempo suficiente 17%, incapacidade mental de seguir instruções 8%, estar sob sedação ativa 6%, ser hemodinamicamente instável 3%, e transição para cuidados de conforto/ hospice 3%. |
| Tavares, et al., 2023 ( 25 ) |
Heart & Lung - The Journal of Cardiopulmonary and Acute Care
|
Brasil |
Avaliar força, mobilidade e fraqueza adquirida em UTI † entre indivíduos com e sem COVID-19 e determinar o ponto de corte do Perme Score ‡ para ICUAW §§§§ . |
- Perme Score ‡ na alta UTI † , Grupo COVID-19 18,1 (15,5-20,7) vs. Grupo não COVID-19 18,3 (15-21,5), p = 0,20; |
Estudo transversal |
48 |
| - Perme Score ‡ na alta hospitalar Grupo COVID-19 27,2 (24,6-29,9) vs. Grupo não COVID-19 27,6 (24,4-30.8), p = 0,65; |
| - O aumento de uma unidade no Perme Score ‡ reduziu o tempo de internação em 1,04 dias em outras patologias e 8,30 dias para COVID-19; |
| - O ponto de corte com maior sensibilidade (0,82) e especificidade (0,70) para detecção da ICUAW §§§§ no Perme Score ‡ foi de 18 pontos. |